sexta-feira, 24 de junho de 2022

O mal da pandemia serviu de lição?

Ninguém nunca tinha imaginado que ficaríamos dois anos de isolamento social e cheios de restrições devido à pandemia causada pela COVID 19. Muitos imaginaram que, após esse tempo tenebroso, a humanidade se tornaria mais humilde, fraterna e pacífica. E o que se vê hoje? Nenhuma mudança de vida. Primeiramente, vale relembrar que o mundo todo passou pela mesma aflição: doença contagiosa, perdas humanas e financeiras, atraso dos planejamentos profissionais e pessoais, medo da morte iminente e falta de expectativa para o futuro. Sem saber como lidar com o inesperado, os mais de 7,8 bilhões de humanos ficaram à mercê de uma doença mortífera e à espera de uma vacina. Em seguida, constata-se que, após a epidemia abrandar, (afinal ela ainda não foi totalmente erradicada), a esperança de ter uma sociedade diferente ficou frustrada, uma vez que tudo continua como antes ou pior. Quem tinha uma vocação para os sentimentos fraternos, continuou ou atenuou essa qualidade. No entanto quem já tinha como estilo de vida o egoísmo, a ganância e a falta de compaixão, continuou do mesmo jeito, não mudou nada, mesmo tendo perdas irreparáveis de conhecidos, amigos e familiares. Infelizmente, esse mal que a Covid provocou não foi capaz de sensibilizar a humanidade. Boa parte continua vivendo como se nada tivesse acontecido. Quantos cidadãos levam suas vidas de modo que aparentam que fingem que está tudo bem ou que não percebem a realidade triste que se apresenta todos os dias. Vale refletir essa situação e cada um fazer uma autoavaliação sobre sua própria ação diária pós-pandemia: “tornei-me uma pessoa melhor? Percebi que não tenho domínio sobre minha vida e a dos outros? Notei que nada vai bem se o próximo está sofrendo? Constatei que cada vez que a humanidade se perde, eu me perco também? Portanto, é importante que cada ser pense nessa situação e perceba que ninguém é uma ilha e que todos precisamos um do outro. É fundamental que cada cidadão saiba se colocar na pele do outro, que se compadeça com o sofrimento alheio e que, sobretudo, tenha tirado uma lição dessa terrível pandemia. Se essa doença devastadora não foi capaz de mudar um coração endurecido, nada mais poderá fazer isso.

sexta-feira, 17 de junho de 2022

Só poesia Papai Noel

  Fiquei esperando Papai Noel chegar 
na noite de Natal. 
Coloquei meu bilhete à vista
 para ele poder ler e ver 
o que eu pedia naquela noite especial.  


 Pendurei minha meia, 
deixei tudo arrumadinho,
 pois sabia que o bom velhinho
 chegaria à noite da ceia.   

Mas não consegui esperá-lo, 
o sono foi mais forte. 
Quando acordei, 
ele já tinha passado 
e deixou um presente ao meu lado.   


Agora só me resta esperar 
o ano todo passar 
e fazer tudo novamente, 
para o Papai Noel 
aparecer na minha frente.  

 Biografia: o poema desta semana é de autoria da colunista Rosana Silva. Ela é escritora, professora, empreendedora cultural e acadêmica da Academia de Letras de Arcos. Ocupa a Cadeira Número 02, cuja Patrona é Lena Moreira.

Só poesia NATAL






 Há, no ar um clima de festa
 as casas se enfeitam
 a cidade se colore de luzes
 as vitrines se renovam 

 Nos rostos os sorrisos se abrem 
nos olhares há um brilho a mais
 os corações se abrem pra o amor entrar,
 é Natal 

 Presentes, pacotes, sacolas,
 de mãos em mãos são passadas 
ofertar o outro com amor 
é o espírito da partilha 

 Os sinos repicam alegres 
O Menino Deus vai chegar 
correm todos à capela 
pra O Menino reverenciar 

 Assim, a noite se alonga 
nas festas, comemorações e encontros,
 é Natal: a magia se espalhando no ar.


Biografia: Lin Quintino é escritora, Secretária Nacional da AJEB - Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil. MENINO de RUA Asfalto. Pés descalços, sorrateiros, deslizando no frio da calçada procuram abrigo, no canto se escondendo da chuva de verão, que é traiçoeira. Com molhados braços nus e pernas finas, a criança que nunca teve infância, vai esperando do sol o surgimento enquanto sonha com amanhãs que nunca chegam sem esquecer os ontens que perduram. O menino, adulto prematuro, contempla palavras de neon relampejando nos céus dos edifícios que o cercam, sem compreender aquilo que elas dizem. Olha, então, as vitrines reluzentes- adornos natalinos, brilhos, árvores, presentes, os símbolos de uma vida que não vive. Cecy Barbosa Campos é de Juiz de Fora, MG. Bacharel em Direito e licenciada em Letras com mestrado em Letras pela UFJF, de onde é professora aposentada. Publicou 17 livros solo, sendo um com transcrição em Braille e outro com áudio descrição. É Membro de várias academias de letras tanto no Brasil quanto no exterior. Cecy é Presidente da Academia Juiz - forana de Letras.

2022- Renovação da esperança








O Ano Novo começou e renova-se a esperança de um tempo melhor: na saúde, economia, educação e política. Mas para que isso se concretize, é necessário que mudanças seja feitas em todos os sentidos. 

 Em primeiro lugar, para conter o avanço da disseminação do vírus da Covid 19, Influenza e demais, é de suma importância que a população faça a parte que lhe cabe. Uma lição foi dada: manter distanciamento, usar máscara, lavar bem as mãos e ter boa higienização evitam a proliferação de doenças virais. Sendo assim, esses cuidados devem continuar. 

 Além disso, as vacinas salvam vidas e foram determinantes na diminuição de mortes por COVID. Isso é inegável. Consequentemente, a vida vai, aos poucos, voltando ao normal e a economia começa a apontar melhorias. Também 2022 é ano político e isso renova as chances de mudança.

 Foi possível ver quem é favor do povo ou contra; quem deu conta do recado e quem não deu. É hora de analisar todas as possibilidades e aproveitar esse período para fazer uma escolha sensata e a favor da vida e da diminuição da desigualdade social.

 Portanto, 2022 se inicia com esperança, mesmo tendo que manter todos os cuidados em relação aos vírus. Vejo bons augúrios se aproximando! Feliz 2022!

Mais chuvas





As chuvas das últimas semanas não deram trégua. Segundo os dados do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) indicam que “as chuvas deste último fim de semana, o total acumulado nos primeiros 10 dias de janeiro, ultrapassaram 400,0 mm em algumas localidades mineiras.” Como consequência, o Estado de Minas sofreu com inundações, enchentes, quedas de pontes, deslizamento de terra, interdição de inúmeras estradas. São milhares de famílias desalojadas ou desabrigadas. Muitos acidentes decorreram disso e vidas foram ceifadas. E a culpa é de quem? Da natureza? 

Não. Uma das principais causas desses desastres naturais é o crescimento desordenado das cidades. Sem planejamento, sem projeto de moradia, sem saneamento básico, ou seja, tudo se torna condições favoráveis para os acidentes. É perceptível que o homem quer ocupar um espaço que não lhe pertence. As nascentes estão morrendo, os rios estão perdendo seu terreno. Depois, quando vêm as chuvas, para onde correr? Falam que os rios invadiram a cidade, não seria o contrário? 

Enquanto o homem não respeitar a natureza, o próprio vai amargar com as consequências. E o que dizer sobre o terrível acidente em Capitólio, MG? Quem poderia imaginar que uma parte se despencaria se aquelas rochas estão lá há mais de um bilhão de anos? Ninguém. Mas a imprudência de turistas e a ganância de muitos aumentam a cegueira humana, tornando as pessoas cegas diante dos perigos iminentes. 

 Portanto é necessário que políticas públicas sejam elaboradas para garantir o crescimento ordenado das cidades, para que rios, nascentes e cachoeiras tenham seu espaço conservado. Para isso, as lideranças políticas, aliadas à sociedade civil, repensem sobre a importância do crescimento sustentável e da preservação ambiental, além de conscientização sobre os perigos de desastres ambientais. Assim, futuramente, poder-se-á usufruir um ambiente favorável e harmônico entre homem e natureza.

Só Poesia MENINO de RUA





Asfalto. Pés descalços, sorrateiros,
 deslizando no frio da calçada 
procuram abrigo, 
no canto se escondendo da chuva de verão, 
que é traiçoeira. 

 Com molhados braços nus e pernas finas, 
a criança que nunca teve infância,
 vai esperando do sol 
o surgimento enquanto sonha 
com amanhãs que nunca chegam 
sem esquecer os ontens que perduram. 

 O menino, adulto prematuro, 
contempla palavras de neon 
relampejando nos céus dos edifícios que o cercam, 
sem compreender aquilo que elas dizem. 

Olha, então, 
as vitrines reluzentes- adornos natalinos,
 brilhos, árvores, presentes, 
os símbolos de uma vida que não vive. 

 Biografia: Cecy Barbosa Campos é de Juiz de Fora, MG. Bacharel em Direito e licenciada em Letras com mestrado em Letras pela UFJF, de onde é professora aposentada. Publicou 17 livros solo, sendo um com transcrição em Braille e outro com áudio descrição. É Membro de várias academias de letras tanto no Brasil quanto no exterior. Cecy é Presidente da Academia Juiz - forana de Letras.

Só Poesia Identidades diversas




 Às vezes me pergunto: 
Quem sou eu? 
Sou um herói? 
Sou um jogador? 
Sou um guerreiro? 
Sou uma águia voando no céu? 

Em diversos momentos, 
 me sinto assim.   
Um astro de futebol, 
um destemido samurai. 
Um minúsculo bichinho
 com medo e vergonha. 

Às vezes, um gênio; 
outras vezes, um rei. 
Tenho várias identidades, 
criadas por minha imaginação.   

Não importa o que 
os outros pensam sobre mim, 
eu sou quem sou 
e nada mais importa, 
sou feliz como sou, 
e nada no mundo inteiro 
Vai mudar isso.     

Biografia Miguel Henrique Simões da Silva nasceu no dia 06/09/2010, em Arcos-MG, é filho de Marcela Simões e Mário Silva, tem uma irmãzinha que se chama Manuela Helena, a qual ama muito. É um filho maravilhoso, carinhoso, solidário e temente a Deus. Estuda na Escola Estadual Yolanda Jovino Vaz e, atualmente, está cursando o 7º ano, é inteligente, dedicado aos estudos. Sua maior paixão é jogar games, e sonha ser um gamer profissional. Tem poucos amigos e os consideram essenciais em sua vida. O futuro é incerto e a determinação é a chave de seu sucesso.

Só poesia Chuva




 A chuva fina molha a paisagem lá fora.
O dia está cinzento e longo... Um longo dia! 
Tem-se a vaga impressão de que o dia demora... 
E a chuva fina continua, fina e fria, 
Continua a cair pela tarde, lá fora. 


Da saleta fechada em que estamos os dois, 
Vê-se, pela vidraça, a paisagem cinzenta: 
A chuva fina continua, fina e lenta... 
E nós dois em silêncio, um silêncio que aumenta 
Se um de nós vai falar e recua depois.


 Dentro de nós existe uma tarde mais fria... 


 Ah! para que falar? Como é suave, brando, 
O tormento de adivinhar — quem o faria? 
— As palavras que estão dentro de nós chorando... 


 Somos como os rosais que, sob a chuva fria, 
Estão lá fora no jardim se desfolhando. 


 Chove dentro de nós... 


Chove melancolia. 


 In: COUTO, Ribeiro. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1960. p. Biografia: Quarto ocupante da cadeira 26 da Academia Brasileira de Letras, eleito em 1934, Ribeiro Couto (Rui Ribeiro Couto) era diplomata, poeta, contista, romancista, magistrado e jornalista. Nasceu em Santos, SP, em 12 de março de 1898, e faleceu em Paris, França, em 30 de maio de 1963. Seu primeiro livro, O jardim das confidências, ainda é simbolista, um momento precursor do Modernismo, a que Ribeiro Couto se ligou a partir de 1922, sem sacrifício, contudo, de seu feitio peculiar. Escreveu versos em francês no livro Le jour est long (O dia é longo), pelo qual conquistou, em 1958, em Paris, o prêmio internacional de poesia, outorgado anualmente a poetas estrangeiros cuja obra honra a França. Suas obras em prosa, romances, contos, crônicas também refletem a mesma atmosfera, ao retratar episódios simples, a gente humilde dos subúrbios e a vida anônima das pequenas ruas e casas pobres.

Só Poesia Sentado à beira do caminho

Ao longe, o poente, triste, 
despede-se do ofuscante dia
 tanta vida , tanto trabalho, 
construindo muitas histórias. 

 Sentadinho na soleira da porta, 
como espectador da vida, 
observo o ir e vir de homens e mulheres…
 E vejo o escorrer do tempo. 
 Este tempo 
que leva a juventude para o passado, 
não mais as alegrias sem compromisso 
 e traz rápido a maturidade. 

 O ontem, passos apressados, 
 buscava o amor de suas vidas; 
O agora, a certeza madura 
de que a família é a nossa realidade. 

 No alvorecer dos dias, 
os cabelos negros ao vento; 
no entardecer dos dias, 
tingem-se de branco 
as madeixas surradas. 
 Para nos contar histórias, 
acontecidas e vividas, 
com a certeza do implacável tempo, 
que caminha sempre sem volta. 
 E vale a pena sentar e assistir 
 o passar das horas, 
que nos mostra o desenrolar do tempo, 
compondo a história de todos nós! 
 23-02-22. 


 Biografia: Arilton Carlos Martins, nascido em Candeias-MG, em 05-11-1954. Casado com Sônia Aparecida da Silva Martins e seus filhos são Tarcila Silva Martins e João Henrique Silva Martins. Netos: João Victor Silva Martins Ribeiro Polcaro, Pedro Paulo Silva Martins Ribeiro Polcaro, Gabriel Ribeiro Polcaro Filho, Matheus Vilela Martins e Melina Vilela Martins. Sua nora é Lorena Azevedo Vilela Martins. Formado em Odontologia pela Puc Coração Eucarístico -BH MG, em 1978. Pós-aposentadoria, iniciou em pinturas em óleo sobre telas, com 3 exposições na Casa de Cultura de Arcos-MG. Foi Diretor da Casa de Cultura no período de agosto de 2014 a dezembro de 2016. Amante das letras, com textos frequentes nas redes sociais. Membro fundador da ALARC ( Academia de Letras de Arcos), ocupando a Cadeira Nº 07, cujo Patrono é Jarbas Ferreira Pires. 1º lugar de Poesia na categoria livre da ACADELP( Academia de Letras de Lagoa da Prata) em 2021.

O terror da guerra se repete





Em pleno século XXI, com tantas informações e exemplos históricos do que já deu errado, o mundo assiste abismado à guerra não provocada da Rússia à Ucrânia. É lastimável que ataques militares acontecem. O que se aprendeu com a II Guerra Mundial? No entanto, em meio ao caos, eis que o presidente ucraniano aponta como um grande líder. 

 De início, cabe relembrar que na noite do dia em 24 de fevereiro deste ano, começaram os primeiros movimentos da invasão da Ucrânia pela Rússia. Muitos ataques de mísseis e de tanques foram vistos, cercaram várias cidades, mataram civis. De longe se ouviam e se ouvem explosões, além de destruição de espaços públicos e privados na capital Kiev e em outras cidades. De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), o número de refugiados de guerra ultrapassa um milhão. Um corredor humanitário está sendo criado , além de estratégias para acolher esses cidadãos (ucranianos e pessoas de diversas nacionalidades que moravam na Ucrânia). 

 As causas da guerra são infundadas e a Rússia está isolada. Dos 193 países signatários da ONU, são 144 a favor da Ucrânia, alguns seguem neutros e poucos estão apoiando a Rússia. A maior parte dos brasileiros estão indignados com a postura do presidente do Brasil, já que este segue neutro, embora o Diplomata do país tem votado sempre a favor da Ucrânia. Em meio a esse drama, o Presidente Volodymyr Zelensky é um político novo no cenário eleitoral, mas tem demonstrado tamanha sabedoria na condução desse conflito armado. Zelensky é judeu, ator, roteirista, comediante e produtor/diretor cinematográfico ucraniano. Está presidente da Ucrânia desde 2019. 

Com a invasão em seu país, recebeu ajuda para fugir, mas rejeitou “a carona” e está defendendo a nação como pode. Nesse sentido, nasce um herói mundial que está lutando pela paz . Zelensky disse: “Se a Ucrânia deixasse de existir, a Letônia seria o próximo país a ser invadido, a Lituânia, a Moldávia, Geórgia, Polônia, chegaríamos até o muro de Berlim. O mundo precisa mostrar a sua força, sem lutas, sem combates, sem perder vidas, porque o poder vem da diplomacia.” Oremos pela paz! O terror da guerra não pode se repetir.

Dois anos de pandemia




Há exatamente dois anos, o Planeta se deparou com um vírus fatal, o coronavírus. Quem poderia imaginar que uma pandemia duraria tanto tempo? O pavor tomou conta e demorou para que a população mundial compreendesse a dimensão da gravidade. 

 De início, vale lembrar que a primeira cidade a detectar o surgimento do vírus da Covid -19 foi em Wuhan, na China, espalhando-se de forma assustadora. Em pouco tempo, os números de contaminados e de mortos eram inacreditáveis. Sem cura, sem vacina. Tudo fechado, ruas vazias, hospitais cheios. 

 No mundo todo, até o presente momento, de acordo com os dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) são 466 milhões de casos e 6 milhões de mortes. Só no Brasil, são mais de 650 mil pessoas que perderam suas vidas. Quantos órfãos surgiram da COVID? Uma tristeza sem precedentes, as famílias enlutadas sem poder, ao menos, enterrar seus entes de forma digna. Graças à Ciência e aos esforços de cientistas e pesquisadores do mundo todo, a vacina foi criada e uma campanha vacinal ocorre em grande escala. 

Surge a esperança, diminuem as mortes. E, aos poucos, a vida vai voltando ao normal. É importante salientar que a pandemia não acabou e os cuidados devem continuar. E qual lição o mundo tirou disso tudo? Pode-se esperar uma sociedade melhor, mais solidária e mais humana? É o que se deseja.

Só poesia Mulher





Dê a ela um ingrediente
 e ela o transformará num prato suculento, 
delicioso e confortante. 
 Dê a ela um aprendiz 
 e ela o transformará 
em conhecedor
 ou quem sabe outro professor. 
 Dê a ela uma semente 
 e ela a transformará em flor, 
em flor, em fruto, em vida. 
 Porque a natureza dela é esta: 
transformar em vida 
tudo o que seu colo acolhe. 

 08 de Março, dia daquela que faz do mundo um lugar melhor. 
Mês de março dedicado às Mulheres! 


 Biografia Leila Rodrigues nasceu em Campo Belo - Minas Gerais, em 1967, junto com sua irmã Lílian que faleceu meses depois. Em dezembro de 1978, se mudou com a família para Arcos, é filha de Francisco Rodrigues Filho (Sr. Déco) e de Neusa Martins Rodrigues. Única mulher no meio dos três irmãos, Marcos Antônio Rodrigues, Eduardo Martins Rodrigues e Marcelo Rodrigues. Leila Rodrigues é formada em Matemática e pós-graduada em Gestão de Pessoas. É palestrante, escritora e empresária no segmento de tecnologia onde atuou por 25 anos. Desde 2001, escreve crônicas do cotidiano para o Jornal Agora - Divinópolis e para o JC de Arcos. Partindo da sua experiência pessoal com a menopausa precoce, Leila Rodrigues se tornou uma estudiosa do assunto e fez deste tema a sua causa, tanto que lançou em 2020 Hormônios me ouçam! - Editora Literare Books. Atualmente, a autora colabora, através de orientações nas redes sociais e em palestras para que as mulheres passem por essa fase com dignidade, qualidade de vida e alegria de viver! É casada com Juliano Costa, mãe de dois filhos Vinícius e Gustavo e vive em Divinópolis, Minas Gerais, com a família. Ocupa a Cadeira Nº 13 e sua Patrona é Maria Frias.

Greve dos professores

     





 Quando a Educação de um país é abandonada, não precisa ficar esperando bons resultados do seu desenvolvimento e em todos e quaisquer âmbitos. Sam Nujoma, grande líder africano, que lutou contra o Apartheid, afirmou: “A educação deve ser prioridade acima de todas as prioridades”, e usou essa máxima como meio para mudar a sua nação. Os líderes brasileiros deveriam pensar assim.            

 O conceito da prioridade da educação deve ser colocado em prática pelos governantes brasileiros, especialmente, excelentíssimo governador de Minas Gerais. O Estado paga um dos piores salários aos profissionais da educação (abaixo do piso nacional) e não tem diálogo com os mesmos. Usa o discurso de salário em dia como seu trunfo, como se pagar em dia o funcionário fosse favor. Isso é obrigação, assim como toda empresa precisa pagar em dia.  A greve é o último recurso a ser usado, é uma ação extrema e empregada quando todos os meios foram utilizados e não obtiveram êxito.

 Portanto a greve dos professores é legítima e deve ter apoio da sociedade. De nada vale o discurso “o professor forma todas as profissões”, “ tem que valorizar o professor “, “aplaudam um professor”, se na prática essa valorização não existe. A educação é a base para o progresso, cidadania, liberdade, igualdade e, sobretudo, para a evolução do ser humano. Assim, a valorização para quem faz a educação é urgente. “Sou professor por amor” sim, mas amor não paga conta, não paga cursos de especialização e mestrado, ou seja, é preciso, urgentemente, atualizar o salário desse profissional, cuja defasagem é vergonhosa e humilhante.             

Os servidores da educação têm respaldo constitucional para continuar a greve e só retornarão às atividades após Acordo. Se perguntarem aos jovens estudantes se querem ser professor, a resposta é assustadora. Ninguém quer esse ofício e um dos principais motivos é a questão financeira, seguido de conflitos e violência escolar. Se não houver uma mudança agora, a extinção desse profissional é iminente.            

Em suma, é preciso que as autoridades valorizem (em todos os sentidos) quem forma o policial, o juiz, o médico, o enfermeiro, o engenheiro, o vendedor e todos os demais profissionais. É necessário investir na educação e nos docentes, pagando um salário digno e respeitoso. Deve-se priorizar e valorizar, porque a educação “é a arma mais poderosa para mudar o mundo”, Nelson Mandela.

Só Poesia - O lado feio do amor

 



Poema inspirado nos livros O lado feio do amor e Até o verão terminar. 

 O lado feio do amor 

 Na sua cabeça
 e tudo o que você sente
 e tudo que vê 
não é a sua verdadeira vida 
diante de seus olhos.

 Amor; 
Dentro de mim, 
fora de mim, 
debaixo 
e por cima. 
Te prende em algo, 
nem sempre fundo. 

Está por todo o canto,
 mas não consigo vê-lo. 
Tudo é água, 
tento encontrá-lo. 
Tento salvá-lo. 
 Merecemos amor?

 A diferença entre o lado bonito
 para o lado feio do amor 
é que o lado bonito é mais leve. 
O lado feio te prende 
e não solta mais. 
Ele afunda e afoga você. 


 Biografia: Gabriela de Souza Santos Batista nasceu e mora em Arcos, Brasil, e está cursando o Ensino Médio no colégio Inpa-Instituto Pedagógico Arcoense. Sabe fazer ótimos poemas e é ótima em edição de vídeos e fotos, tem uma grande paixão por livros de romance. Seu livro favorito é _O lado feio do amor_ Colleen Hoover.

Arte e educação: uma mistura perfeita - parte 1


Depois de dois anos de pandemia, com as aulas remotas, voltar às aulas presenciais foi, realmente, uma bênção. Agora, imagine que, além das aulas na escola, ter a chance de levar os alunos para uma aula diferente? Foi exatamente isso que fez a Professora Rosana Silva junto de seus alunos dos 7º anos da Escola Estadual Yolanda Jovino Vaz. A aula teve um reforço e tanto com a Exposição de pinturas do artista e escritor Arilton Martins na Câmara Municipal de Arcos que, por sinal, está maravilhosa. Os alunos tiveram a oportunidade de apreciar as obras e, depois, escolheram uma delas para produzir poemas e contos. Além disso, todos foram muito bem recebidos pelos vereadores presentes como Joãozinho, Ademar Sorriso e Laerte Mateus que deram um show, explicando aos alunos sobre os Três Poderes e a função de vereador, além de responderem às diversas dúvidas dos estudantes. Ana Carla e Ricardo, anfitriões da Casa, mostraram tudo aos alunos que saíram de lá cheios de conhecimento. Que tenhamos mais oportunidades de aprendizagem como esta. Obrigada à Câmara Municipal de Arcos pela carinhosa recepção e a Arilton Martins pelas belíssimas pinturas.

Só poesia BUQUÊ PARA MINHA “MÃE GLORITA”

Dona Glória




 MAIO, mês especial dedicado às MÃES.
Pelas mãos de DEUS, foram abençoadas. 
Ah, minha Nossa Senhora, 
abençoe as Mães do Mundo inteiro.
 Mães são seres sagrados! 
Turbilhão de sentimentos, nessa vida fugaz 
Da Mulher-mãe na presença e também na ausência. 
Nas partidas, nos deixa o vazio 
que jamais será preenchido. 
Ah! As MÃES, 
e essas idas para o céu ao encontro de Deus, 
nosso sofrimento eterno, 
que falta nos faz! 
Como é grande a saudade 
dessas mulheres tão especiais,
 TODAS as mulheres são especiais…
 MAS, para mim, 
as mais especiais são as MÃES. 
Elas representam o amor, 
o esforço, a dedicação 
e a fortaleza humana! 
E lá no céu, em especial, 
Hoje mora uma MULHER, 
que merece todas as honrarias, 
ela é minha MÃE GLÓRIA,
 que soube com muita coragem, amor e fé, 
 escrever sua história. 
Saudades Eternas 
E assim o tempo passa... 
Carinhosamente 
e sempre lembrada 
Por todos nós… 
nossa inesquecível GLORITA!!! 💐💐💐 


 Biografia: Rivane Rodrigues é Técnica em Enfermagem, escritora, poetisa e acadêmica fundadora da Alarc. Ocupa a Cadeira Nº8, cuja Patrona é Hilda Borges de Andrade. Materno Faltava-lhe um diploma, faltavam-lhe os dentes. De certo faltava também oportunidade, dignidade e sonhos. Mas, ainda assim, quase sem mais nada a oferecer, ela entregava o peito caído para alimentar o pequeno ser que acabara de parir E o envolvia de tal forma que tudo ficava perfeito. À sua volta, nenhuma ilusão e dentro dela, o mesmo amor incondicional que habita todas as mães. Eis o mistério da maternidade: a arte de transformar a mulher num ato vivo de amor. Biografia: Leila Rodrigues nasceu em Campo Belo, em 1978 se mudou com a família para Arcos e hoje mora em Divinópolis. É consultora, palestrante, escritora e acadêmica da Alarc.

Arte e educação: uma mistura perfeita - parte 2

Arte e educação: uma mistura perfeita - parte 2 A visita à Exposição das telas do artista e escritor Arilton Martins na Câmara Municipal de Arcos rendeu muitos frutos, ou melhor, muitos textos. Como nenhuma turma podia ficar de fora, a Professora Rosana Silva levou a última que faltava, o 7º ano 4, da Escola Estadual Yolanda Jovino Vaz. Com esse momento, além de aprender conhecimentos básicos como cidadania, elegância de comportamento, apreciação das telas, respeito aos espaços públicos, também cada aluno vivenciou a importância da inclusão social. Entre os estudantes, nosso querido Benny, que tem dificuldade de locomoção, deu um show de superação e integração. Foi juntinho com a turma, não aceitou ir de carro. E os estudantes amaram a oportunidade de acompanhá-lo nesse passeio cultural e literário. É convivendo que aprendemos mais. Educação é isso: conviver, experimentar, conhecer, respeitar. É preciso oferecer oportunidades de aprendizagem como esta aos alunos. Brevemente, os leitores conhecerão os textos maravilhosos que os estudantes compuseram. Obrigada à Câmara Municipal de Arcos pela carinhosa recepção, a Arilton Martins pelas belíssimas pinturas e à Direção da escola, Hélio, Cíntia e Mirele, que sempre apoia as iniciativas dos professores.

Só Poesia- Experiências de um Barco



Poesia inspirada na tela de Arilton Carlos Martins. 

 Experiências de um Barco 

 O barco da vida 
 é uma aventura sem saída; 
às vezes a maré está alta, 
às vezes dá até revolta. 

 Nem sempre é calmaria, 
mas também há muita alegria. 
 Temos de amar os detalhes, 
pois é passageira e sorrateira.


 É uma experiência única, 
por isso temos que priorizar 
 o que é melhor e tentar realizar, 
 porque daqui nada vamos levar. 
 
Só se leva o que vivemos 
e também o que aprendemos, 
o que amamos 
e odiamos. 

 Querendo ou não, 
 nosso barco da vida 
avança em rumo 
à nova estação. 

 Biografia Meu nome é Jénnifer Rodrigues Dias, tenho 12 anos. Sou filha de Gleison Rodrigues de Souza e Josiane Isabel Dias. Estudo na Escola Estadual Yolanda Jovino Vaz, estou no 7º ano. Amo ler e meu livro preferido é Anne de Green Gables. Minha matéria preferida é Língua Portuguesa e quero ser escritora.

Escrever: habilidade essencial





Muitos pensam que escrever é difícil; outros acreditam que é um dom divino; alguns imaginam que escrever não é para todos. “Todos somos escritores. Só que uns escrevem; outros não.” Essa é uma máxima dita pelo escritor português José Saramago. Ele quer dizer que todos são capazes de escrever, no entanto muitos se recusam a fazê-lo por diversas razões: acham que não dão conta ou que se escreve só para uma utilidade. “Escrever é fácil. Você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca ideias.” Outra frase dita pelo escritor chinelo Pablo Neruda. Não é possível escrever sem ideias, e elas nascem a partir da leitura, do estudo, da curiosidade. 

As ideias são frutos da procura incessante do saber. Escrever nasce da necessidade diária, seja na vida escolar e profissional, provém do desejo de refletir, analisar ou simplesmente de desabafar sobre assuntos diversos. Somos filhos do nosso tempo e nosso tempo enseja reflexão, escrita, documentação. Todos vivemos em instabilidade, isso requer dos escritores uma escrita que nos faz pensar nos problemas sociais, políticos, econômicos e culturais. E o que escrever nesses tempos pandêmicos? 

Com tanta insegura material, emocional, social e cultural, não tem como deixar de registrar tudo isso. As notícias, texto jornalístico, estão aí e são temporais. A poesia, a música, ou seja, o texto literário, este fica, é atemporal, atravessa os tempos. Assim, devemos deixar nosso legado para as futuras gerações. Como viver nesse momento sem a literatura, sem a arte, sem a música? 

Escrever é inspiração e transpiração. Escrever nos ajuda a lidar com as dificuldades; escrever é viver e viver é enfrentar os encantos e os desencantos. Escrevendo, refletimos as situações atuais que são interrogações antigas, olhamos o passado, vivemos o tempo presente com perspectivas para o futuro. Todos podem escrever. TODOS. E nós devemos ser escritores, literalmente, das nossas vidas e da vida da humanidade. Acredito, fielmente, todos somos escritores.

Só poesia Sofia Saudade






Saudade

A saudade é um dos sentimentos 
que mais me assombra; 
é ela que está debaixo da minha cama 
quando vou dormir,
 que nasce quando o dia perece. 

 A saudade me fez triste por muito tempo, 
 ela caminha ao meu lado;
 mas também me traz 
a lembrança das mais felizes passagens. 

 Mas a saudade nunca me trará 
o que um dia a morte tirou. 


 Sala azul 

 Criei uma saleta, 
não era tão grande 
nem pequena, 
sempre mudava. 

 A luz era quase inexistente, 
exceto por uma janela, 
tal qual me fazia viajar 
para lugares que jamais poderia ir. 
 Lugares tão encantadores
 que nem meus pensamentos chegariam lá. 
Criei uma saleta, 
para descansar de meus pensamentos, 
que me faziam precisar de uma sala azul. 

Criei uma saleta, 
um lugar que não é feliz. 
Criei uma saleta, 
um lugar para refletir 
sobre os mais tristes pensamentos; 
os mais agonizantes; 
e em seguida esses pensamentos 
me escorreriam pelo rosto. 






 A Lua 

 A lua brilha
 iluminando minha alma, 
 e é nesse momento 
que algo tira a minha calma.
Mas o que posso fazer
 estando de mãos atadas? 
Pensamentos inundam 
a minha mente e, 
num piscar de olhos, 
algo me tira a alegria. 
 O que posso fazer: 
isso é o que a gente sente. 


 Biografia: Olá! Meu nome é Sofia de Sousa Bento, sou filha de Maria Élida de Sousa e Jean Lucas Bento. Estudo na escola E. Yolanda Jovino Vaz, estou no 7° ano. Eu adoro escutar músicas, escrever poemas e ler. Meu filme favorito é Alice no país das maravilhas e meu livro predileto é Coraline.

Parabéns JC, Jornal da Cidade!

Há 30 anos nascia o Jornal da Cidade! São três décadas de informação, documentação e literatura, que levam aos leitores muitos registros, notícias, reportagens, crônicas e diversos textos literários. Dimas José Rodrigues, professor de matemática, escritor e editor do JC merece todo o reconhecimento. Democrático, não há censura em seu jornal. Muitos colunistas passaram por aqui e sinto muito orgulho de fazer parte da história do JC. Parabéns!!!

Só poesia - O quadro da recordação

Prosa poética inspirada na tela de Arilton Martins. 



 O quadro da recordação

 Vi tantos quadros, mas o que mais me chamou a atenção foi o da fazenda, porque lembra minha infância de quando eu ia para a casa da minha avó todo final de semana. Também eu achei bem interessante as cores e os traços da arte . A vida no campo é mais arejada, o ar é mais puro e limpo. 

Aquela pintura me fez lembrar do cheirinho de café e do pão-de-queijo quentinho que minha vó faz. A imagem me fez até lembrar do cheirinho do feijão feito no fogão à lenha, da sopa de galinha caipira, hum! Que delícia! 

 Quando chego lá na roça, de longe escuto os latidos dos cachorros. Também me relembrei das brincadeiras no barro, de descer o barranco com meus primos, de andar pelo campo, ver as vacas e pescar. Eu me sinto totalmente assim quando vejo a obra. 

 Como uma pintura pode nos relembrar de tantos momentos tão importantes que ficam guardados em nossa memória! 


 Biografia: Meu nome é Geovanna Joly Assis Miranda, tenho 12 anos. Estudo na escola Yolanda Jovino Vaz e estou no 7°ano. Eu amo ler, escrever, estudar e tenho o sonho de ser médica. Minha matéria favorita é português.

Biografia resumida Rosana Silva




Rosana Cristina Ferreira Silva nasceu em Arcos - MG, é casada e tem três filhos. É professora, pesquisadora, escritora, articuladora cultural e colunista em diversos jornais. É Mestre em Educação, Pós-Graduada em Língua Portuguesa e Literatura e graduada em Letras. Sua experiência Profissional em Educação iniciou-se em 2001, atua nos ensinos fundamental, médio e superior. É palestrante e autora de mais de 40 trabalhos técnicos e científicos. Em 2014, publicou seu livro de poemas O VOO DA POESIA, tem participação em várias antologias poéticas com poesias premiadas, em destaque, o Concurso de Poesia em Madri – Espanha. Já recebeu variados prêmios, comendas e homenagens pelos importantes trabalhos de  inovação e incentivo à leitura, às artes,  à educação e à cultura de Arcos e da região. Rosana Silva é acadêmica de várias academias: ACADELP – ACADEMIA  LAGOPRATENSE DE LETRAS, é Presidente da ALARC – ACADEMIA DE LETRAS DE ARCOS, da ACADEMIA DE LETRAS DE SÃO GOTARDO – ALESG, e é associada à AJEB – Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil.

Felicidade - poema

Felicidade Rosana Silva Tantas sensações e sentimentos, ora felizes ora tormentos. Felicidade procurada, desejada, sonhada por toda criatura humana. E o que é felicidade? É ter saúde e paz? Família unida, dinheiro, beleza, um amor, um companheiro? A felicidade é renovável, cultivada, resiliente, é doadora, contemplativa e paciente. A felicidade são momentos, está nos pequenos detalhes. Ser feliz não é ter uma vida perfeita e sem erros, mas uma vida com erros que sirvam de aprendizagem. Felicidade é superar os tropeços ao longo da vida. É desejo de viver intensamente, é ver o sorriso de quem se gosta, é alegrar-se com a conquista alheia, é se extasiar com um poema, é se aprazer numa tarde de domingo, é jogar uma conversa fora, é sorrir com os olhos. A felicidade está no trabalho, na oração, num beijo, num abraço, numa canção. A felicidade está onde colocamos nosso coração.

Escola Yolanda: espalhando boas notícias




O trabalho educacional é árduo e difícil; porém é recompensado com frutos colhidos quando professores e estudantes se sentem realizados com suas respectivas atividades. Para alcançar excelentes resultados, a Escola Estadual “Yolanda Jovino Vaz” vem trabalhando, arduamente, para estimular seus alunos a gostarem, cada vez mais, de estudar, escrever, ler, interpretar e raciocinar fluentemente. 

 A fim de incentivar o hábito fluente da leitura e o gosto por essa habilidade, tão necessária na contemporaneidade, a Direção (composta pelo Diretor Hélio Borges e suas vices-diretoras Cíntia e Mirele); a Coordenação (por meio de suas especialistas Laurinda, Evanilda e Michele), juntamente com os professores de todas as áreas do conhecimento trabalham no Projeto de Leitura, momento em que a escola inteira se volta totalmente para a leitura. 

 Desse projeto, muitos talentos estão surgindo, e novos escritores vão mostrando suas sensibilidades nos mais variados gêneros textuais, especialmente no poema, no conto e na crônica. Além disso, a escola tem preparado seus alunos para diversas provas internas e externas, obtendo excelentes resultados. Como exemplo disso, pode-se salientar sua excelente representatividade nas Instituições Federais (IFMG) de Arcos e região. Arcos precisa valorizar os bons resultados, precisa falar do que é bom e produtivo. 

Precisamos divulgar boas notícias e ideias, compartilhar momentos de aprendizagem significativa e, sobretudo, atividades que contribuem com o desenvolvimento humano. Parabéns para a Direção, Coordenação e Professores pelo excelente trabalho que vêm exercendo para o desenvolvimento dos estudantes da cidade de Arcos! 

Parabéns para os pais, responsáveis e estudantes, que se envolvem inteiramente na vida escolar. Uma sociedade se faz com conhecimento, estudo, solidariedade, empatia e, principalmente, com a verdade, ítens extremamente necessários para vivermos em uma sociedade harmônica, solidariedade e empática. Rosana Cristina Ferreira Silva

Só Poesia A bailarina








A bailarina
(Poema inspirado na tela de Arilton Martins) 

 Aquela bailarina, 
no palco brilha. 
Com sua saia colorida 
que me fascina. 

 Com seus olhos de brilho intenso, 
sorrio chorando. 
Com a lua brilhando
 no céu imenso, 
continuou dançando. 

 Aquela saia 
pareciam flores, 
sob luz da lua 
 sem muitas cores. 

 Aquele cheiro de rosas do campo, 
a bailarina fascinava o público, 
que de longe iam elogiando. 




 Meu baú de lembranças 

 Acabei de me lembrar 
que tenho um báu 
de quando era mais nova. 
 Senti vontade de abri-lo 
 para relembrar 
 meus tempos de outrora.
 Onde será que ele está? 
Deve estar no meu antigo armário 
onde minhas antigas coisas ficam, 
Vou procurá-lo para ver o que tem. 
 Encontrei! 
Achei várias fotos. 
Comecei a relembrar das medalhas 
 que comecei a ganhar. 
 Fiquei emocionada 
vendo as lembranças 
dos tempos em que era apaixonada. 


 Biografia: Meu nome é Isabelly Araújo Fonseca de Oliveira Rodrigues, tenho 12 anos, moro na cidade de Arcos MG, estudo na Escola Estadual Yolanda Jovino Vaz e estou no 7°ano, nasci no dia 8 de maio de 2010. Meu pai se chama Rodrigo e minha mãe se chama Joelma. Tenho uma irmã que se chama Isadora e tem 4 anos. No futuro, pretendo fazer uma faculdade de pedagogia. Eu adoro ler, fazer poemas, criar histórias, escutar músicas, dançar. Eu amo brincar com cachorros, assistir séries principalmente "Stranger things". Eu torço para o Atlético Mineiro, mais conhecido como Galo.

Só poesia No alto das montanhas





No alto das montanhas 


 No alto de cada montanha,
 há um morador especial! 
 Um urso, uma lebre, um lobo 
 ou um cachorro sem dono. 
 Independentemente da espécie 
ou da cor, 
 são todos sortudos 
e um amor. 

 Na época do calor, 
 podem fazer de tobogã 
o jorro da cachoeira da Chapada. 
 Ah! Quem me dera morar no alto de uma montanha, 
 correr todas as manhãs, 
 preparar um belo café da manhã
 e admirar o arco-íris. 

 Quem me dera ver tudo isso, 
com uma expressão feliz, 
bem da minha varanda. 

 Minha biografia Olá! Eu me chamo Rafaela e meu nome completo é Rafaela Cristina Rodrigues Veloso. Nasci no dia 4 de setembro de 2009, na Santa Casa de Arcos. Meus pais se chamam Rafael e Kelly e, atualmente, eles estão separados. Tenho também duas irmãs, uma se chama Alice e a outra se chama Ana Vitória. Nós vamos nos mudar para Japaraíba, e eu não paro de criar expectativas, estou ansiosa. Mas também estou preocupada, não sei se vou conseguir fazer amigos na escola "nova". Eu tenho uma grande amiga no Yolanda, ela se chama Mirele. Minha matéria preferida é Ciências. Adoro aprender sobre bactérias, fungos, animais novos e células. Também adoro preparar sobremesas: tortas, bolos, bombons, trufas, brigadeiros, pudins e gelatinas. Já receitas salgadas eu não gosto muito, porque dão muito trabalho. Adoro brincar com barro, fazer casinhas de barro, bolos (só que esses não são comestíveis), florzinhas, etc. Quando eu crescer, vou ser confeiteira e vou ter minha própria confeitaria ou uma padaria, sou boa para fazer pão de queijo, biscoitos e outras coisinhas de padaria. Meu maior medo é que as pessoas que eu amo se forem antes da hora ou de uma maneira trágica. E pra finalizar, vou contar qual é o meu livro predileto: atualmente é o livro "Salopão: um Jumento do Sertão". O livro conta a história de um jumento que não tinha seu valor reconhecido pelo dono, a história é bastante engraçada, interessante e toda contada em verso, é considerada um cordel. Quem nos indicou a leitura foi a Professora Rosana. - [ ]

Será o fim das bibliotecas?

Quando se precisava fazer uma pesquisa escolar, ler um clássico da literatura brasileira ou universal, aprofundar os conhecimentos nos dicionários e nas enciclopédias, o caminho a tomar era o das bibliotecas. Local considerado um santuário, abastado de elixir para sair da ignorância e curar a alma. Esse era o destino, o rumo certo. Hoje, com a advento da tecnologia, e o avanço da internet, os livros, praticamente, todos os livros cabem no computador, no tablet, no celular. A Amazon, por exemplo, é um dos grandes negociadores dessa revolução. Além desse gigante do mercado, existem sites especializados em publicar os livros gratuitamente, como o Domínio Público.

Resultado e Premiação do 2º Concurso de Poesia da Alarc - 2024

RESULTADO DO 2º CONCURSO DE POESIA DA ALARC – 2024 OBSERVAÇÃO: OS NOMES ESTÃO EM ORDEM ALFABÉTICA E NÃO DE CLASSIFICAÇÃO. PREMIAÇÃO LOCAL:...