quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

A influência do poder

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O escritor e político irlandês Edmund Burke disse que quando um homem tem poder e quanto maior for a sua influência, este se torna mais perigoso, uma vez que a maioria dos homens usa tal força com abuso. Sendo assim, podemos reparar em nossa realidade e analisar: será que as pessoas que mais detêm o poder o usam para influenciar a sociedade disseminando atitudes e ideias de valor? Ou abusam do poder para fins descomprometidos com os valores humanos e éticos?
Meryl Streep, uma das atrizes mais supervalorizadas em Hollywood, ao receber um prêmio, aproveitou a ocasião que, no momento lhe dava poder, para falar de diversidade, de solidariedade e disse: "Quando os poderosos usam sua posição para intimidar os outros, todos perdemos." E, sem citar nome, completou, com muita indignação, sobre a atitude insensata e preconceituosa do presidente eleito dos Estados Unidos.
O discurso da atriz foi corajoso, já que mostra a importância de líderes, pessoas que têm poder, ao assumirem um comportamento que dissemine o respeito e não o contrário. O fato de um poderoso desrespeitar, maltratar e humilhar o cidadão abre precedente para que tal modelo seja copiado e praticado no dia a dia como se fosse normal.
É claro que comportamento desrespeitoso e desumano é praticado diariamente em todo o mundo, a toda hora, sejam por poderosos ou não. Mas quando isso acontece por quem tem a mídia a seu serviço, o estrago é muito maior.
A humanidade precisa de líderes, de mestres, de ídolos. Estes existem de todos os tipos e são imitados desde que o mundo é mundo. Assim, podemos constatar que precisamos de homens e mulheres inspiradores, que disseminem o bem, propaguem a paz, falem de respeito e compaixão, deem exemplo de solidariedade e educação.
Abuso de poder nunca foi atitude que deve ser imitada e divulgada, ao contrário, deve ser banida da vida de todo o cidadão, seja ele detentor ou não de poder. E aqueles que o têm, exerçam-no com responsabilidade e senso de justiça. O mundo necessita de humanos verdadeiros, que abram espaço para a gentileza, para o respeito às crenças, à diversidade, à sexualidade, às necessidades especiais do seu próximo, à dor alheia e tudo o mais. Só assim teremos condições de viver em uma sociedade pacífica e respeitosa.

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Na onda do WhatsApp

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     As transformações de todos os tipos, vivenciadas na contemporaneidade, trazem inúmeros conflitos, dúvidas, inseguranças e expectativas a toda a sociedade. Tantas mudanças significativas são percebidas em qualquer contexto, seja ele social, educacional e familiar. Um exemplo disso é o aplicativo mais usado no mundo todo, o WhatsApp, ferramenta de comunicação rápida e instantânea, por meio da internet. 
     Pode-se afirmar, com convicção e estatísticas, que esse instrumento modificou e facilitou as relações humanas e empresariais. Não há dúvida disso. Tal feito pode ser constatado por ser o aplicativo mais utilizado em todo o mundo, por usuários que variam da criança ao idoso, da dona de casa ao empresário, do agricultor ao acionista de multinacionais. 
     Além disso, aplicativos de comunicação são usados para estabelecer relações afetivas e, principalmente, de compra e venda, tanto de bens de consumo como de serviços, e dos mais variados. Hoje, o concorrente não está na rua ao lado, mas pode estar dentro da própria empresa, pois isso é possível, rápido e fácil.  Vende-se de tudo: vestuário, alimentação, sexshops, calçados e acessórios, até produtos ilícitos como drogas e armas.
        É importante perceber, também, que o WhatsApp tem o lado negativo quando se tem produtos ilícitos e ideias escusas sendo ofertadas na rede, quando fotos íntimas são espalhadas na velocidade da luz, quando fofocas e calúnias são divulgas e disseminadas e, o pior de tudo, quando as relações humanas e os laços afetivos são menosprezados e negligenciados.

        Portanto é preciso aproveitar o lado bom dessa ferramenta para otimizar o que temos de melhor a oferecer e saber dosar o seu uso, aproveitando os momentos de lazer para conversar "de verdade" com quem merece nosso respeito, carinho e atenção.  É necessário resguardar os momentos de contato físico, do olhar nos olhos, do toque, da emoção, e não transformar nossas relações em simplesmente um toque na tela. Então, cuidado para não se afogar nessa onda!
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O dinheiro não compra tudo

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     A ira , a inveja, a avareza são exemplos daquilo que podem destruir o homem. Dentre esses, a avareza talvez seja o pior de todos, já que se trata do apego descontrolado ao dinheiro e é o retrato fiel do egoísmo, comprometendo os sentimentos de alteridade, de partilha e de solidariedade. 
     Para Jean-Jacques Rousseau, a propriedade privada pode ser considerada a origem de todos os males da humanidade. Mesmo que o direito à posse seja legítimo, a busca incessante e excessiva por dinheiro e poder tem sido um estilo de vida de muitos indivíduos, motivados pela avareza, provocando um desequilíbrio social visível, pois desencadeia ouros males ainda pior: a corrupção.
     Vale lembrar que as relações interpessoais são comprometidas pelos interesses particulares, pois há quem procura sempre mais benefícios no outro, para obter vantagens e aumentar sempre os privilégios nesse tipo de relação. Nesse sentido, em sintonia com o mundo capitalista, a vida cotidiana tem girado em torno da busca pelo lucro, o que provoca a desvalorização daquilo que não se pode comprar, como o convívio familiar, consciência tranquila, amizades verdadeiras, relações afetivas duradouras e leais. Mas tudo isso não se compra com dinheiro, muito menos com avareza.
     Além  disso, cabe ressaltar que a avareza afeta todos os campos sociais, mas o meio político é o mais perceptível, já que se vê o enriquecimento ilícito de políticos e de grandes empresários. Desse modo, a corrupção é a principal marca da ganância no Brasil e no mundo. Escândalos que se tornaram públicos, como o desvio de bilhões de reais na Petrobras e em outras instituições públicas e privadas confirmam os riscos de pautar a vida somente em negócios para a obtenção de lucro em cima de lucro.
          É preciso conscientizar a todos sobre o bom uso do dinheiro e da importância de fazer o certo, o justo em toda e qualquer circunstância. Ao congresso, cabe trabalhar para o brasileiro, com honestidade e transparência ao lidar com as contas públicas para evitar crimes fiscais e abandono das necessidades humanas. 
       As famílias devem buscar a valorização de momentos e atitudes imprescindíveis à convivência, que o dinheiro não é capaz de comprar. A escola e a família devem educar crianças, adolescentes e jovens para a honestidade, a ética e, sobretudo, da necessidade de não se endeusar o dinheiro em suas vidas. Só assim se podem esperar futuras gerações comprometidas e humanizadas verdadeiramente.

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Resultado e Premiação do 2º Concurso de Poesia da Alarc - 2024

RESULTADO DO 2º CONCURSO DE POESIA DA ALARC – 2024 OBSERVAÇÃO: OS NOMES ESTÃO EM ORDEM ALFABÉTICA E NÃO DE CLASSIFICAÇÃO. PREMIAÇÃO LOCAL:...