sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Existe futuro para os pequenos sírios?

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        A história da humanidade sempre foi marcada por diversas catástrofes, provocadas pelo próprio homem por meio de conflitos armados, violência urbana e guerras civis. No século XX, a II Guerra Mundial foi considerada a mais devastadora da raça humana. 
       Agora, no século XXI, a guerra civil na Síria é a pior carnificina de todos os tempos, ceifando a vida de quase 500 mil pessoas, só entre crianças pode alcançar a estatística de 100 mil.
        Imagens assustadoras não faltam nos noticiários, mostrando crianças aos prantos, machucadas e mortas. É uma triste realidade que parece não ter fim. Pouco têm sido os esforços para cessar de vez com os conflitos.
        No ano passado, a imagem do pequeno Aylan Kurdi, de três anos, resgatado morto após a embarcação naufragar, foi comovente e desoladora. Como ele, milhares de crianças perdem a vida.
       Quase um ano depois, outra imagem tão triste como a de Aylan chocou o mundo todo. O pequeno Omran Daqneesh foi resgatado vivo dos escombros após um bombardeio na Síria. Estava nele o reflexo sombrio, desumano e cruel da guerra e da falta de atitude e de amor das nações que poderiam pôr fim nesse conflito.
       Aylan e Omran, crianças vítimas da maior atrocidade deste século, que não tiveram escolhas. Uma está morta por tentar fugir da guerra; a outra está em estado de choque e sem família por ficar na sua terra, praticamente devastada. Então, o que resta às crianças sírias? Qual seria o futuro delas? Não tenho resposta.
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quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Automedicação: perigo constante

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Resfriados, gripes, dores pelo corpo entre tantos outros sintomas tornaram-se alvos fáceis para alimentar a cultura da automedicação. Vista como solução para as mais variadas dores e sintomas de doenças, a automedicação pode trazer seriíssimas consequências e até mais graves do que se podem imaginar. Assim, é necessário analisar: será que a automedicação é um risco iminente à saúde do ser humano?
Dados da OMS – Organização Mundial da Saúde – apontam que, em média, mais de 50% de medicamentos são vendidos diariamente sem qualquer restrição, sem prescrição médica ou algum tipo de orientação profissional. A Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – tem apontado que diversos remédios não podem ser vendidos sem receita médica e, mesmo assim, constantemente, tal fato vem acontecendo de modo corriqueiro e banal.
O uso equivocado ou abusivo de certas drogas, em vez de curar ou de amenizar, costuma agravar ou acelerar alguma doença e, em muitas situações, pode causar a morte do indivíduo. O tratamento inadequado, combinado à falta de informação e de um diagnóstico exato, silenciosamente, retarda e impossibilita a cura, além de ampliar o sofrimento de quem busca o bem-estar por meio da automedicação.
É preciso constatar que a cultura da automedicação tem causas culturais e históricas no Brasil. Sempre há alguém indicando uma receitinha mágica para acabar com um mal, porque alguém usou ou porque ouviu falar que funciona. E não é bem assim que deve acontecer. Um exemplo que deve ser levado em consideração é o uso contínuo de analgésicos para dores de cabeça. Inúmeros brasileiros usam esse tipo de medicamento deliberadamente, sem saber que podem estar camuflando uma doença grave que, se diagnosticada no início, pode ser tratada e curada.
Diante de tantos danos que a automedicação pode causar, é preciso mais fiscalização pelos responsáveis por isso. Além disso, cabe a cada um a conscientização de que a consulta a um profissional da saúde é fundamental para que se encontre a solução para as mais variadas doenças. Prevenir é melhor do que remediar e saúde é tudo para que se tenha qualidade de vida. Portanto é certo de que a automedicação é um risco à saúde e nem toda receita “mágica” tem o efeito esperado.
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sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Lançamento de livro - Parte II



















Lançamento O voo da Poesia em Lagoa da Prata

Centro Cultural da Embaré - Lagoa da Prata - 2014














Um fôlego olímpico


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O brasileiro anseia por dias melhores. Depois de tanto assistir a escândalos, motivados pelas descobertas da Operação Lava Jato, e entre outras operações em combate à corrupção, impeachment da presidente, crise política e financeira e desemprego, é perceptível e aceitável a ansiedade que boa parte do país sente na expectativa de que esse cenário possa mudar. As olimpíadas, no Brasil, podem, de certo modo, instigar os ânimos e elevar a autoestima do seu povo.
Os olhos do mundo todo estão voltados para o país, uns mais atentos, outros bem receosos, já que havia desconfiança internacional de que o maior torneio esportivo poderia ser um fiasco. No entanto, o que se percebe é que o Brasil está dando conta do recado, apresentando um evento espetacular. Além disso, a abertura oficial foi lindíssima, sendo elogiada no mundo todo, e jamais pode ser esquecida, ao contrário da abertura da Copa do Mundo em 2014.
Vale destacar que todos sabem que as Olimpíadas Rio – 2016 dividem opiniões, uma vez que há diversas prioridades a serem atendidas urgentemente como saúde, educação e segurança. Contudo é preciso rever que as áreas do esporte, cultura e lazer também são importantes e devem ser levadas a sério, merecendo respeito, incentivo e financiamento.
Outro fator que precisa ser discutido é que os atletas que tanto se empenharam para participar de um jogo olímpico não têm culpa das mazelas do poder público e dos desvios de verba. As delegações são exemplos da importância do trabalho em equipe, da concentração e da disciplina. Agora, mais ainda, os brasileiros precisam mostrar o apoio aos competidores, torcer pelos seus representativos e ver o legado que esses jogos podem deixar para as futuras gerações e para os líderes do nosso país.
Não se pode negar que a torcida brasileira está dando um show tanto quando os atletas têm um excelente desempenho quanto quando perdem e ficam fora da competição. O torcedor, além de vibrar com os jogos, mostra que é capaz de enfrentar os momentos de crise, valorizando os momentos únicos como este que é sediar um espetáculo olímpico em seu país. Tomara que esse exemplo de cidadania desperte o brio de cada um, para que os valores éticos renasçam em cada canto do país.
Assim, pode-se dizer que as olimpíadas Rio – 2016, mesmo com poucas medalhas, devem ser vistas como um fôlego esportivo para que os brasileiros, povo alegre e sofredor, possam respirar um pouco com otimismo e esperança de que dias melhores virão, com mais emprego, saúde, educação, esporte, cultura e lazer para todos. O sopro do ar olímpico precisa tocar nossos representantes governamental e judiciário para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna.
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Jornada Literária 2023

  “Não morre aquele que deixou na terra a melodia de seu cântico na música de seus versos.” Cora Coralina A poesia, na educação, é um forte ...