sexta-feira, 6 de novembro de 2020

SUS- um patrimônio do Brasil


       Em meio ao maior caos mundial devido à pandemia, causado pelo coronavírus, é possível encontrar cidadãos cruéis e insanos que querem acabar com um dos maiores patrimônios do Brasil: o SUS (Sistema Único de Saúde). É preciso unir forças para defender o  SUS e lutar pelas conquistas alcançadas que contribuem com a diminuição da desigualdade social.

        É relevante saber que o SUS foi criado há 32 anos, pela Constituição Federal Brasileira. Vale ressaltar que é dever do Estado garantir saúde à população no Território Nacional. Isso significa que levar saúde de qualidade a todos não é favor, é lei e deve ser protegida pelos poderes - Executivo, Legislativo, Judiciário. 

       Ademais, em 1990, o Sus foi implementado quando o Congresso Nacional aprovou a Lei Orgânica da Saúde. Tal lei traz detalhes do seu funcionamento e preceitos que se seguem até a atualidade. 

          Deve-se saber que esse sistema de saúde abrange praticamente tudo, desde uma vacina a complexas cirurgias, exames de rotina a tomografias. Governantes, também, devem disponibilizar melhores condições de atendimento nos postos de saúde, os PSFs, e cuidar do Sus, é lei constitucional, é direito do cidadão, é conquista do povo. Fazer o contrário é antidemocrático e imoral. 

       Portanto cabe a todas as instituições (todas, sejam elas públicas ou privadas) preservar o nosso Sistema Único de Saúde, garantindo ao brasileiro esse direito que lhe é garantido. Assiste à sociedade, vigiar, defender e proteger os preceitos constitucionais para que nenhum político cruel possa acabar com tudo o que foi criado para o bem comum. Defenda o SUS!

Estupro sem culpado


      Lamentavelmente, no Brasil, a cultura do estupro persiste e os índices são assustadores. Nesta semana, a luta para erradicar essa triste cultura perde força ao inventarem o “estupro culposo”. Medidas precisam ser tomadas, a fim de mudar esse quadro violento. 

           De acordo com o 13º Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2020, o país bateu o recorde de violência sexual.  Foram notificadas  66 mil vítimas de estupro no Brasil em 2018, é a maior incidência desde 2007. Ainda é preciso ressaltar que o Anuário trata de casos denunciados, no entanto esse número seria mais alto caso todas as agressões fossem comunicadas. 

          E por que não denunciam? Porque vive-se numa sociedade machista, violenta e que culpa sempre é da própria mulher por ser violentada. Além disso, muitas sofrem abusos na própria família e são ameaçadas caso denunciem. 

          Ademais, o Brasil viu o caso da influencer Mariana Ferrer. Segundo a reportagem da Revista Veja, ela foi drogada e violentada pelo empresário André de Camargo em uma casa noturna, em 2018. Nas roupas da vítima, a perícia encontrou sêmen do empresário, ou seja, há provas para a condenação, mas mesmo assim o homem foi absolvido por “estupro culposo”, isto é, o estuprador não teve a “intenção” de estuprar. 

       Tem-se nesse caso um exemplo por que muitas mulheres não denunciam. Elas são quase sempre culpadas pelo estupro. No julgamento da moça, ela deveria ser acolhida, protegida, e tudo foi ao contrário: foi dupla e duramente humilhada e violentada. 

          Portanto medidas devem ser tomadas. Cabe ao Ministério da Justiça e de Segurança Pública rever a pena para esses agressores e promover maior segurança às vítimas sexualmente. Cabe à sociedade avaliar seus conceitos e lutar contra a violência para pôr um fim nesse crime em que o estuprador não pode se tornar a vítima. Nunca!

Jornada Literária 2023

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