sexta-feira, 26 de abril de 2019

A importância da literatura

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           Sabe-se que o ser humano, desde os tempos mais remotos, buscou sua
identidade por meio da literatura – leitura e escrita de textos diversos,
romances, crônicas, lendas, mitos, símbolos, de acordo com a cultura e história
de cada região - de forma a entender seu próprio comportamento com os
conhecimentos acumulados, registrados, ao longo de sua existência. Dessa
forma, valorizar a literatura e conhecer suas características, escritores e
demais defensores dessa arte é conservar o valor artístico do passado.
Contudo, no século XXI, o desinteresse pelos temas relacionados à literatura,
especialmente de grandes clássicos como Camões, William Shakespeare,
Machado de Assis, entre outros, tornou-se evidente com a depreciação e a
aversão à leitura fluente dos mesmos, desvalorizando esse grande legado
patrimonial, impedindo a compreensão digna do país e do mundo, contribuindo,
enfim, para a alienação cultural do povo. Nesse ínterim, urge analisar o
contexto para que propostas amenizem o impasse e sejam discutidos visando
ao benefício da coletividade.

         Primeiramente, cabe dizer que a globalização possibilitou a aproximação
entre diferentes grupos, estabelecendo laços de identidade e influência literária,
abrindo-se para novos gêneros. No Brasil, a diversidade das escolas literárias e
de autores, gerou, ao longo da história, um grande acervo de obras, mostrando
diversos problemas sociais e econômicos do país, como apresentaram as
obras do Modernismo, por exemplo, os retirantes da seca do Nordeste do país,
através do clássico Vidas Secas, de Graciliano Ramos. Todavia, muitos
indivíduos não têm conhecimento da importância dos livros, devido ao
desinteresse, preguiça, e a ausência de verbas dedicadas a bibliotecas, casas
de cultura, museus, perde acervos com valor literário e artístico, não tendo
como recrutar mais leitores. Além disso, não há um incentivo à produção mais
econômica de livros, deixando-os caros e distantes dos mais carentes.

         Em segundo plano, o desconhecimento da literatura favorece a
desvalorização da educação, da busca de conhecimento, da leitura e da
reflexão. Isso é uma negligência com obras literárias que, mesmo por meio da
ficção, impedem o usufruto das próximas gerações e, consequentemente, um
futuro digno e promissor para a nação brasileira, que poderia ser mais letrada,
mais rica de conhecimento literário, tão importante para o desenvolvimento da
sensibilidade e do intelecto.

           Infere-se, portanto, que a partir do momento em que os indivíduos
começam a valorizar a literatura nacional, também, é claro, a literatura
universal, a sociedade poderá ser mais bem-informada, mais desenvolvida
intelectualmente e, sobretudo, obterá mais conhecimento e senso crítico. Para
alcançar esse desejo, o governo federal, por meio de políticas públicas
educacionais e culturais, através dos Ministérios da Educação e da Cultura,
poderia incentivar produção de obras e documentos de valor literário, histórico
e artístico, de modo a preservar o acervo em todas as bibliotecas e escolas do
país, e promover, por meio de alocação de verbas, projetos que incentivem o
brasileiro a ler mais, habilidade essencial para que, assim, seja conservado o
legado literário. Dessa maneira, será possível ver uma mudança significativa e
necessária para o país, por meio de leitores fluentes, letrados e conhecedores
da história de seu país.

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segunda-feira, 22 de abril de 2019

O crescimento das cidades e seus impactos





            Desde o início do século XX, a preocupação com o aumento desordenado das cidades vem se mostrando relevante para a sociedade brasileira. Naquela época, tal inquietação manifestava-se , por exemplo, na denúncia de construções ilícitas em regiões de risco como nos morros em diversas regiões do país feita pelo Instituto Pereira Passos (IPP). Atualmente, nos anos de 2019, a piora na qualidade de vida e o aumento dos riscos dos moradores, observados nas grandes cidades como no Rio de Janeiro, demonstram a relevância de se debater os efeitos negativos do crescimento descontrolado de casas e favelas oriundos das ações de milícias e é construturas sem registro e, especialmente, da falta de projetos de urbanização e de casa para todos dos governos.
        São inegáveis os problemas de saúde causados pela falta de saneamento básico, além da poluição e falta de coleta de lixo úmido e seco. Segundo dados divulgados pela Secretaria Estadual de Planejamento, em 2018, a concentração de lixo aumentou consideravelmente nos últimos anos. Dentre os possíveis desdobramentos de tal instalação de resíduos, é possível observar alterações de padrões de doenças infecciosas - notadamente a dengue - e mortes por dengue hemorrágica. Essa realidade torna evidente a necessidade de se pensar em medidas que tenham por objetivo deter tais construções desordenadas e assegurar a preservação da biodiversidade presente nos locais como encostas situadas na Mata Atlântica.
        Outrossim, merecem destaque os distúrbios e graves impactos ambientais como deslizamentos de terra e enchentes resultantes da atividade humana. De acordo com dados divulgados pela Revista Superinteressante, 2012, a ação danosa do homem tem levado à destruição da área verde e à degradação de fontes hídricas. Nesse sentido, tais fatos revelam o quanto o progresso técnico-científico pode trazer prejuízo não só ao planeta, mas também às criaturas que nele habitam. Dessa forma, evidencia-se a urgência de se adotarem medidas que visem a minimizar os males provocados pelo ser humano ao meio ambiente e ao próprio homem que perde sua vida em deslizamentos de terra e enchentes, frutos de habitações em locais inimagináveis.
       Por tudo isso, a fim de reduzir os danos do crescimento desordenado das cidades e das favelas, oriundos das ações antrópicas, o Governo Federal e as empresas privadas devem adotar medidas de preservação das áreas verdes e dos morros, além do planejamento adequado da urbanização e de moradia para todos, em parceria com os países desenvolvidos. Isso pode ser feito por intermédio da concessão de incentivos fiscais a empresas de engenharia que adotarem projetos de incentivo à habitação consciente. Além disso, é preciso despertar o interesse de todos da sociedade e inspirem neles o respeito à biodiversidade e ao crescimento das cidades de forma harmônica.

terça-feira, 16 de abril de 2019

Só Poesia - Vento


Só Poesia - Pipas e Pessoas



Só Poesia- Sentimento - Maria Elisa


Os perigos da má alimentação


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É alarmante e perceptível como a má alimentação tem acarretado um crescente número de doenças em todo o mundo, inclusive no Brasil. Entre as patologias que mais se destacam estão a obesidade, a depressão, o câncer, diabetes e as doenças cardiovasculares. Essas enfermidades são consideradas um grande mal deste século.
Segundo dados publicados na Revista Lancet -2019- a má alimentação afeta pessoas de diferentes idades, gênero e classe social, acarretando inúmeras patologias que pioram a situação.  Os pesquisadores afirmam que se trata de um desafio maior do que se pode imaginar, chegam a afirmar que alimentar-se mal mata mais que o cigarro.
Pode-se dizer que se trata de uma cultura alienada, imediatista e consumista da sociedade contemporânea, que busca por alimentos gordurosos, refrigerantes, produtos industrializados que não contêm substâncias nutritivas e saudáveis, excesso de sódio e de açúcares e ausência de frutas, verduras e legumes. Procuram comidas rápidas que, muitas vezes são preparadas com excesso de gordura e com muito sal.
Outro fato determinante é a falta de tempo adequado entre as refeições e o sono, além de faltar as atividades físicas. O sedentarismo do indivíduo está mais frequente na atualidade, hoje as crianças não brincam, não correm, não queimam caloria; os adultos abandonaram os hábitos saudáveis, não comem nos horários certos, comem tarde da noite, o que agrava ainda mais a saúde e dificulta a digestão e a queima de caloria. Hoje o indivíduo se exercita pouco e está, gradativamente mais obeso. Pode-se imaginar que daqui a alguns anos, a sociedade estará como os personagens do filme “Walle”, em que todos estão deformados pelo estilo de vida.
Portanto é preciso vetar a má alimentação de vez. Para isso cabe ao homem cuidar de si, respeitando os limites do seu corpo, que precisa estar bem para viver bem. O ministério da saúde e as secretarias estaduais e municipais de saúde devem, por meio de ações profiláticas, como palestras, fóruns de discussão, cartilhas educativas, visitar as comunidades e escolas, a fim de levar informação e orientação sobre o assunto e alternativas para melhorar a qualidade de vida, adotando uma boa alimentação. É preciso ter saúde e a má alimentação é um empecilho para se alcançar o bem-estar.

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sábado, 13 de abril de 2019

Consciência política não tem idade

        


     De acordo com Bauman, grande sociólogo polonês, aponta para uma verdade incontestável de que se vive em tempos nos quais a liquidez das relações em contraponto à perda das bases sólidas é a marca da contemporaneidade. Nesse sentido, pode-se dizer que muitas questões derivam desse fato na sociedade contemporânea, sobretudo no que tange à formação integral dos jovens, principalmente na sua formação política com suas possibilidades e seus desafios. 
        De início, é necessário enfatizar que a consciência política da juventude é de suma importância, uma vez o jovem colherá mais informação sobre o que acontece em seu meio, na sua cidade e em seu país, podendo usá-la em causas sociais.
         Em face disso, é interessante observar que o impacto da falta de consciência política, bem como suas possibilidades e desafios, é uma das consequências das relações que permeiam o preconceito de que adolescente e jovens não entendem de política, uma vez que Bauman afirma categoricamente que as ações humanas na pós-modernidade, por não possuírem, muitas vezes, premissa básica, acabam sem um norte ou uma direção adequada. Por relação análoga, pode-se perceber que enquanto não investirem na educação, enquanto não olharem a educação como um investimento, mas sim como um gasto, ainda teremos sujeitos despreparados e que acham que política é para políticos. Não. A política é para todos.
         Nessa esteira de pensamento, Bauman ainda aponta que, no mundo líquido moderno, de fato, a solidez das coisas, tanto quanto a solidez das relações humanas, vem sendo interpretada como uma ameaça. Tal assertiva leva a pensar que é necessário ser resistente à liquidez e buscar formas de agir e isso implicará em uma situação que pode acentuar-se de tal modo, que seu campo de ação chegará a níveis incontornáveis, como pode ser percebido que há milhares de pessoas que mal entendem de política, liberdade de expressão, educação de qualidade e que desejam a perpetuação da ignorância política, pois quanto mais cedo o jovem entender esse assunto, mais ele vai cobrar dos líderes políticos e isso é justamente o que as excelências de países como o Brasil querem.
       Infere-se assim que não se pode perder de vista a seriedade desse impasse e entender que consciência política não tem idade. Quanto mais cedo o sujeito compreender que ele é um ser político e que toda e qualquer decisão é um ato político e traz consequências, mais chances o país terá de ter uma população consciente, reflexiva e ética. É preciso, portanto, buscar forma de resgatar a solidez desses valores. Desse modo, compete a sociedade, seja pela via privada ou pelo poder público, sobretudo, por intermédio do governo, atuar com o executivo de acordo com a constituição visando o bem da sociedade, mostrando o quanto pode ser prejudicial à vida a falta do saber político e de engajamento nas questões sociais. Um saber transformado em ação pode fazer com que esse problema seja ao menos amenizado a curto prazo. Pode parecer limpossível mudar, mas como outro grande sociólogo Max Weber disse: “o homem não teria alcançado o possível se, repetidas vezes não tivesse tentado o impossível”.

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Redação Enem 2018





 Produzida pela aluna Yasmin A. Oliveira, 2º ano do Ensino Médio, do Colégio Águia de Prata


  
Tema: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet




          Historicamente, com a Terceira Revolução Industrial, houve o avanço da tecnologia e ciência possibilitando o desenvolvimento humano e a busca pelo conhecimento. Posteriormente, a criação da internet ocasionou o surgimento de novos paradigmas impulsionando a modificação de outros já existentes no contexto da comunicação e informação. Dessa forma, a Era do Algoritmo, vivenciada no século XXI, trouxe um novo desafio aos indivíduos, visto que, a internet influencia as escolhas desses possibilitando assim, a ilusão da liberdade. Nesse ínterim, urge analisar o contexto para que propostas amenizem o impasse e sejam discutidas visando ao benefício da coletividade.
          A transferência de dados na internet são feitas pelas empresas situadas no Oriente Médio e sul da Ásia, que apresentam a função de controlar as informações a partir do comportamento dos indivíduos. O algoritmo atua como agente imprescindível nas tomadas de tais decisões, com o objetivo de despertar no indivíduo o “fetiche” ao universo cultural criado pelo algoritmo. Dessa forma, segundo o filósofo e sociólogo Karl Marx, o “fetiche” seria o desejo e persuasão juntamente com a alienação, de modo que, as informações na internet podem mudar a maneira dos indivíduos de pensarem e agirem de forma crítica e autônoma.
          Em segundo plano, dados do IBGE comprovam que 65,5% são mulheres que utilizam a internet e 63,8% são homens. De acordo com Karl Marx, a ideologia é uma manipulação feita pela classe dominante que detém o conhecimento para modificar o pensamento de demais grupos e, consequentemente, contribuindo para a ilusão de que os indivíduos tem do controle de dados virtuais. Se a manipulação do comportamento dos usuários continuar, o futuro será funesto, a menos que propostas sejam discutidas e consideradas.
          Infere-se, portanto, que a Era do Algoritmo influencia na escolha e no modo de vida dos indivíduos. Assim, é preciso que haja uma parceria entre o Governo Federal e o Ministério da Educação, por meio de políticas públicas, almejando uma maior fiscalização das notícias controladas pelos algoritmos, de forma a evitar que a informações sejam ocultadas, desconstruindo a ideia de manipulação do comportamento dos indivíduos, para que assim, haja maior estímulo por parte dos indivíduos em não permitirem que a internet influencie todas as escolhas, exercendo pensamentos críticos e visando enfim, os pressupostos da Carta Magna sobre a Dignidade da pessoa humana. Dessa forma, seria possível ver uma mudança significativa e necessária no país. 



 Competência 1.........................................................................160
Competência 2.........................................................................180
Competência 3.........................................................................180
Competência 4.........................................................................200
Competência 5.........................................................................200
Nota: 920

Jornada Literária 2023

  “Não morre aquele que deixou na terra a melodia de seu cântico na música de seus versos.” Cora Coralina A poesia, na educação, é um forte ...