Um dos maiores desafios que o século XXI apresenta para o mundo é a pandemia, provocada pelo novo coronavírus, Covid-19. Grandes propostas de enfrentamento estão sendo feitas para o seu combate em escala mundial. O Brasil, no entanto, vinha atuando bravamente e, por diversos interesses capitalistas, corre-se o risco de perder tudo o que foi feito até o momento. E o que se pode aprender com tudo isso?
Inicialmente, para se obter o sucesso esperado nesse combate, é necessário que haja uma administração pública uniforme, com uma parceria entre os poderes- Legislativo, Executivo e Judiciário- para alcançar resultados positivos, a fim de conter o contágio e poupar vidas.
Entretanto a ciência tem sido ignorada e, muitas vezes, tem seu valor reconhecido somente no instante de histeria e de extrema necessidade, especialmente quando as grandes potências mundiais se veem derrotadas por um inimigo invisível. É preciso investir no conhecimento científico incessantemente e nas universidades federais para que o progresso da ciência contribua com a humanidade.
Outro fator muito importante é que diversas pesquisas científicas realizadas em várias partes do mundo são menosprezadas por líderes políticos em detrimento do desenvolvimento econômico desenfreado. Quantas pesquisas, há anos, vêm mostrando a degradação ambiental, o acelerado aquecimento global, o crescimento vertiginoso da desigualdade social, o confinamento de animais, a extinção de milhares de espécies e diversas outras catástrofes antrópicas e quase nada tem sido feito para reverter essa situação calamitosa. Esse cenário ignorado é a base para novas doenças e pandemias.
Portanto é preciso aprender inúmeras lições com essa pandemia, que tem trazido à tona todas as fragilidades humanas; tudo está interligado, um espirro lá na China não tem fronteira, respinga em todo o mundo. A Terra é uma só. Ou cuidamos dela agora, ou estaremos acelerando a nossa extinção. É chegada a hora de pensarmos de forma fraternal, coletiva e humanizada; ao contrário, é ignorância, crueldade e egoísmo.