segunda-feira, 1 de outubro de 2018

O fenômeno da autoajuda


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Com tantas transformações socioeconômicas, culturais, religiosas, políticas entre outras que vêm ocorrendo nos últimos tempos, a busca por livros, vídeos e palestras de autoajuda se tornou um fenômeno mundial. A literatura traz exemplos de escritos sobre a força do pensamento, uma verdadeira salada de sugestões, receitas e ideias mágicas para se alcançar autoconhecimento, qualidade de vida, autoconfiança e o sucesso pessoal e profissional com que todos sonham.
Em princípio, ressalta-se que existem textos na história mundial, muitos deles têm a ver com o contexto histórico em que estão inseridos. No entanto a raiz de sua fundamentação ainda é útil, uma vez que as aspirações humanas são parecidas: o homem quer ser feliz, quer se realizar. 
Segundo o fundador da psicanálise, Sigmund Freud, o pensamento é onipotente, poderoso, carregado de energia e magnetismo, isto é, a força do pensamento é capaz de atrair o que se pensa ou deseja. Além dessa contribuição freudiana, o poeta americano, Emerson, é considerado o precursor da autoajuda. Em 1841, o poeta lançou um ensaio: “Autoconfiança”, e afirmou: “acreditar que aquilo é verdadeiro no seu coração é verdadeiro para todos os homens.”
Depois, século XX, vários nomes surgiram, como o inglês James Allen, com o livro “O homem é aquilo que ele pensa ser”, salientando que bons pensamentos produzem bons resultados. O americano Dale Carnegle escreveu o livro “Como fazer amigos e influenciar pessoas” e disse: “acredite que você pode mudar sua vida e isso se concretizará.” Outro sucesso é de Norman Vincent Peale, pastor americano dos anos de 1950, que usou os conhecimentos bíblicos em sua obra “O poder do pensamento positivo”, sintetizando a fórmula básica: “reze, imagine, realize.” Nos anos de 1990, o médico indiano Deepak Choppra introduziu a física quântica como instrumento de autoajuda.
Para ampliar esse gênero, no século XXI, apareceram outros autores. O livro recorde de vendas é O Segredo, de Rhonda Byrne, que nada mais é uma compilação de tudo o que falaram os antigos. No Brasil, há escritores se dedicando a esse intento por meio de livros e palestras, com uma ajuda imensa da internet como: Augusto Cury, Padre Chystian Chankar, o médico e parapsicólogo Jorge Luís Brand ( este publicou o livro: O poder fantástico do pensamento) entre outros.
Mas antes de tudo isso, é preciso ficar claro que o pensamento positivo é importante, sim, mas deve ser seguido de ações. “A fé sem ação é morta”. Está comprovado cientificamente que a força do pensamento é uma aliada para alcançar tudo o que se deseja, querer é poder, porém somente o bom pensamento não basta , ou seja, este é o primeiro passo, o segundo é o agir.
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