Com tantas transformações socioeconômicas,
culturais, religiosas, políticas entre outras que vêm ocorrendo nos últimos
tempos, a busca por livros, vídeos e palestras de autoajuda se tornou um
fenômeno mundial. A literatura traz exemplos de escritos sobre a força do
pensamento, uma verdadeira salada de sugestões, receitas e ideias mágicas para
se alcançar autoconhecimento, qualidade de vida, autoconfiança e o sucesso
pessoal e profissional com que todos sonham.
Em princípio, ressalta-se que existem textos na
história mundial, muitos deles têm a ver com o contexto histórico em que estão
inseridos. No entanto a raiz de sua fundamentação ainda é útil, uma vez que as
aspirações humanas são parecidas: o homem quer ser feliz, quer se realizar.
Segundo o fundador da psicanálise, Sigmund
Freud, o pensamento é onipotente, poderoso, carregado de energia e magnetismo,
isto é, a força do pensamento é capaz de atrair o que se pensa ou deseja. Além
dessa contribuição freudiana, o poeta americano, Emerson, é considerado o precursor
da autoajuda. Em 1841, o poeta lançou um ensaio: “Autoconfiança”, e afirmou: “acreditar
que aquilo é verdadeiro no seu coração é verdadeiro para todos os homens.”
Depois, século XX, vários nomes surgiram, como
o inglês James Allen, com o livro “O homem é aquilo que ele pensa ser”,
salientando que bons pensamentos produzem bons resultados. O americano Dale
Carnegle escreveu o livro “Como fazer amigos e influenciar pessoas” e disse: “acredite
que você pode mudar sua vida e isso se concretizará.” Outro sucesso é
de Norman Vincent Peale, pastor americano dos anos de 1950, que usou os
conhecimentos bíblicos em sua obra “O poder do pensamento positivo”,
sintetizando a fórmula básica: “reze, imagine, realize.” Nos anos
de 1990, o médico indiano Deepak Choppra introduziu a física quântica como
instrumento de autoajuda.
Para ampliar esse gênero, no século XXI,
apareceram outros autores. O livro recorde de vendas é O Segredo, de Rhonda
Byrne, que nada mais é uma compilação de tudo o que falaram os antigos. No Brasil,
há escritores se dedicando a esse intento por meio de livros e palestras, com
uma ajuda imensa da internet como: Augusto Cury, Padre Chystian Chankar, o
médico e parapsicólogo Jorge Luís Brand ( este publicou o livro: O poder fantástico do pensamento) entre outros.
Mas antes de tudo isso, é preciso ficar claro
que o pensamento positivo é importante, sim, mas deve ser seguido de ações. “A
fé sem ação é morta”. Está comprovado cientificamente que a força do
pensamento é uma aliada para alcançar tudo o que se deseja, querer é poder,
porém somente o bom pensamento não basta , ou seja, este é o primeiro passo, o
segundo é o agir.