quinta-feira, 7 de julho de 2016

Xenofobia: um mal agonizante



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Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, todos têm direito de ir e vir. Assim, é garantido ao cidadão deslocar-se para qualquer região. Entretanto o que se percebe hoje são preconceito e hostilidade por parte da população local, que recebe os imigrantes. Tal rejeição é chamada de xenofobia - aversão ao diferente, a valores e costumes distintos. E como é possível existir esse preconceito com tanta informação?
O processo de imigração faz parte da história mundial e ocorre por diversos motivos como promessas de uma vida melhor, oportunidade de emprego, além de razões terríveis como perseguição religiosa, política, guerras civis e terrorismo. O Brasil recebe vários povos desde o início de sua colonização. No século XX, o país recebeu inúmeros europeus, que deixaram para trás o terror da II Guerra Mundial, a maioria judeus, vítimas da xenofobia. Recentemente, nosso território é refúgio de haitianos, angolanos, sírios e muitos outros, refugiados em busca de uma vida nova.
Cabe ressaltar que a imigração ocorre também no interior do país, de um estado para outro, ou cidade. Nesse caso, a principal razão do deslocamento relaciona-se ao trabalho. Muitos saem de seus lares para trabalhar, deixando seus familiares. Mas nem todos os “forasteiros” são recebidos com respeito e dignidade, especialmente se estes são de empresas prestadoras de serviço, que dependem de mão-de-obra especializada e com tempo determinado para concluir uma obra. É preciso reforçar que o preconceito com aquele que vem de fora fere diretamente o artigo 1º da Constituição Federal que afirma que todos são iguais em dignidade e direitos e o artigo 5º que prega que todos são iguais, independentemente da raça, credo religioso, sexo, cor. Assim, qualquer um pode trabalhar onde quiser e onde as portas estão abertas.
Errado é relacionar o imigrante a bandido pelo simples fato de não conhecê-lo, pois bandido pode ser o próprio vizinho. Ademais, não se deve esquecer que a economia de uma cidade depende, boa parte, de empresas que investem no município, já que movimentam o comércio, hotelaria, restaurante entre outros. É preciso respeitar sem distinção e ser hospitaleiro. A xenofobia é um mal agonizante e deve ser erradicada. A solução é a educação. Esta vem de berço que deve ser estendida nas escolas e aplicada na sociedade e é um santo remédio.



Ambição e ética: é possível conciliar?



A partir de hoje, vou expor aqui os textos dos meus alunos. Então, para estrear essa novidade, leiam o texto de Lívia Cunha, aluna do INPA - Instituto Pedagógico Arcoense, de Arcos - MG


Em um mundo capitalista, mediado pelas relações de competitividade e busca pelo sucesso, a discussão entre ambição e ética cresce continuamente. Diante disso, fica a pergunta: é possível ser ambicioso e ético ao mesmo tempo?
Todos devem ter o desejo de avançar, ingressar em uma boa faculdade, conseguir um bom emprego, constituir uma família. Sem sonhos e objetivos, o ser humano cai em inércia, regride. Por isso tudo, é preciso ter uma dose de ambição, no entanto, saber distinguir o certo do errado, a virtude do vício é o que caracteriza a ética, princípio que deve nortear as relações interpessoais e profissionais.
Sem os princípios éticos, o homem torna-se dissimulado, capaz de passar por cima de tudo e de todos, desrespeitando o seu semelhante em nome de seus objetivos. Esse tipo de ambição é doentio e, em vez de ajudá-lo, servirá apenas para o desequilíbrio. Um exemplo disso é a expansão francesa durante a época de Napoleão. Não contente em ter conquistado toda a Europa, o exército do imperador marchou rumo à Rússia, porém era época de inverno e grande parte dos soldados morreram, resultando o início da derrocada francesa.
Portanto fica clara que a ambição é condição inerente à vida humana, porém a ética deve sempre guiar esse comportamento. Para isso, a família deve educar as crianças para serem sujeitos moralmente éticos e a escola pode ajudar nessa tarefa, ministrando palestras sobre ética e cidadania. Assim, poderemos conciliar ética e ambição para conquistar o que se deseja sem passar por cima de ninguém.


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