segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Acesso à cultura: desafios e possibilidades

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         O tema do Enem deste ano foi sobre a democratização do cinema e suas formas de acesso. É interessante perceber que falar de um tema como esse envolve um paradoxo: de um lado temos uma classe social privilegiada, com acesso não somente ao cinema, mas a diversos tipos de entretenimento culturais e, do outro lado, tem-se uma grande parcela social que nunca foi ao cinema na vida. Nesse sentido, o enem trouxe à tona a importância de se democratizar e facilitar o acesso ao cinema para todos , afinal, todos têm direito à cultura, mas é necessário investimento. 
       É preciso salientar que democratizar o acesso ao cinema, no Brasil, é papel do Estado, porém há diversos desafios como o tamanho territorial do País, a desigualdade regional, a desvalorização (por parte dos governantes) da arte, da cultura e do cinema. 
     Em primeiro lugar, o Brasil é o sexto maior país do mundo quando se refere à extensão territorial.  Isso dificulta atingir todas as regiões, uma vez que se pode encontrar salas de cinemas somente em cidades grandes. Além disso, é evidente que há regiões de acentuada desigualdade e pobreza. Logo, percebe-se que a construção de cinemas em todas as cidades brasileiras torna-se praticamente inviável ou mesmo inconcebível geográfica e financeiramente.   Nesse sentido, a valorização das diversas manifestações artísticas é de suma importância para o investimento educacional, cultural e intelectual do seu povo. Porém, é necessário que todo o tipo de arte seja percebido como instrumento de formação do homem. Todos precisam de saúde, segurança, educação e de cultura também. Desse modo, a democratização do cinema se torna dever do Estado e das instituições privadas privadas (voltadas para este segmento) é um direito do cidadão. 
        Infere-se, portanto, que a democratização do cinema é importante e precisa ocorrer, o cinema deve chegar aos mais diversos lugares do Brasil, especialmente para os mais carentes. Então governo, em parceria com iniciativas privadas, devem mobilizar esforços para criar, por exemplo, o cinema móvel, itinerante, para visitar as cidades brasileiras como fazem os circos. Dessa forma,  a valorização do cinema e da arte pode ser ampliada e alcançar todo cidadão.

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