quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Genocídio na lama

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Genocídio na lama 


        É impressionante como o homem não aprende com os erros do passado. Quando a barragem de Fundão, em Mariana, em 2015, se rompeu, deixou 19 mortos e a região ficou devastada, acreditou-se que aquela tragédia jamais se repetiria; ledo engano. Mais uma vez, Minas Gerais chora em meio à lama com uma tragédia sem precedentes, nem se trata de tragédia, mas, sim, de genocídio.
      O alarme não soou. Mas nem precisava de alarme para comprovar o perigo iminente. Já estava explícito que esse assassinato em série aconteceria a qualquer instante. Foi um crime sim. Não houve tempo suficiente para que centenas de pessoas entre trabalhadores, moradores e turistas escapassem das ondas de lama avassaladoras. Além da perda humana, milhares de animais daquela região também foram sufocados pelo lamaçal, comparado à força e à densidade de lavas vulcânicas; e ainda têm-se os danos causados ao meio ambiente , que são irreversíveis.
        De acordo com o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, até esta quinta-feira (31), 110 pessoas morreram por conta da lama; 238 seguem desaparecidas e 108 estão desabrigadas. Agora não se procuram mais por sobreviventes, apenas por corpos. O sofrimento de Brumadinho é imensurável. Sonhos interrompidos, vidas dilaceradas.
        Cabe reforçar que, no Brasil, existem muitas barragens e muitas delas estão em estado de risco de se romperem e nada é feito. A Vale, a segunda maior mineradora do mundo, é uma criminosa que, até agora, não indenizou nem as vítimas de Mariana e faz mais vítimas.
           Sabe-se que as mineradoras são necessárias, porém o desenvolvimento econômico deve andar de mãos dadas com os conceitos de sustentabilidade e responsabilidade social e humana; ao contrário é ganância, irresponsabilidade e descompromisso com a vida e com a dignidade do ser humano.
             Nenhuma nação cresce verdadeiramente assassinando seu povo. Enquanto a justiça e o brasileiro forem coniventes com um país em que se consideram normais as mortes da Boate Kiss, de Mariana, de chacinas e agora de Brumadinho, infelizmente, maus augúrios são perceptíveis e isso é abominável e assustador.

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Combate à corrupção


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O Dia Internacional de Combate à Corrupção, que é 9 de dezembro, é uma data importante, mas a luta contra esse crime é contínua, árdua e deve se estender a todos. As Nações Unidas assinaram a Convenção contra a Corrupção em 2003 e esse documento estimula todos os países membros a desenvolverem e a implementarem meios para combater esse mal e o Brasil faz parte desse acordo.
Conforme o dicionário, o vocábulo corrupção é o efeito ou o ato de corromper alguém ou algo, com o objetivo de obter vantagens em relação aos outros por meios ilegais ou ilícitos. Assim a corrupção é uma maneira desleal e cruel, uma vez que dizima com as esperanças de um povo, bem como sua cidadania. 
Hoje, no Brasil, o Ministério Público tem desempenhado o seu papel de forma marcante e contundente. Há diversas operações no combate à corrupção, que investigam propinas e desvios milionários de dinheiro público. Vale lembrar que há muitas operações regionais em toda a federação e que estão prendendo políticos, empreiteiros e pessoas do mais alto escalão, o que dá esperança de que a justiça e o bem podem vencer. O processo é moroso, mas é intenso. 
No entanto, infelizmente, enquanto uma quadrilha de corruptos é desmantelada, outras são formadas. Isso significa que não basta investigar e punir enquanto as leis forem brandas e lenientes. É necessário que leis mais severas devem ser implantadas. Há projetos para tornar a corrupção em crime hediondo e isso precisa de celeridade. Enquanto isso, na Câmara dos deputados, senadores e vereadores, o assunto discutido é outro, o que se discute é quem fica no poder, quem vai ser beneficiado.
É preciso muito mais que um dia para combater a corrupção. Precisa-se urgentemente, de ações profiláticas e inibidoras de atos ilícitos e criminosos que acabam com o erário. Cada vez que ações corruptas são realizadas, o país deixa de investir na educação, na saúde e na segurança da sua população. Cada vez que um crime de desvio de verba, de propina é feito, deixa-se alguém morrer na fila em hospitais, diminuem-se as vagas nas creches, faltam-se remédios nos postos de saúde, aumenta a criminalidade e, o pior, dissemina a falta de ética, de respeito e de amor para com a vida humana. Basta de corrupção. Precisa-se de pessoas honestas e capazes de dizer não a esse crime.

Mais tolerância, menos ódio


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        Não há como negar a existência da intolerância no Brasil e em diversos assuntos como religião, futebol e política. Basta acontecer um fato diferente, seja ele qual for, e já se podem esperar os insultos e os xingamentos carregados de ódio por aqueles que professam uma fé diferente, por aqueles que discordam de uma corrente filosófica, por torcerem por time "X" e não "Y" e, no caso mais atual, por estar ou não do lado do Lula, ex-presidente do Brasil.
       Vale lembrar que o artigo 5º da nossa constituição é claro sobre o Princípio da Igualdade de que todos são iguais perante a lei. Ademais, há outro princípio imprescindível, que é o da liberdade, garantido por lei e pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. Isso confirma que cada um pode ter a religião, o time, o partido, o gosto que quiser, por isso é preciso respeitar. Isso não significa que se está a favor ou contra determinado cidadão, bem como sua opinião, significa que se respeita o argumento contrário, atitude necessária numa sociedade democrática e contemporânea. 
         Entretanto todos sabem que a intolerância e o ódio encontram espaço suficiente para exaltar, xingar, ofender e humilhar nas redes sociais. Todos sabem que a mídia manipula, mente, mascara e impõe o que quer e quando quer, fazendo com que os usuários das redes sintam-se à vontade para escrever, curtir e compartilhar o que bem desejarem. Assim, muitos cidadãos não respeitam nada nem ninguém, mostrando todo o ódio e a intolerância contida dentro de si.
         Ademais, o que não pode ser esquecido é que o nosso país tem uma história marcada pela ignorância de uns e opressão de outros, para não dizer "da elite que sempre se manteve no poder e que, agora, a todo o custo, quer reconquistá-lo". Mas o mais importante é que, mesmo discordando do trecho que acabou de ler, que está entre as aspas, o respeito deve continuar, concordando ou não. Confrontar uma ideia, um argumento é fundamental, no entanto não é necessário, para isso, resgatar o que temos de mais desumano: o ódio, a indiferença, o desejo de morte, o desprezo total pela vida.
           É importante afirmar que o respeito à pessoa humana é de extrema importância, caso contrário, estaremos nos rendendo à barbárie, à turbulência de conflitos armados em que o diálogo, a escuta e a paz não encontram mais espaço. 
Se Lula é ou não inocente, se o STF (Supremo Tribunal Federal) agiu conforme a lei, ainda teremos as respostas. Entretanto as divergências de concepções não podem e não devem servir de desculpa para exalar o ódio e a intolerância. Isso é pretexto para quem já é violento e só precisa de um motivo para usar.
            A tolerância se estabelece em aceitar a todos, independentemente de qualquer situação, conforme afirmou o Papa Francisco. Portanto é preciso respeitar, aceitar a escolha de cada um. Se não gosta ou acha que esta ou aquela opinião é certa ou não, respeita. Não é preciso gostar ou aceitar determinado time, partido ou político, mas, sobretudo, devemos respeitar sempre. O ser humano precisa, mais do que nunca, resgatar a sua própria humanidade.


Excesso de vaidade na infância


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É certo que o cuidado com a aparência e a preocupação com a higiene devem ser estimulados desde cedo nas crianças, por serem um importante aprendizado de cuidado consigo mesmas que refletirá em outras áreas da vida, à medida que elas forem crescendo. Estimular nos pequenos o interesse para o que vestir e como se pentear, por exemplo, os ajuda a desenvolver a autoestima e a vontade de parecerem bem e bonitos, contribuindo para a autoconfiança em várias situações sociais. O problema começa quando a vaidade torna-se excessiva, com a criança manifestando um interesse exagerado por roupas e acessórios, principalmente aqueles incompatíveis com a faixa etária, como decotes, transparências, salto alto, maquiagem.
Os pais são a primeira influência dos filhos, com conceitos e comportamentos, que serão assimilados (os primeiros) e imitados (os segundos), moldando a forma de pensar a respeito da autoimagem e as escolhas de como se apresentar. Ou seja, os valores que a família cultiva são fundamentais para a formação dos filhos, na forma como estes vão interagir com o mundo e no que elegerão como realmente importante para uma vida plena e saudável. Brincar de gente grande, com as roupas da mãe e seus batons, faz parte da descoberta do mundo, do desenvolvimento da imaginação e de uma visão lúdica. O faz de conta incentiva a criatividade e o crescimento psicológico saudável. Mas quando deixa de ser brincadeira, e se transforma em motivo para agradar os adultos e chamar sua atenção, torna-se nocivo.
Estimular ou ao menos permitir comportamentos incompatíveis com as necessidades dos filhos, não dando a devida atenção à demanda por moda e marcas (estimulada desde o berço, tanto por roupas, como por acessórios e brinquedos) ou a preocupação com o peso (sim, essa é a próxima fase do processo de adultização), pode trazer sérias consequências no futuro. Os adultos capitulam por receio ou incapacidade de enfrentar não apenas a criança e seus desejos adquiridos ou o meio ambiente (os outros pais deixam, que mal há, isso é fase, passa, mas é tão engraçadinho), ou por terem absorvido os modismos, ignorando uma visão crítica dos mesmos.
É fundamental estimular nas crianças uma visão realista e equilibrada de si mesmas e do mundo, para que se preparem para enfrentar essas e outras pressões. Os limites da vaidade devem ser observados, afinal cada fase tem suas necessidades, e é desaconselhável que a criança queime etapas, porque isso pode levar a problemas. Na adolescência, ela pode se tornar refém de padrões de beleza impostos, do tipo de cabelo ao tamanho dos seios ou dos bíceps, a busca de um corpo que a pessoa não pode conseguir, por características físicas, a não ser através de cirurgias plásticas e tratamentos dolorosos, ou mesmo que colocam a vida em risco, como o uso de anabolizantes. Preocupar-se com a aparência é positivo, porque o desinteresse no cuidar de si indica pouco amor-próprio, mas tudo com equilíbrio e bom senso.


segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

O avanço do feminicídio

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Segundo o Papa João Paulo II: “A violência destrói o que ela pretende defender: a dignidade da vida, a liberdade do ser humano “. Assim, com o avanço do feminicídio no Brasil, as mulheres estão perdendo não somente a dignidade e a liberdade, estão perdendo seu direito fundamental e o bem mais precioso: a própria vida.
De início, é importante entender o crime de feminicídio. Trata-se de um assassinato proposital de mulheres somente pelo fato de serem mulheres. Ainda, conforme o dicionário, é um crime de ódio contra os indivíduos do sexo feminino, que começa com agressões verbais, físicas e psicológicas.
Esse tipo de violência sempre existiu, no entanto, na última década, o avanço dessa brutalidade cresceu assustadoramente. Desde o início deste ano, já foram mais de 30 vítimas, em menos de 13 dias. De acordo com o Mapa da Violência de 2015, o território brasileiro ocupa a quinta posição no ranking de homicídios contra as mulheres num total de 83 nações.
Geralmente, quem comete os assassinatos são sujeitos íntimos da vítima, como maridos, namorados ou ex-marido, ex-companheiro, ex-namorado. A maioria dos casos notificados tem motivação fútil, ciúme doentio, possessão ou por que simplesmente não aceitam o fim do relacionamento que, na maior parte, é marcado por violência. Quando a mulher não aceita o fim do relacionamento, muitas brigam, xingam, ficam enfurecidas. O homem não, ele tem que se vingar, tem que matar.
Há lei própria para os crimes de feminicídio, que é considerado como hediondo, entretanto ainda ela não é capaz de exterminar essa maldade. Mesmo com aplicação de leis protetivas, ainda são incapazes de evitarem os crimes.
Além disso, a mulher é assassinada mais de uma vez: primeiro pelo assassino e depois pela sociedade que a julga culpada por ter sido morta. Isso é uma herança machista, preconceituosa e hipócrita que perdura na sociedade atual. Mulher nenhuma tem culpa, até porque os psicopatas enganam os maiores gênios.
Vale salientar que a maioria das últimas mulheres assassinadas buscaram ajuda, todavia não conseguiram escapar do agressor. Portanto se faz extremamente necessário que as mulheres, também toda a sociedade, fiquem atentas a relacionamentos suspeitos e denunciem, busquem ajuda. Essa luta é de todos e de todas e cada um tem co- responsabilidade dessa fúria insana. Basta de violência, basta de feminicídio.


Lojistas de Arcos, segurem firmes!




O Natal é a época do ano mais esperada por todos e, sem sombra de dúvidas, do comércio principalmente, já que é a data celebrativa de maior impacto comercial do ano. No entanto os comerciantes de Arcos foram surpreendidos com a chegada da “feirinha do Brás “, vinda de outra cidade, bem no período em que lojistas e funcionários poderiam vender os seus produtos e sair do vermelho, porque há tempos que o comércio brasileiro vem sofrendo com a entrada de produtos importados, especialmente da China.
Vale lembrar que essa visita inesperada traz muitos prejuízos à cidade, uma vez que os lojistas perdem a oportunidade de venderem sua mercadoria, estocada para o Natal; os funcionários também, porque perdem a chance de melhorar seus salários com a comissão das vendas; o município todo perde, porque não fica lucro nenhum por aqui.
Além disso, o país tem um dos impostos mais caros do mundo e deve-se levar em consideração, além dos tributos financeiros, as dificuldades diárias de ser empresário no Brasil e, no caso dos lojistas, o que muita gente ignora é como as roupas lindas e maravilhosas e outros produtos vêm parar nas vitrines. São noites de sono perdidas, viagens cansativas e estressantes, uma via-sacra interminável em busca de produtos de qualidade a fim de satisfazer os clientes, ainda tem os riscos de acidentes e assaltos.
Portanto espera-se que o comércio de Arcos saiba lidar com essa situação e ter boas vendas. A cidade precisa se fortalecer e os nossos lojistas precisam vender, garantindo o emprego de milhares de funcionários e, é claro, se manter no mercado sem agonizar.


O pânico tem nome: dengue


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A crise da saúde no país é evidente e o número de vítimas não para de crescer. Com o avanço incontrolável do mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, a febre chikungunya e a zika, o pânico da população se evidencia assim como os casos de doenças e óbitos devido à dengue hemorrágica. Diante disso, é preciso tomar medidas emergenciais para reverter esse quadro caótico.
De início, vale ressaltar que o número de vítimas é alarmante. Segundo dados do Ministério da Saúde revelam que, das 5.358 cidades que realizam algum tipo de monitoramento do mosquito, 1.881 estão em situação de alerta, enquanto 2.628 apresentam índices considerados satisfatórios.
A Secretaria de Vigilância Sanitária registrou elevados índices de casos prováveis de dengue no Brasil. Em Minas Gerais, os casos da doença subiram quase 1000%. Ainda, de acordo com o Ministério da Saúde, 504 municípios brasileiros registram alto índice de infestação pelo Aedes aegypti e apresentam risco de surto para doenças transmitidas pelo vetor, principalmente a dengue.
  Além disso, é uma decepção ver que a federação brasileira, bem como os líderes políticos, apenas remedeiam a situação e não previnem com estratégias eficazes e abrangentes. Isso significa que, praticamente, quase todas as atitudes tomadas, especialmente em relação ao Aedes aegypti, são paliativas e ineficientes.
Desse modo, o trabalho preventivo precisa ser diário e direto a esse mosquito de poderes gigantescos de destruição da vida humana.
Diante da situação de medo do surto evidente, faz-se necessária a união de forças políticas, de todos os três poderes – em todo o território nacional – para combater esse mal com ações mais precisas e, sobretudo, profiláticas, durante o ano inteiro e não apenas nos períodos mais críticos ou quando a morte de pessoas queridas assustam. Entidades de classe, escolas e instituições religiosas precisam agir nas comunidades, conscientizando e informando os moradores da responsabilidade de cada um. Cada cidadão deve se comprometer com o bem comum e cuidar do seu próprio domicílio, afinal, “Casa comum, nossa responsabilidade”. Portanto cada um é responsável por cuidar da sua casa e do seu entorno, a fim de exterminar de vez com esse perigo de asas, causador de pânico e morte de pessoas inocentes.


domingo, 6 de janeiro de 2019

Só Poesia - homenagem a Hailton Mori

POESIA DE LEIDE DAMORES.

Só Poesia - Amor perfeito


PROFESSORA ROSANA SILVA E ALUNA JÉSSICA.

Só Poesia - Inversão

Só Poesia - Tempo ou pressa?

Só Poesia - Violência em cada estrofe

Só Poesia - Quem me dera


Só Poesia - Vida

Só Poesia - O querer

Só Poesia - Superação

O pânico tem nome: dengue

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             A crise da saúde no país é evidente e o número de vítimas não para de crescer. Com o avanço incontrolável do mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, a febre chikungunya e a zika, o pânico da população se evidencia assim como os casos de doenças e óbitos devido à dengue hemorrágica. Diante disso, é preciso tomar medidas emergenciais para reverter esse quadro caótico.
              De início, vale ressaltar que o número de vítimas é alarmante. Segundo dados do Ministério da Saúde revelam que, das 5.358 cidades que realizam algum tipo de monitoramento do mosquito, 1.881 estão em situação de alerta, enquanto 2.628 apresentam índices considerados satisfatórios. 
            A Secretaria de Vigilância Sanitária registrou elevados índices de casos prováveis de dengue no Brasil. Em Minas Gerais, os casos da doença subiram quase 1000%. Ainda, de acordo com o Ministério da Saúde, 504 municípios brasileiros registram alto índice de infestação pelo Aedes aegypti e apresentam risco de surto para doenças transmitidas pelo vetor, principalmente a dengue.
        Além disso, é uma decepção ver que a federação brasileira, bem como os líderes políticos,  apenas remedeiam a situação e não previnem  com estratégias eficazes e abrangentes. Isso significa que, praticamente, quase todas as atitudes tomadas, especialmente em relação ao Aedes aegypti, são paliativas e ineficientes. 
         Desse modo, o trabalho preventivo precisa ser diário e direto a esse mosquito de poderes gigantescos de destruição da vida humana.

            Diante da situação de medo do surto evidente, faz-se necessária a união de forças políticas, de todos os três poderes – em todo o território nacional – para combater esse mal com ações mais precisas e, sobretudo, profiláticas, durante o ano inteiro e não apenas nos períodos mais críticos ou quando a morte de pessoas queridas assustam. Entidades de classe, escolas e instituições religiosas precisam agir nas comunidades, conscientizando e informando os moradores da responsabilidade de cada um. Cada cidadão deve se comprometer com o bem comum e cuidar do seu próprio domicílio, afinal, “Casa comum, nossa responsabilidade”. Portanto cada um é responsável por cuidar da sua casa e do seu entorno, a fim de exterminar de vez com esse perigo de asas, causador de pânico e morte de pessoas inocentes.

Jornada Literária 2023

  “Não morre aquele que deixou na terra a melodia de seu cântico na música de seus versos.” Cora Coralina A poesia, na educação, é um forte ...