sábado, 19 de novembro de 2016

Intolerância religiosa

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Mesmo antes de Hitler, dos campos de concentração e da morte de milhões de judeus, o desrespeito contra religiões já se fazia presente no mundo. Atos contra crenças religiosas e dogmas não são difíceis de serem notados também no Brasil. Desse modo, questão é: quais os caminhos podem ser usados para combater a intolerância religiosa no país?
Em 2015, o ataque terrorista ao jornal satírico Charlie Hebdo, em Paris, chocou o mundo, tornando-se um exemplo de intolerância religiosa. Sabe-se que os idealizadores do jornal faziam piadas e críticas a Maomé e Alá, as divindades muçulmanas.
No Brasil, uma garota foi apedrejada na rua devido às vestes que usava serem impostas por sua religião. Os maiores índices de violência no país são contra fiéis de alguma religião, mas há apenas uma denúncia a cada três dias. E para isso, há uma frase de Confúcio que diz "Saber o correto e não fazer é falta de coragem".
Cabe à mídia, assim como as famílias, as escolas e a sociedade, de forma positiva, intervir na formação da opinião dos indivíduos, que por eles mesmos devem se dar ao respeito para tê-lo de volta. O governo deve implementar uma lei que puna atos de intolerância com multas e trabalho comunitário. Deve-se seguir o caminho da ordem e também do progresso, não o contrário. 

Texto escrito para a redação do Enem em 2016 por Maria Júlia de Melo Barbone – aluna do 2º ano do Ensino Médio do INPA- Instituto Pedagógico Arcoense, de Arcos – MG.


sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Procrastinação: amanhã dá tempo para tudo?


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Há sempre quem encontra um motivo para deixar o que tem de fazer agora para fazer depois. O despertador toca, nada de se levantar, só mais um pouquinho. Faltam dez minutos para o compromisso, mas dá tempo de fazer uma horinha. Preciso preencher os formulários, mas posso deixar para amanhã. Tenho de começar a dieta hoje, deixarei pra segunda-feira.
Para esse tipo de mania, de deixar tudo para fazer depois, pensando que o amanhã sempre espera, chamamos de procrastinação. Mas será que o amanhã reserva tanto tempo para os afazeres diários mais o acúmulo de coisas que ficam para o depois?
De acordo com o dicionário, a procrastinação é o ato de adiar algo ou prolongar uma situação para ser resolvida depois. Pode ser considerado um comportamento normal, mas pode se tornar uma atitude prejudicial ao indivíduo quando começa a influenciar a rotina pessoal, a vida afetiva e as responsabilidades profissionais.
Quando a procrastinação se torna frequente na vida de alguém, passando a ser um vício, a vida desse sujeito pode se tornar ingovernável, trazendo empecilhos para se ter uma rotina feliz e saudável. Se se deixa para fazer tudo na última hora, isso desencadeia estresse excessivo, ansiedade e pode até levar à depressão, já que a vida pode se tornar bagunçada, dificultando a solução para os problemas.
Pode-se dizer que procrastinar é um tipo de negligência de atividades, de tomada de decisão. Por exemplo, quando um trabalho não recebe a devida atenção e importância que deveria, este passa a ser deixado de lado para a produção de outras atividades menos importantes. Quando um relacionamento não dá mais certo e ninguém toma a decisão de romper ou modificar a situação, isso só tende a piorar. Esses são exemplos comuns. No entanto procrastinar não deve ser visto apenas pelo lado negativo, pois pode ser uma atitude positiva quando se deixa para depois algo que pode ser feito com mais tempo, com mais recursos e disposição.
Para vencer o vício da procrastinação, é preciso ter autoconhecimento para reconhecer essa limitação. A partir disso, criar lista de atividades para o que deve ser feito, criar hábitos positivos, estabelecer metas alcançáveis são boas atitudes para dar o primeiro passo para vencer essa dificuldade. De vez em quando adiar um compromisso e evitar certas situações é normal, mas viver procrastinando não resolve nada e só aumenta os problemas. O amanhã é incerto e há decisões que devem ser tomadas hoje, que é o único tempo de que temos conhecimento.

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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Alteridade e respeito humano

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Todos sabem que o Brasil é conhecido como um país da desigualdade, que se estende a diversas esferas, sejam elas econômica, social, cultural, religiosa ou política. O país está atrás de outras nações como a Noruega, em que não há desigualdade e nem violência. Tamanha segregação faz com que grupos sociais tentam assegurar seus direitos, especialmente os de igualdade, princípio garantido na Constituição Federal brasileira. No entanto não há reconhecimento da população que, muitas vezes, acredita que as reivindicações são exageradas e sem fundamento. Assim, pode-se perceber que o povo não consegue enxergar a real situação do outro, principalmente suas diferenças.
É importante salientar que a luta pela igualdade é tão antiga quanto a própria humanidade como a perseguição aos hebreus a.C. e a perseguição aos judeus d.C.. Hoje, grupos historicamente oprimidos, como homossexuais e negros, têm dificuldade em exercer seus direitos, pois existe a barreira do individualismo, que é marca desse milênio. Quando há denúncias contra o racismo e a homofobia, por exemplo, essas são vistas como exagero, o que contribui direta e indiretamente com a submissão e a desigualdade entre as diferentes classes na sociedade.
É comum, por exemplo, ainda hoje, nas telenovelas, uma família branca e rica ter como empregados domésticos e motoristas apenas negras e negros. Embora isso possa parecer normal, o fato contribui com a perpetuação da classe dominante, resquícios da escravidão do Brasil. Na última edição do Oscar, premiação máxima do cinema, o ator Will Smith fez um desabafo, reclamando de que o prêmio é só para os brancos e que a desigualdade está longe de acabar.
Assim, é preciso ter a percepção do outro, que é o conceito de alteridade, e isso só se consegue com o desenvolvimento de uma consciência social baseada em preceitos de igualdade e respeito á dignidade humana. Para isso, é preciso compreender que todos os seres são interdependentes. Além disso, deve-se garantir a dignidade do homem, inerente a todos os seres humanos, para que se possa viver em harmonia com o outro.
Há uma necessidade de estimular nas crianças e jovens esse sentimento de alteridade, de se colocar no lugar do outro, de sentir, mesmo que forma hipotética, o sentimento do próximo. Isso pode ser compartilhado no berço familiar e na escola, sem contar que hoje as redes sociais são fundamentais para espalharem a ideia da importância ao respeito, à dignidade e à harmonia, tão necessários para a paz em nosso cotidiano e em todas as nações.

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quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Da matemática à arte: tudo é importante

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Fernando Pessoa, escritor português, de grande importância mundial, afirmou que: “cultura não é ler muito, nem saber muito; é conhecer muito”.  A partir dessa concepção, é possível afirmar que o ensino de disciplinas como Filosofia, Artes, Sociologia e Literatura, nas escolas, é essencial para o estudante, principalmente na sua formação e no seu desenvolvimento integral. Tais disciplinas, no entanto, ainda esbarram na resistência de especialistas que consideram que as ciências exatas são as mais importantes. Isso é um equívoco, uma vez que, na formação humana, tudo é importante e contribui para a consolidação de uma base sólida para os estudos e para a vida.
Sob a ótica desse pensamento, cabe ressaltar a influência dos avanços na industrialização, corrente positivista, com raízes na Revolução Industrial, em que se priorizava a ciência, a fim de buscar o progresso a todo o custo. Além disso, o capitalismo e o utilitarismo favorecem a ideologia de que arte e cultura não rendem lucro, portanto estão à margem na grade curricular das escolas contemporâneas, salvo algumas exceções. A título de ilustração, as aulas de matemática, física e biologia são reforçadas, têm maior número de aulas por semana, ao contrário de disciplinas como história e filosofia, por exemplo.
Ademais, o ensino da arte e de disciplinas afins é visto tanto por alunos quanto por professores como uma carga horária desnecessária e improdutiva. Desse modo, qualquer reforma que se faça no ensino médio de 2016 deve valorizar essas aulas, já que elas contribuem com a ampliação de conhecimento de mundo do aluno e do seu poder de análise e crítica. E o que se está propondo, hoje, pode excluir tais disciplinas e perpetuar o pensamento acerca das matérias escolares como uma das menos importantes do que as outras. Aristóteles afirmou que tudo é importante para a formação humana e disse ainda: “onde quer que se descuide da educação, o Estado sofre um golpe nocivo”. E este sofrerá se descuidar da formação de crianças e jovens brasileiros. Então precisa-se despertar, em toda comunidade escolar, a importância dessa área.
Sendo assim, pode-se confirmar que o ensino da arte e da cultura é fundamental para a educação, já que promove a sensibilidade do aluno, a socialização, a criatividade, desperta o senso crítico, amplia a visão de mundo, encurta as distâncias socioculturais entre as diferenças mundiais e promove o desenvolvimento de muitas habilidades do estudante.

Cabe salientar que o estudo de diferentes formas de expressão artística e filosófica estimula o reconhecimento e o respeito da diversidade cultural do país e, segundo Marcus Garvey, ativista jamaicano, “um povo sem conhecimento da sua história, origem e cultura é como uma árvore sem raízes”. Assim, tais disciplinas são fundamentais para a compreensão da realidade brasileira e para a formação do indivíduo e da cidadania, por isso devem-se estimular a arte, a dança, a música e o teatro nas escolas.
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Jornada Literária 2023

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