Calor
insuportável, sol escaldante e tempo seco em algumas regiões; em outras, porém,
chuvas de granizo, frio e ventos fortes. Derretimento das geleiras, aquecimento
global, desmatamento descontrolado e poluição do ar e dos rios são alguns
exemplos da loucura em que se encontra o Planeta. Mudanças climáticas e catástrofes
ambientais têm acontecido com bastante frequência e estão na pauta de discussão
da Assembleia Geral da ONU, que acontece neste mês de setembro, nos Estados Unidos.
A reunião vai debater e propor ações sobre as metas do milênio, conhecidas como
os Objetivos Globais, e o Meio Ambiente é um deles.
Pode-se
afirmar que, a partir da Revolução Industrial, no século XIX, o mundo nunca
mais foi o mesmo. O crescimento das indústrias, o desenvolvimento econômico e o
crescente consumismo têm, gradativamente, afetado a natureza. Aliado a isso,
tem-se o aumento populacional e, como consequência, há a necessidade de lançar mão
de mais espaços a serem ocupados e mais alimentos a serem produzidos para matar
a fome de mais de 7 bilhões de pessoas no mundo.
Ações
humanas irresponsáveis contribuem diretamente com a destruição ambiental e de áreas
verdes, que ainda persistem nos centros urbanos que têm, progressivamente,
passado pelo processo de desertificação. A frase “a minha parte não faz
diferença” está fora de moda para a atual conjuntura. A indústria, de modo
direto ou indireto, não descarta seu lixo adequadamente, causa poluição do ar e
dos rios. Ainda há outro setor que precisa ser analisado e que necessita de
ações urgentes que é a agropecuária. Esta gasta 70% de toda a água usada no
país, sem contar o desmatamento descontrolado para plantações e criação de
gado.
O
Papa Francisco, em sua encíclica e em seu discurso proferido nos Estados Unidos,
demonstrou sua preocupação com o meio ambiente e foi contundente ao exigir dos
chefes das nações medidas céleres em prol da sustentabilidade. Stephen Hawking
afirmou que é preciso que todos saibam quais são os Objetivos Globais para que
cada um possa cobrar dos seus governantes o que for necessário para se ter um
mundo melhor para todos.
Desse
modo, cabe aos chefes das nações alocarem recursos para a preservação ambiental
e, sobretudo, fiscalizar o que for preciso para romper esse círculo vicioso da
degradação. As indústrias devem se adaptar e implantar instrumentos para
diminuir a emissão de gases poluentes. Cabe, também, a cada ser humano adotar
atitudes sustentáveis onde quer que esteja: em casa, no trabalho, na escola ou
na rua. Não dá mais para tampar o sol com a peneira.