sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Artigo de Opinião: O meio ambiente que queremos


Calor insuportável, sol escaldante e tempo seco em algumas regiões; em outras, porém, chuvas de granizo, frio e ventos fortes. Derretimento das geleiras, aquecimento global, desmatamento descontrolado e poluição do ar e dos rios são alguns exemplos da loucura em que se encontra o Planeta. Mudanças climáticas e catástrofes ambientais têm acontecido com bastante frequência e estão na pauta de discussão da Assembleia Geral da ONU, que acontece neste mês de setembro, nos Estados Unidos. A reunião vai debater e propor ações sobre as metas do milênio, conhecidas como os Objetivos Globais, e o Meio Ambiente é um deles.
Pode-se afirmar que, a partir da Revolução Industrial, no século XIX, o mundo nunca mais foi o mesmo. O crescimento das indústrias, o desenvolvimento econômico e o crescente consumismo têm, gradativamente, afetado a natureza. Aliado a isso, tem-se o aumento populacional e, como consequência, há a necessidade de lançar mão de mais espaços a serem ocupados e mais alimentos a serem produzidos para matar a fome de mais de 7 bilhões de pessoas no mundo.
Ações humanas irresponsáveis contribuem diretamente com a destruição ambiental e de áreas verdes, que ainda persistem nos centros urbanos que têm, progressivamente, passado pelo processo de desertificação. A frase “a minha parte não faz diferença” está fora de moda para a atual conjuntura. A indústria, de modo direto ou indireto, não descarta seu lixo adequadamente, causa poluição do ar e dos rios. Ainda há outro setor que precisa ser analisado e que necessita de ações urgentes que é a agropecuária. Esta gasta 70% de toda a água usada no país, sem contar o desmatamento descontrolado para plantações e criação de gado.
O Papa Francisco, em sua encíclica e em seu discurso proferido nos Estados Unidos, demonstrou sua preocupação com o meio ambiente e foi contundente ao exigir dos chefes das nações medidas céleres em prol da sustentabilidade. Stephen Hawking afirmou que é preciso que todos saibam quais são os Objetivos Globais para que cada um possa cobrar dos seus governantes o que for necessário para se ter um mundo melhor para todos.
Desse modo, cabe aos chefes das nações alocarem recursos para a preservação ambiental e, sobretudo, fiscalizar o que for preciso para romper esse círculo vicioso da degradação. As indústrias devem se adaptar e implantar instrumentos para diminuir a emissão de gases poluentes. Cabe, também, a cada ser humano adotar atitudes sustentáveis onde quer que esteja: em casa, no trabalho, na escola ou na rua. Não dá mais para tampar o sol com a peneira.
  

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