quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Ser generoso faz bem

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Pesquisas realizadas na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, sobre o comportamento humano, revelaram que quando se age voluntariamente para ajudar o outro, sendo generoso, a tendência é ser gentil, cooperativo e altruísta. Não é necessário realizar pesquisas exaustivas para constatar que ser bom faz bem para quem o pratica e para quem recebe um ato de generosidade, por meio de palavras, doações ou ações simples.
Outra pesquisa, feita no Brasil, aponta que apenas 18% dos brasileiros são solidários. O número é considerado baixo, mas tem subido ao longo dos anos. Além disso, os estudos mostram que é preciso instigar, desde cedo, nas crianças, a importância de ser generoso e de ser solidário.
Desse modo, pode-se afirmar que tal sentimento pode ser concretizado com o trabalho voluntário, que vai desde uma visita ao trabalho árduo de missionário. Quanto mais cedo e quanto mais exemplos de solidariedade as crianças tiverem, mais se pode esperar por uma geração de adolescentes, jovens e adultos generosos, cordiais e altruístas.
A família é o primeiro modelo em que a criança deve se inspirar. Os pequenos, quando veem seus pais, ou melhor, os maiores praticando ações fraternas e de doação, a propensão é, sem dúvida, de que a criançada siga o mesmo caminho, tornando-se gentil, amável e humanitária.
É importante ressaltar que a escola, depois da família, é, por excelência, o espaço ideal para ensinar aos alunos, independentemente do nível de ensino, como é imprescindível ter o espírito colaborativo e filantropo. Como as instituições de ensino podem fazer isso? O trabalho em equipe, interdisciplinar (que envolve várias disciplinas do currículo escolar) contribui bastante com a formação humana dos seus alunos. Arrecadação de alimentos, de brinquedos e de roupas, por exemplo, pode ser feita pelos estudantes e, posteriormente, levada a instituições que necessitam de ajuda como creches, asilos e abrigos.

Todos sabem que a educação vem de berço e que a obrigação da escola é de ensinar conteúdos, no entanto todos também sabem que só conhecimento sem humanidade não basta. Sendo assim, a escola deve, sim, ensinar conceitos e atitudes que visam à solidariedade; é na escola, sim, que se aprende junto que ser generoso, saber compartilhar sentimentos e bens materiais fazem bem para todos e devem ser levados para a vida toda. Preparar os alunos para os vestibulares é uma obrigação, mas antes de tudo, deve haver uma preparação para a vida e esta está acima de qualquer vestibular. 
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O celular e seus impactos no cotidiano


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       Considerado um dos maiores avanços da humanidade, a tecnologia e suas inovações, cada vez mais inesperadas, são vistas como a terceira revolução industrial. Seu início se deu por volta da década de 1970, estendendo-se até os dias atuais com perspectivas de avançar com celeridade. Tal feito dominou a sociedade por completo e hoje somos incapazes de viver sem os equipamentos essenciais para o mundo contemporâneo, um exemplo dessa dependência é o celular.
        Essa pequena máquina é indispensável praticamente em todas as tarefas do cotidiano, desde acordar, trabalhar, se divertir e socializar. O gradual aumento do poder do celular foi, em grande parte, decorrente da privatização das redes telefônicas que facilitaram a comercialização do aparelho e, consequentemente, a sua popularização. Nos meados da década de 1990 até hoje as vendas desse objeto cresceram exponencialmente e a evolução do aparelho celular acompanhou os números de usuários e a crescente inovação de aplicativos.
         Ademais a dependência do homem e o seu relacionamento com o aparelho é ambivalente, isto é, tem impactos tanto positivos quanto negativos. Estes se tornaram gritantes ao longo de sua existência. A perda de privacidade nas redes sociais pode ser um exemplo desse lado negativo, quando fotos inapropriadas, conhecidas como "nudes", vazam na internet e, em poucos segundos, centenas e milhares de pessoas recebem a publicação e, simultaneamente, propagam em grupos sociais o que não devia ter sido compartilhado.
        Além disso, o vício pelo celular traz outros empecilhos como o distanciamento socioafetivo nos relacionamentos, principalmente o familiar e entre os mais jovens e o uso inapropriado dentro de salas de aula. Outro fator desencadeador de conflitos e de acidentes, muitos fatais, é o uso do celular ao volante. Dados do DETRAN - Departamento de Trânsito - apontam um aumento significativo do índice de acidentes correlacionados com o uso indevido do aparelho.

        A solução mais viável pode partir de campanhas de conscientização, promovidas por entidades organizadas, escolas e também pelos órgãos públicos destinadas à sociedade, a fim de alertar sobre os perigos do celular e direção e a inconveniência do seu uso em determinados lugares como cinemas, concertos e teatros. É preciso de uma mudança de comportamento para que se alcance o autocontrole e o bom senso para que o celular seja um aliado e não um vilão. Por mais que as tecnologias se apresentem como instrumento essencial no dia a dia, estas não devem ser endeusadas e colocadas à frente de outras necessidades tão básicas e fundamentais ao ser humano como o olho no olho, um aperto de mão e um abraço afetuoso e verdadeiro. 
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Jornada Literária 2023

  “Não morre aquele que deixou na terra a melodia de seu cântico na música de seus versos.” Cora Coralina A poesia, na educação, é um forte ...