sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Troféu Cecília Meireles - Prêmio Mulheres Notáveis

Rosana Cristina Ferreira Silva da cidade de Arcos – MG. . É professora e escritora, formada em Letras, pós-graduada em Língua Portuguesa e Literatura, em Supervisão e Orientação Escolar e Mestre em Educação. É professora da educação básica e do nível superior na cidade de Arcos e em Lagoa da Prata-MG . É colunista de jornais locais e regionais, e tem um blog, onde escreve artigos de opinião, crônicas, poesias e é onde coloca seus eventos literários, entrevistas e homenagens. Publicou mais de 40 trabalhos acadêmicos para cursos de graduação e pós-graduação e artigos científicos para revista. Recebeu menção honrosa por sua pesquisa de mestrado, foi laureada duas vezes pelos projetos do programa de Educação Ambiental Semeando, do SENAR, MG. Recebeu, em 2013, o prêmio de melhor poema pela Academia de Letras, da cidade de Lagoa da Prata–MG. Em 2014, teve seu poema publicado na Antologia “Versos em el aire II”, em Madri, na Espanha e publicou o livro de poemas O voo da poesia, pela Editora All Print.
Com todos esses atributos ela estará dia 04 de maio no Real Campestre Clube em Itabira-MG para receber com muitos méritos o Troféu Cecília Meireles na aguardada noite das Mulheres Notáveis
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Tragédias anunciadas


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O ano de 2019 mal começou e os brasileiros já estão cansados e abalados com tantas catástrofes ocorridas no país: rompimento da barragem em Brumadinho - mais de 300 mortos- incêndio no alojamento do Flamengo, alagamentos, acidentes aéreos, dentre tantos outros. Diante disso, é possível evitar tanta tragédia? É possível prevenir tanto caos e perdas ambientais e humanas?
É possível sim, mas para isso é preciso responsabilidade, compromisso, leis eficientes, fiscalização e punidade. Não tem como não ficar indiferente aos fatos, às famílias que perderam tudo e, principalmente, que perderam seus entes. É preciso dar um basta à mazela de gente que vive dando um jeitinho, que vive fazendo “gambiarra” com o intuito de obter lucros, construindo obras mal feitas, mal planejadas que culminam em catástrofes sem precedentes. E quem perde com isso? Todos, especialmente as vítimas.
Em Brumadinho, o cenário é assustador, ainda há mais de 100 corpos soterrados, milhares de animais morreram, o Rio Paraopeba padece e não tem como ficar alheio a tudo isso. E as mães, pais, amigos que perderam os 10 garotos no incêndio? Foram vidas ceifadas bruscamente que poderiam ser poupadas. Exterminaram os sonhos, os talentos, queimaram as esperanças de famílias que, agora, estão despedaçadas. E como os responsáveis por tantos crimes se sentem ao se depararem com essas cenas desoladoras? Indiferentes, prejudicados devido às perdas financeiras, prejuízo nos negócios, nada mais.
Além disso, devido à ganância, à lucratividade sem ética e ao descompromisso, o homem não aprende com os erros: é inaceitável o rompimento da barragem do Córrego do Feijão, afinal, não se tirou nenhuma lição da tragédia de Mariana, em 2015? Parece que não. As leis existem, porém não há rígida fiscalização, fazem vista grossa para quase tudo. Enquanto isso, nesse momento, há muitas barragens sem monitoramento, alojamentos inadequados, aeronaves sem vistorias, pontes sem manutenção, escolas, creches, bares entre tantos outros locais sem extintor de incêndio, sem grades de segurança, sem qualquer prevenção. Portanto, enquanto não colocarem a responsabilidade, a ética, o compromisso com a vida em primeiro lugar, veremos mais tragédias previsíveis e evitáveis, infelizmente.

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