A história da
humanidade sempre foi marcada por diversas catástrofes, provocadas pelo próprio
homem por meio de conflitos armados, violência urbana e guerras civis. No
século XX, a II Guerra Mundial foi considerada a mais devastadora da raça
humana.
Agora, no século XXI, a
guerra civil na Síria é a pior carnificina de todos os tempos, ceifando a vida
de quase 500 mil pessoas, só entre crianças pode alcançar a estatística de 100
mil.
Imagens assustadoras
não faltam nos noticiários, mostrando crianças aos prantos, machucadas e
mortas. É uma triste realidade que parece não ter fim. Pouco têm sido os
esforços para cessar de vez com os conflitos.
No ano passado, a imagem
do pequeno Aylan Kurdi, de três anos, resgatado morto após a embarcação
naufragar, foi comovente e desoladora. Como ele, milhares de crianças perdem a
vida.
Quase um ano depois,
outra imagem tão triste como a de Aylan chocou o mundo todo. O pequeno Omran
Daqneesh foi resgatado vivo dos escombros após um bombardeio na Síria. Estava
nele o reflexo sombrio, desumano e cruel da guerra e da falta de atitude e de
amor das nações que poderiam pôr fim nesse conflito.
Aylan e Omran, crianças
vítimas da maior atrocidade deste século, que não tiveram escolhas. Uma está
morta por tentar fugir da guerra; a outra está em estado de choque e sem
família por ficar na sua terra, praticamente devastada. Então, o que resta às
crianças sírias? Qual seria o futuro delas? Não tenho resposta.