Independência ou morte
foi pronunciado há bem pouco tempo se compararmos a
história mundial com a do Brasil, mas hoje vive-se uma crise financeira, moral
e política tão agravante que temos dúvida de que essa independência tenha
acontecido de fato.
Assim comemorar o dia da
Independência é dar um tiro no escuro, no entanto é preciso aproveitar essa
ocasião para se analisar criticamente a realidade e tentar modificá-la, já que
essa crise pode atingir a juventude em diversos aspectos, especialmente no que
se diz respeito aos estudos e ao trabalho sério e digno.
Não temos nada pra
comemorar no país. Estamos cuidando de jovens que daqui a vinte anos cuidarão de tudo. Mas a geração
atual precisa saber o que tem que esperar do futuro e, como se percebe, é
incerto. Estudam, mas não aprendem; se aprendem, não sabem o que fazer com a
aprendizagem adquirida, já que a insegurança que os cerca é imensa.
Nossos jovens precisam
aprender a falar. Aprender o português para que possam ter instrumentos para
argumentar, buscar sua liberdade, independência verdadeira. A expressão verbal
tem que ser apreendida. Precisamos ensinar às crianças, aos adolescentes e
jovens a ler, escrever, para isso, temos de colocar na cabeça deles que ler, escrever e fazer
conta é importante e que se trata de habilidades fundamentais para a vida e
para alcançar sua autonomia e independência para atuarem agora e futuramente.
Outro detalhe importante
é recomendar ao jovem para trabalhar cedo, estudar só não basta. Não se procura
quem tem mais títulos, mas, sim, experiência. Esta vem com a prática que não se
alcança da noite para o dia. Hoje há obténs que têm graduação, pós-graduação,
MBA, mas nenhuma experiência.
Nós, brasileiros, somos
campeões mundiais de desculpas. A culpa sempre é dos outros. Dessa forma, precisamos
nos educar e ensinar, por meio de exemplos, que o mundo está cheio de desculpas
e não há espaço para isso mais, ou seremos iguais a tantos que instauraram a
crise no país com milhares de desculpas para não fazerem este mundo melhor.
Além disso, sempre
acreditamos que algo vai resolver nossos problemas. Aja, mude de vida, não
espere que as coisas se resolvam, resolva. Se eu não resolver o problema, vou
fazer o que? Isso é o que devemos instigar em nossos jovens. Somos a geração
das mudanças e devemos acreditar que a futura será melhor que esta e que todos
poderão viver a independência tão almejada por meio do estudo e do trabalho
sério e digno.