Das diversas datas celebrativas comemoradas durante o ano, a
mais espetacular e especial é o dia das mães. Esta data serve para despertar
três importantes aspectos da vida: estimular a reflexão sobre o importante
papel da mãe para a solidificação da família; ampliar os laços afetivos entre mães e filhos e, sobretudo, preparar e atrair o consumidor para as
vendas desta data que movimenta o comércio, só perde para o Natal.
Porém, como já se sabe, no Brasil, os investimentos e os
incentivos no varejo deixam a desejar, além disso há uma crise instalada no
país, que dificulta e diminui o poder de compra do consumidor. Este, por sua
vez, está em condições desfavoráveis para gastar seu dinheiro.
Dados divulgados por diversas instituições afirmam que boa parte
dos brasileiros estão endividados e/ou desempregados, e aqueles que estão fora
dessas estatísticas sentem-se receosos em gastar, por isso preferem ser
cautelosos até que o cenário econômico dê sinais de mudança. Assim o presente
da mamãe pode atrasar. No entanto, segundo a Confederação Nacional do Comércio
de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as vendas do comércio no Dia das Mães de
2017 devem ser melhores que a do ano anterior e poderão ser o primeiro
crescimento após anos de queda.
Conforme a estatística da CNC, 43% dos consumidores deverão
escolher os presentes do Dia das Mães de acordo com o preço e não com os
desejos e necessidades da mamãe. Isso significa que o valor dos itens é a
questão mais preponderante na decisão do que comprar. Entretanto o que deve
estar em evidência nessa data é o valor afetivo, este tem de estar acima das
questões materiais e financeiras. Também o que adianta dar presentes caros num
dia e nos demais dar desgosto e preocupação?
Portanto é preciso ressaltar que o comércio é importante para a
manutenção do emprego de modo que o dia das mães representa uma esperança para
os trabalhadores desse segmento e presente sempre cai bem. Por outro lado esta
data não se resume a presentes e, sim, à presença, ao afeto, ao respeito e,
principalmente, ao carinho que a mãe merece. Esta é a mola-mestra que sustenta
a família. O duelo entre afeto e comércio sempre vai existir, mas o amor àquela
que dá a vida deve ser infinito e verdadeiro.