Há mulheres, boa parte delas, até com muitos anos de convivência, que ainda não conseguiram convencer seus companheiros de que são alguém de confiança e que são ótimas escolhas. Ou seja, mesmo com anos vivendo juntos, não desfrutam um ambiente harmonioso na vida a dois.
Assim, muitas desabafam: Trabalho muito, pago todas as minhas contas, mas ainda não despertei o orgulho do meu marido, mesmo sendo uma mulher responsável, inteligente e muito trabalhadeira.
Cuidei, na maior parte do tempo, sozinha, dos meus filhos, ainda assim sou culpada pelas falhas deles, mas não sou parabenizada por suas conquistas.
Trabalho fora, sou bem-sucedida, cuido da casa, roupa, etc. e sou considerada bagunceira e desorganizada. Mas não percebem que minha jornada de trabalho é tripla ou até mais que isso, sobrando pouco tempo para cuidar de mim.
Sou bonita, bem arrumada, cheirosa e elegante, mas quase nunca sou elogiada pelo meu par. Sabe por que? Diz que sou exigente demais. Mas … a “fulana” é bem bonita, mesmo não sendo.
Homens, o que anda acontecendo com vocês???
Não reconhecem o valor de suas companheiras;
Não enxergam a beleza delas;
Não compreendem as suas insatisfações;
Não entendem suas necessidades;
Não valorizam suas conquistas;
Não as abraçam em suas atribulações.
Mas…
A outra é isso ou aquilo… “e elas nem comeram o pão que o diabo amassou” para conquistarem um décimo das guerreiras que sustentam uma família de pé.
Assim…
Os “top héteros” desvalorizam: quem os amam e trabalham; não amam quem seguram as pontas quando tudo dá errado; que pagam as contas na época das vacas magras; não valorizam quem criam e educam os filhos; quem trabalha duro e deixa tudo pronto para o que precisar; quem se lembra das datas importantes; de comprarem os presentes para as festividades, aniversários e até amigo oculto; que vão às reuniões na escola dos filhos; que resolvem os problemas mais inesperados; que estão prontas para tudo o que der e vier.
Enfim: Filhos, namorados, namoridos, maridos entres outros, o que vocês querem mais?
Não se esqueçam de valorizar quem está, verdadeiramente, com você na tristeza, na pobreza e na doença.
Autora Rosana Cristina Ferreira Silva
@rosanafs_