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O meio ambiente pede socorro. Frase abatida e desgastada, mas
que ainda é, infelizmente, uma realidade mundial, especialmente no Brasil, onde
se encontra grande diversidade de biomas, sendo Amazônia, Caatinga, Cerrado,
Mata Atlântica, Pampa e Pantanal. O que se sabe é que a ação humana, em nome no
desenvolvimento e do capitalismo, vem desgastando esses biomas sem se preocupar
com as consequências. Diante desse quadro caótico, é possível se desenvolver,
preservando o meio ambiente?
O grande desafio é a
formação da consciência de cada cidadão de modo que contemple o meio ambiente
de uma forma mais responsável e necessária à vida no
Planeta. Tal conscientização deveria ser plena e efetiva em toda a sociedade,
especialmente por parte de grandes empresas, indústrias e de fortes donos de
terra, já que são estes os principais devastadores das florestas.
De acordo com dados
colhidos pelos satélites, o desmatamento na Amazônia tem crescido
vertiginosamente, o pantanal tem perdido espaço para a agropecuária, os rios
estão secando e estão poluídos. Ainda não se pode esquecer o acidente em
Mariana, que devastou a região e pouco foi feito para minimizar os impactos
ambientais.
Os órgãos públicos,
destinados à fiscalização ambiental, pouco podem fazer para inibir a ação
predatória e gananciosa do homem. Falta fiscalização e a impunidade é real.
Enquanto isso, o meio ambiente definha, a fauna e a flora ficam à mercê da
fúria do homem.
A CNBB (Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil) traz a reflexão sobre os biomas brasileiros,
na Campanha da Fraternidade deste ano, tendo como tema Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida’ e o lema ‘Cultivar e guardar a criação’. É preciso
que todas as instituições: igreja, universidades e escolas, família, empresas e
toda a sociedade acordem para a necessidade de cuidar da natureza.
Segundo Chico Xavier, um
ambiente limpo não é o que mais se limpa e sim o que menos se suja. Desse modo,
é preciso preservar, zelar da nossa casa, pois este é o único endereço que
temos; eu, você, cada um deve zelar por aquilo que é de todos nós. Caso
contrário, continuaremos sofrendo com o aquecimento global, com a falta de água
e, futuramente, com a escassez da própria vida.