domingo, 12 de março de 2017

Os biomas choram

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       O meio ambiente pede socorro. Frase abatida e desgastada, mas que ainda é, infelizmente, uma realidade mundial, especialmente no Brasil, onde se encontra grande diversidade de biomas, sendo Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal. O que se sabe é que a ação humana, em nome no desenvolvimento e do capitalismo, vem desgastando esses biomas sem se preocupar com as consequências. Diante desse quadro caótico, é possível se desenvolver, preservando o meio ambiente?
         O grande desafio é a formação da consciência de cada cidadão de modo que contemple o meio ambiente de uma forma mais responsável  e necessária à vida no Planeta. Tal conscientização deveria ser plena e efetiva em toda a sociedade, especialmente por parte de grandes empresas, indústrias e de fortes donos de terra, já que são estes os principais devastadores das florestas.
         De acordo com dados colhidos pelos satélites, o desmatamento na Amazônia tem crescido vertiginosamente, o pantanal tem perdido espaço para a agropecuária, os rios estão secando e estão poluídos. Ainda não se pode esquecer o acidente em Mariana, que devastou a região e pouco foi feito para minimizar os impactos ambientais.
        Os órgãos públicos, destinados à fiscalização ambiental, pouco podem fazer para inibir a ação predatória e gananciosa do homem. Falta fiscalização e a impunidade é real. Enquanto isso, o meio ambiente definha, a fauna e a flora ficam à mercê da fúria do homem.
        A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) traz a reflexão sobre os biomas brasileiros, na Campanha da Fraternidade deste ano, tendo como tema Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida’ e o lema ‘Cultivar e guardar a criação’. É preciso que todas as instituições: igreja, universidades e escolas, família, empresas e toda a sociedade acordem para a necessidade de cuidar da natureza.
            Segundo Chico Xavier, um ambiente limpo não é o que mais se limpa e sim o que menos se suja. Desse modo, é preciso preservar, zelar da nossa casa, pois este é o único endereço que temos; eu, você, cada um deve zelar por aquilo que é de todos nós. Caso contrário, continuaremos sofrendo com o aquecimento global, com a falta de água e, futuramente, com a escassez da própria vida.


Resultado e Premiação do 2º Concurso de Poesia da Alarc - 2024

RESULTADO DO 2º CONCURSO DE POESIA DA ALARC – 2024 OBSERVAÇÃO: OS NOMES ESTÃO EM ORDEM ALFABÉTICA E NÃO DE CLASSIFICAÇÃO. PREMIAÇÃO LOCAL:...