sexta-feira, 31 de março de 2017

Pluralidade familiar: desafios e perspectivas

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      O Congresso norte-americano, em 2015, aprovou o casamento entre pessoas do mesmo sexo nos Estados Unidos. Tal fato despertou diversas reações antagônicas, desde o repúdio a uma comoção mundial. Como já era de se esperar, isso reacendeu a discussão sobre a constituição da família.  Esta se restringe à união estável heterossexual conforme prega os conservadores, e essa é a definição aprovada, no mesmo ano, no Brasil, para formatar o estatuto da família.  Mas esse modelo familiar  é o único aceitável? Certamente que não.
      De início, tal denominação prioriza a família nuclear tradicional, excluindo outras formas familiares. No entanto, na sociedade contemporânea, com tantas alterações no mercado de trabalho, novas funções femininas, evolução do pensamento e da liberdade contribuíram de forma significativa com a organização familiar diferente da convencional. Nesse sentido, novas formas de relacionamento foram geradas e, gradativamente, aceitas pelas sociedades mais avançadas.
       Para exemplificar, existem famílias formadas por casais homoafetivos, cuja união ainda é vista, infelizmente, com preconceito. Consequentemente, a adoção de crianças por esses casais tem enfrentado resistência devido à homofobia. No entanto o papel da família, como instituição social, é promover o amor,  ensinar o respeito, encorajar a socialização da criança, cuidar desse ser, oferecendo tudo o que o filho precisa  e isso tudo não depende da orientação sexual dos pais. Quantos casais heterossexuais não oferecem isso aos filhos?
          Dessa forma, no atual contexto de diversidade social, do multiculturalismo, é relevante reconhecer a variedade dos grupos familiares, respeitando os direitos, uma vez que se trata de uma garantia constitucional, por meio do Princípio da Igualdade, de que todos são iguais perante a lei. Destarte, cabe ao poder judiciário tratar todos com a mesma dignidade.
        Sendo assim, é necessário aceitar e, sobretudo, respeitar os diferentes tipos familiares, pois família vai muito além de laços sanguíneos. Para isso propor campanhas socioeducativas pelas escolas pode alcançar bons resultados; cabe ao estado promover a conscientização por meio da mídia e ampliar programas sociais de apoio à família, independentemente de sua formação. Assim, cuidando da qualidade de vida da família, estamos cuidando, também, de toda a nação.
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sábado, 25 de março de 2017

Os sonhos mudaram

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          Se antigamente a maioria dos jovens sonhavam com um carro, hoje eles sonham com uma vida sem violência, com segurança e com a entrada no mercado de trabalho; se antes o sonho dos adolescentes era ter liberdade e fazer o que bem entendessem, hoje eles sonham em viver em um lugar onde não se sintam vigiados por inúmeras câmeras espalhadas pela cidade nem bombardeados pela mídia e suas imposições. Então  o que aconteceu para que as pessoas do nosso tempo se tornassem presas dentro de sua própria limitação e mudassem drasticamente seus sonhos?
        Muitos avanços ocorreram em diversos aspectos da vida do homem contemporâneo; alguns impulsionaram o consumismo e o poder de compra, de modo que boa parte da população pudesse alcançar bens materiais tão desejados. Outros avanços, porém, contribuíram substancialmente com a transformação do estilo de vida desse mesmo homem, que alçou voo e, ainda hoje, sente-se infeliz, inseguro e incompleto.
       A era tecnológica, considerada a mais nova revolução, é uma das responsáveis pelas transformações sociais pelas quais estamos vivenciando. Ela modificou, aprimorou e melhorou a vida humana em muitos sentidos. Na medicina, por exemplo, quantos feitos e descobertas, quantas pesquisas aumentaram as chances de viver para pacientes com doenças até então incuráveis, aumentaram a longevidade e contribuíram com a qualidade de vida do homem.
        No entanto, a mesma evolução trouxe malefícios em vários aspectos, como na facilitação no comércio de drogas e armas, crescimento do número de roubos, de sequestros relâmpagos e de latrocínios. Além disso, doenças como depressão e fobias se tornaram comuns a essa geração.

        Hoje o sonho da maioria dos brasileiros é chegar em casa inteiro, é  ter a família protegida da bandidagem que se espalha a cada dia no país. O sonho do adolescente e do jovem é encontrar a felicidade nas coisas mais simples, é ter amizades verdadeiras, ter seus direitos respeitados e viver numa sociedade justa, solidária, feliz e humana.
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segunda-feira, 20 de março de 2017

Amigo oculto poético I

       Todo final de ano é costume reunir os amigos, familiares e colegas de sala para fazerem o famoso amigo oculto ou amigo secreto como muitos falam. Estamos no mês de junho e longe das festas de fim de ano, mas quem disse que para fazer um amigo oculto é preciso ter data certa?
Como meus alunos do 7º ano amam poemas e, principalmente, amam produzir seus próprios poemas, resolvemos fazer o nosso Amigo oculto poético. Foi uma ideia genial que trouxe um resultado muito positivo. Os alunos do 7º ano sortearam os nomes de seus colegas e fizeram um poema para o amigo secreto. Alguns denominaram como Ode ao meu amigo. Foi engraçado, emocionante e uma excelente oportunidade para aprender com alegria e sensibilidade. Parabéns aos alunos!

sexta-feira, 17 de março de 2017

Todo mundo merece a segunda chance. Será?


         A violência contra a mulher é uma triste realidade mundial e parece não ter fim. Os noticiários estampam diariamente casos de agressões, estupros, assédio sexual e moral, maus tratos de diversos aspectos e, o pior de todos: o feminicídio. Além disso, o mais agravante é constatar a impunidade vigente no país, mesmo tendo a Lei Maria da Penha. Diante disso, o que é preciso para acabar de vez com a violência contra a mulher?
       Um exemplo que chocou o Brasil é o caso do goleiro Bruno que está livre e sob os holofotes da mídia. A inserção de um ex-condenado na sociedade é necessária. Mas este não é o caso do goleiro, já que ele ainda não cumpriu toda a pena pelo assassinato de uma mulher e por ter sido um crime hediondo.
       A mulher foi abandonada quando engravidou, sequestrada, mantida em cárcere privado, sofreu todos os tipos de tortura, com requintes de crueldade, foi morta, esquartejada e teve cada pedaço do seu corpo atirado a cães famintos que devoraram cada pedacinho, sem deixar qualquer vestígio.
     Isso parece familiar? Sim, mas não se trata de um filme, de novela ou qualquer obra de ficção.  Trata-se de um crime da vida real, de um crime hediondo, cuja vítima foi Eliza Samúdio. O bárbaro que cometeu este crime é Bruno, goleiro. Para relembrar, Eliza foi assassinada em 2010, de forma brutal, e o mandante dessa barbárie foi seu ex-amante Bruno, que não quis reconhecer a paternidade, muito menos pagar pensão. Foi condenado em 2013, mas já está solto, devido a um hábeas corpus.
      O que é mais repugnante é ver um assassino como esse, que premeditou o crime e pensou em cada detalhe do assassinato, receber nove ofertas de trabalho em clubes futebolistas. O futebol, como todo o mundo sabe, arrasta multidão, é uma paixão brasileira, tem torcida, patrocinadores. É estranho imaginar um time, mesmo que de segunda divisão, fazer uma contratação como essa. É como se aceitassem esse crime como um fato natural, comum, banalizando a violência contra a mulher.
        Quantos brasileiros honestos e trabalhadores estão desempregados à espera de uma oportunidade? No entanto há outros que estão fazendo fila para pedir um autógrafo a esse criminoso. Por outro lado, o time que contratou Bruno já perdeu patrocinadores e é preciso perder mais. 
          Em suma, todo mundo merece uma segunda chance, mas dar uma nova chance a alguém que premeditou um crime hediondo como esse, sem sequer dar uma segunda chance à vítima,  não merece voltar aos campos de futebol, não merece patrocínio e muito menos ser aplaudido pelos torcedores. Essa contratação é um insulto à sociedade, é uma afronta às mulheres, é um escárnio.

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terça-feira, 14 de março de 2017

Não à Reforma da Previdência!!!

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Texto copiado das publicações da Internet. Infelizmente, não tenho dados de quem é a autoria.

Liberdade de expressão ou intolerância?

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     De acordo com o artigo 3º da Declaração dos Direitos Humanos, todos têm direito à vida, à liberdade e à segurança. E no que se refere à liberdade de expressão, é preciso compreender que todo direito tem em si alguma limitação. Diante desse mundo globalizado, tomado pelas redes sociais, e da diversidade de ideias, crenças e ideologias, como conciliar a ordem social e o respeito com a liberdade de expressão, seja religiosa ou ideológica?
     As religiões com suas regras e fiéis se transformam em uma rede que interliga indivíduos de todo o mundo e muitos defendem e lutam por sua crença. Alguns casos são extremos e incitam o ódio e o preconceito, por meio de terrorismo como acontece com seguidores do islamismo. Na região do oriente médio, por exemplo,  essa situação é visível. Muçulmanos extremistas, os chamados jihadistas, matam quem não compartilha a mesma religião com eles e morrem em honra de Alá.
      A violência não é e nunca foi a melhor maneira de se resolver os conflitos. Caos e desrespeito não contribuem com a boa convivência nem com a ordem social. O ser humano é um ser social e tem o direito de se expressar e dar opinião acerca do mundo que o rodeia. Porém ele também temos  o dever de contribuir com a manutenção da civilidade e precisa respeitar os outros, ideias e crenças alheias.
       Respeito significa que a minha liberdade termina quando a do outro começa, e isso não diminui o ser em nada, ao contrário; mostra que quem respeita se conhece e sabe se colocar no lugar do outro, quem respeita tem princípios éticos e valores sólidos construídos ao longo da vida.
      É preciso entender que estamos inseridos em uma sociedade que precisa de regras de civilidade e de respeito, necessárias para a harmonia social. A liberdade de expressão deve ser preservada, mas o respeito à diversidade cultural, religiosa, sexual, política, social deve existir sempre.

(Texto publicado no JC em 28/01/2017).
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Saúde da família

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       O brasileiro vive numa perigosa instabilidade política e social capaz de desestruturar vários aspectos de sua vida como cultural, religiosa, socioeconômica e a sua própria identidade, que pode afetar a dignidade humana. Tal situação atinge a saúde das famílias, principal instituição de uma sociedade. 
         Mendes foi responsável por formular leis, na área da genética, que afirmam que as características genéticas do DNA são hereditárias, inclusive as doenças que atravessam gerações. O que se sabe, na área da saúde, que o envolvimento da família vai além do código genético, pois há diversas influências que podem adoecê-la. Diante disso, é preciso repensar a saúde da família, já que essa é a base da sociedade e o reflexo do país.
        Para a sociologia, a família é uma instituição e exerce um papel importante na formação do homem para viver em sociedade. Assim, uma família doente vai refletir sua doença no meio social, seja de forma consciente ou não. Portanto cuidar  da família é imprescindível para a construção de um país saudável, cujos cidadãos gozam de seus direitos como preconiza a nossa constituição.
      É preciso que os  governos cuidem do bem comum , zelem do povo, respeitando seus direitos, oferecendo subsídios para a saúde familiar. Uma boa opção é implementar programas de assistência à família por meio do Psf (programa de saúde familiar), centros de apoio aos jovens, com profissionais de diversas áreas para atender às necessidades, além de projetos sociais, esporte, cultura e lazer.

       Desse modo, a família, em todas as suas dimensões como a biológica e social, deve ser protegida, auxiliada, com empregos e oportunidades para todos os membros que a compõem. Família saudável é sociedade civilizada e  solidária. (Texto publicado no JC em 25/02/2017).
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Parceria: a melhor escolha

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Fonte da imagem: https://F1.bp.blogspot.com

      Vivemos em uma era de competitividade e capitalismo exacerbados. Isso pode ser visto em todas as áreas, tanto em empresas, família, igrejas e escolas. Tal fato é muito comum e antigo. A disputa é uma ação inerente ao homem desde os seus primórdios. Mas em meio à globalização e à internet, com a inserção de grandes multinacionais ou nacionais gigantescas, como sobressair ou permanecer no mercado com tamanha concorrência?
        É possível sim se consolidar no mercado, seja empresa, professor, ou empreender, microempresário. Fácil não é, mas é preciso tentar e dar o primeiro passo em busca de solução e, principalmente, de parcerias. 
     Hoje, o Brasil não tem em sua cultura a ideia de parceria, vemos, é claro, certas alianças no meio político e muito desastrosas por sinal, já que boa parte desse elo tem interesse particular. Mas é preciso amadurecer essa ideia de parceria e ver como esse meio pode ser bom para pequenas empresas e empreendedores. 
       Quando há união de pequenas forças, essas podem crescer e se tornarem fortes. Isso mesmo, juntos somos fortes. Uma parceria forte, com indivíduos que lutam pelo mesmo fim, pelas mesmas metas e sonhos, é capaz de superar qualquer obstáculo. 
Para que possa ser efetiva e eficaz, os parceiros precisam traçar objetivos claros, ter confiança, comprometimento, estratégias estabelecidas, planejamento, comunicação  eficiente e clara. Quando se junta tudo isso, não tem como dar errado. Um bom exemplo é o que vem acontecendo com pequenos comércios que se unem para sobreviverem em meio  a grandes estabelecimentos como as imensas redes de supermercado. As compras podem ser feitas juntas, de modo a alcançarem maiores descontos a fim de oferecerem produtos com preços competitivos aos seus consumidores. 
       Albert  Einsten disse que o que não tem mais espaço é continuar fazendo o mesmo e esperar um resultado diferente. Então é preciso arriscar, estabelecer parcerias, alianças confiáveis e continuar a luta, não fugir dela. Em síntese, a caminhada continua, só precisamos saber por onde queremos caminhar, pois quem não sabe aonde quer chegar, qualquer caminho serve. No entanto, para se mantiver vivo nesse ambiente competitivo, é preciso escolher bem que rumo deve ser tomado.



Texto publicado no JC – Jornal da Cidade de Arcos em 31/12/2016.

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O país ficou mudo com a reforma da Previdência?

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Fonte da imagem: http://rocacontabil.com.br/proposta-da-reforma-da-previdencia-social/
O discurso do atual governo é que a reforma previdenciária deve ocorrer já, ou seja, deve-se aumentar a idade mínima da aposentadoria dos brasileiros, sem levar em conta os direitos adquiridos com luta pelas gerações passadas. A desculpa é de que há um rombo no sistema, e que a reforma tem de ser feita urgentemente para garantir a seguridade às futuras gerações.
No entanto esse discurso é falso, autoritário e distante da realidade brasileira, já que a expectativa de vida dessa nação, estimada em 75 anos, não corresponde à verdadeira população, pobre e oprimida, escondida pela mídia. Além disso, o rombo que existe não é causado pelo povo que recebe uma aposentadoria vergonhosa, mas, sim, pelo assustador desvio do erário, o que compromete qualquer conta pública de qualquer país, seja ele qual for.
De acordo com a Constituição Federal, no artigo 194: “a Seguridade Social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social”, e é formada pela Previdência Social, Saúde Pública e Assistência Social. Neste sentido, insere-se o órgão responsável pelo pagamento das aposentadorias, pensões, auxílios e outros benefícios. E, segundo pesquisas da ANFIP (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal), este sistema recebe mais do que gasta, isto é, a Seguridade Social goza de superávit, segundo as pesquisas feitas até 2014.
Sendo assim, a reforma da Previdência Social, foco do governo de Michel Temer, estabelece uma idade mínima para todos os trabalhadores com até 50 anos. O limite provável é de 65 anos para homens e mulheres. Além disso, a aposentadoria de 65 anos para as mulheres desconsidera que, além de trabalhar, as mulheres cuidam dos filhos, da casa, estudam para manter seus empregos ou por melhores salários para contribuírem com as despesas da casa, isso quando não são elas as provedoras de seus lares.
Diante disso, é preciso, urgentemente, que haja um movimento social, de toda a sociedade brasileira, em busca da garantia dos direitos adquiridos e que impeça essa reforma previdenciária. Além disso, o rombo, no Brasil, não se deve ao trabalhador, mas à gestão incompetente e desumana que se alastra por anos, por todos os partidos políticos, que se mantiveram no poder até hoje.
Não se pode aceitar que o povo brasileiro, tão massacrado e humilhado por políticos corruptos, pague, mais uma vez, pelos erros, propinas e roubos astronômicos dos seus governantes e de empresários infiltrados no poder. É preciso dar um basta e não aceitar mais esse golpe no trabalhador. Cadê o panelaço? Cadê as manifestações? Por onde andam as camisas amarelinhas? Não podemos nos calar ou morreremos sem nunca chegar perto da tão sonhada aposentadoria.


Texto publicado no Jornal da Cidade de Arcos - MG, em 19/2/2017
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Fonte da imagem: http://justificando.cartacapital.com.br/2017/03/08/reforma-da-previdencia-prejudica-mais-as-mulheres-e-beneficia-os-bancos/

domingo, 12 de março de 2017

Os biomas choram

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Fonte da imagem:https://alcileneresponde.blogspot.com.br

       O meio ambiente pede socorro. Frase abatida e desgastada, mas que ainda é, infelizmente, uma realidade mundial, especialmente no Brasil, onde se encontra grande diversidade de biomas, sendo Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal. O que se sabe é que a ação humana, em nome no desenvolvimento e do capitalismo, vem desgastando esses biomas sem se preocupar com as consequências. Diante desse quadro caótico, é possível se desenvolver, preservando o meio ambiente?
         O grande desafio é a formação da consciência de cada cidadão de modo que contemple o meio ambiente de uma forma mais responsável  e necessária à vida no Planeta. Tal conscientização deveria ser plena e efetiva em toda a sociedade, especialmente por parte de grandes empresas, indústrias e de fortes donos de terra, já que são estes os principais devastadores das florestas.
         De acordo com dados colhidos pelos satélites, o desmatamento na Amazônia tem crescido vertiginosamente, o pantanal tem perdido espaço para a agropecuária, os rios estão secando e estão poluídos. Ainda não se pode esquecer o acidente em Mariana, que devastou a região e pouco foi feito para minimizar os impactos ambientais.
        Os órgãos públicos, destinados à fiscalização ambiental, pouco podem fazer para inibir a ação predatória e gananciosa do homem. Falta fiscalização e a impunidade é real. Enquanto isso, o meio ambiente definha, a fauna e a flora ficam à mercê da fúria do homem.
        A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) traz a reflexão sobre os biomas brasileiros, na Campanha da Fraternidade deste ano, tendo como tema Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida’ e o lema ‘Cultivar e guardar a criação’. É preciso que todas as instituições: igreja, universidades e escolas, família, empresas e toda a sociedade acordem para a necessidade de cuidar da natureza.
            Segundo Chico Xavier, um ambiente limpo não é o que mais se limpa e sim o que menos se suja. Desse modo, é preciso preservar, zelar da nossa casa, pois este é o único endereço que temos; eu, você, cada um deve zelar por aquilo que é de todos nós. Caso contrário, continuaremos sofrendo com o aquecimento global, com a falta de água e, futuramente, com a escassez da própria vida.


Jornada Literária 2023

  “Não morre aquele que deixou na terra a melodia de seu cântico na música de seus versos.” Cora Coralina A poesia, na educação, é um forte ...