O brasileiro vive numa perigosa instabilidade política e social
capaz de desestruturar vários aspectos de sua vida como cultural, religiosa,
socioeconômica e a sua própria identidade, que pode afetar a dignidade humana.
Tal situação atinge a saúde das famílias, principal instituição de uma
sociedade.
Mendes foi responsável por formular leis, na área da genética,
que afirmam que as características genéticas do DNA são hereditárias, inclusive
as doenças que atravessam gerações. O que se sabe, na área da saúde, que o
envolvimento da família vai além do código genético, pois há diversas
influências que podem adoecê-la. Diante disso, é preciso repensar a saúde da
família, já que essa é a base da sociedade e o reflexo do país.
Para a sociologia, a família é uma instituição e exerce um papel
importante na formação do homem para viver em sociedade. Assim, uma família
doente vai refletir sua doença no meio social, seja de forma consciente ou não.
Portanto cuidar da família é imprescindível para a construção de um país
saudável, cujos cidadãos gozam de seus direitos como preconiza a nossa
constituição.
É preciso que os governos cuidem do bem comum , zelem do povo, respeitando seus
direitos, oferecendo subsídios para a saúde familiar. Uma boa opção é
implementar programas de assistência à família por meio do Psf (programa de
saúde familiar), centros de apoio aos jovens, com profissionais de diversas
áreas para atender às necessidades, além de projetos sociais, esporte, cultura
e lazer.
Desse modo, a família, em todas as suas dimensões como a
biológica e social, deve ser protegida, auxiliada, com empregos e oportunidades
para todos os membros que a compõem. Família saudável é sociedade civilizada e solidária. (Texto publicado no JC em 25/02/2017).
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