sexta-feira, 25 de maio de 2018

Fim da estrada


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Há muito tempo que os brasileiros estão com um nó na garganta, com a corda no pescoço e com a paciência no limite. Essa manifestação dos caminhoneiros, em 24 estados e no Distrito Federal, apoiada por praticamente toda a sociedade, demonstra a necessidade de uma transformação socioeconômica e política urgente.
A greve dos caminhoneiros, desta vez, está forte e tem o apoio de diversas classes trabalhadoras, uma vez que mostra sua legitimidade e a revolta contra os intensos e abusivos aumentos dos combustíveis. 
O brasileiro não aguenta mais conviver com o arrocho financeiro, com os altos impostos (o maior do mundo), e com a corrupção escancarada. Não conseguimos mais pagar a conta das mazelas, da ingerência e da desonestidade de políticos descomprometidos com o bem comum, com a justiça e com a equidade.
Mesmo com o acordo firmado entre o governo federal e os caminhoneiros para acabar com greve, a categoria continua bloqueando as estradas. O Rio Grande do Sul e Paraná são os estados com mais pontos de protesto. E vale dizer que boa parte da mídia está comprada e está mostrando somente o que interessa a ela.
Com as estradas bloqueadas, tudo começa a faltar como combustível, alimentos, remédios. As escolas e universidades não têm condições de terem aula, indústrias, comércio e restaurantes experimentam os prejuízos da paralisação. Mas se não parar agora, tudo tende a piorar mais.
A manifestação dos caminhoneiros é justa e necessária. Assim como toda profissão, eles merecem respeito, retorno financeiro e dignidade. Muitos são tratados com desprezo, são marginalizados e tratados com desdém pelo governo.
Agora tanto a classe política quanto o povo estão vendo a importância dessa classe trabalhadora para todo o país. Precisamos apoiá-los e, acima de tudo, parar também, mostrando nossa indignação diante de tanta roubalheira. Somos pacíficos sim, mas idiotas não. É o fim da estrada para os abusos: é o que esperamos.

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