sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Tudo virou cinzas

    É comum todos ficarem chocados quando uma tragédia acontece como o ocorrido no dia 2 de setembro, com o incêndio que destruiu o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. No entanto a indignação não resolve o problema, e o lamento das autoridades não resgata a história perdida. Então é preciso combater o desmazelo para com a cultura e a história do país, caso contrário tudo terminará em cinzas.
       De início, vale lembrar que o fogo queimou partes da instituição que completou, em 2018, 200 anos e já foi residência de um rei e dois imperadores. Além disso, o palácio continha um extenso acervo, com cerca de 20 milhões de itens, que foram totalmente destruídos. Entre as perdas há fósseis, múmias, registros históricos e obras de arte. Tudo virou cinzas. 
      Nesse sentido, pode-se afirmar que boa parte da história do Brasil foi destruída, em poucas horas tudo se extinguiu. Além da parte histórica, perdeu-se trabalho, pesquisa, tempo e dinheiro. Lamentavelmente, essa  é uma tragédia prevista, sim. O que pode acontecer com uma casa centenária sem reformas? No Rio de Janeiro existem milhares de imóveis assim, antigos, com fiação elétrica arcaica, mausoléus aos pedaços, com risco iminente de desabamento ou de incêndio.
          Cabe salientar que a memória do brasileiro é muito curta e se esquece rápido dos fatos, permitindo que casos semelhantes a esse torna-se a repetir. Em 2015, todos se sensibilizaram com o incêndio no Museu da Língua Portuguesa, na região central de São Paulo. O fogo tomou conta de boa parte do museu e as chamas eram muito altas, tomando conta da Estação da Luz do Metrô.  Depois disso, nada foi feito para impedir novas perdas. 

        Portanto, para evitar tragédias  como essa, é preciso que haja políticas públicas para a criação de projetos de preservação dos centros históricos, dos museus, de imóveis antigos que carregam a história dos municípios, dos estados e de todo o país, a fim de conservar os seus registros. Um país que não preserva a sua história demonstra sua ignorância, desmazelo e desprezo para com as lutas e as conquistas do seu povo.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Escola Yolanda Jovino Vaz

Setembro amarelo - artigo escrito por Iran França

Setembro Amarelo é uma campanha nacional de prevenção ao Suicídio que acontece desde 2015. Este mês foi escolhido porque o dia 10 de Setembro é o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio. 
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O intuito da campanha é promover eventos que ajudem a alertar a população sobre a importância do tema e maneiras de contribuir para sua prevenção. 
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O Suicídio, no Brasil, é considerado um problema de saúde pública, tendo uma taxa de óbito superior que a AIDS e da maioria dos tipos de câncer. Estima-se que 32 brasileiros tiram suas vidas por dia. 
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Esse número é maior entre jovens (15 a 29 anos) e idosos (após 60). 
No Brasil, é a quarta causa de morte entre  15 e 29 anos, e no mundo a segunda, atrás da violência. Esses são números da Organização Mundial de Saúde(OMS). 
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Espera-se que, com mais campanhas a favor da prevenção, esses índices diminuam, já que a maioria das doenças psicológicas são reversíveis. 
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Se perceber alguém próximo de você, com comportamentos diferentes do seu padrão, se perceber que essa pessoa está se sentindo sozinha ou encontra-se em um ar de depressão, tristeza ou mal estar constante ou evolutivo, comunique à família, interaja com ela e faça o que estiver em seu alcance para tentar compreender a situação. 
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E se por ventura essa pessoa for você, tome logo uma atitude para melhorar esse quadro, a começar se abrindo com quem você sente segurança de conversar ou para qualquer pessoa, até pelo 188, sempre haverá alguém disposto para ajudar. 
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Nunca é tarde para resolver qualquer situação. Nenhum problema no mundo é maior e mais importante que nossas vidas! Se cuide e vamos nos cuidar!
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#SetembroAmarelo #SPIF

Escola Yolanda de destaca

A escola estadual “Yolanda Jovino Vaz, a mais antiga e tradicional de Arcos, com 80 anos de existência, tem se destacado nos últimos anos com o melhor resultado nas provas externas.
           Há vários programas avaliadores que servem para medir o ensino, como o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) que avalia o ensino médio e seleciona para a faculdade, e existe o PROEB(Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica) que avalia a qualidade de ensino das escolas públicas, em relação ao ensino fundamental.
          No PROEB, a Escola Yolanda Jovino Vaz apresentou os melhores resultados em Língua Portuguesa e Matemática em comparação às escolas públicas de Minas Gerais nos anos de 2015 e 2017. 
            Isso comprova a excelência do ensino dessa instituição e a importância de preservar a escola Yolanda, que deve ser considerada um patrimônio do município de Arcos.  

      Parabéns para todos: diretor Hélio Borges, vice-diretora Jaqueline Pimentel, coordenação e professores pelo trabalho!  E todos devem saber que: “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”, Nelson Mandela. E é a partir dessa premissa que a escola vem a cada dia. 

Tudo virou cinzas

    É comum todos ficarem chocados quando uma tragédia acontece como o ocorrido no dia 2 de setembro, com o incêndio que destruiu o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. No entanto a indignação não resolve o problema, e o lamento das autoridades não resgata a história perdida. Então é preciso combater o desmazelo para com a cultura e a história do país, caso contrário tudo terminará em cinzas.
       De início, vale lembrar que o fogo queimou partes da instituição que completou, em 2018, 200 anos e já foi residência de um rei e dois imperadores. Além disso, o palácio continha um extenso acervo, com cerca de 20 milhões de itens, que foram totalmente destruídos. Entre as perdas há fósseis, múmias, registros históricos e obras de arte. Tudo virou cinzas. 
      Nesse sentido, pode-se afirmar que boa parte da história do Brasil foi destruída, em poucas horas tudo se extinguiu. Além da parte histórica, perdeu-se trabalho, pesquisa, tempo e dinheiro. Lamentavelmente, essa  é uma tragédia prevista, sim. O que pode acontecer com uma casa centenária sem reformas? No Rio de Janeiro existem milhares de imóveis assim, antigos, com fiação elétrica arcaica, mausoléus aos pedaços, com risco iminente de desabamento ou de incêndio.
          Cabe salientar que a memória do brasileiro é muito curta e se esquece rápido dos fatos, permitindo que casos semelhantes a esse torna-se a repetir. Em 2015, todos se sensibilizaram com o incêndio no Museu da Língua Portuguesa, na região central de São Paulo. O fogo tomou conta de boa parte do museu e as chamas eram muito altas, tomando conta da Estação da Luz do Metrô.  Depois disso, nada foi feito para impedir novas perdas. 

        Portanto, para evitar tragédias  como essa, é preciso que haja políticas públicas para a criação de projetos de preservação dos centros históricos, dos museus, de imóveis antigos que carregam a história dos municípios, dos estados e de todo o país, a fim de conservar os seus registros. Um país que não preserva a sua história demonstra sua ignorância, desmazelo e desprezo para com as lutas e as conquistas do seu povo.

sábado, 1 de setembro de 2018

Sinal de desencanto nas eleições

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As últimas eleições têm apontado alguns indicadores bem visíveis do desencanto do eleitor brasileiro. Estes são: abstenção, quando o cidadão deixa de comparecer no dia da eleição; voto nulo e branco, quando se decide não votar em ninguém; e títulos de eleitores jovens (16 e 17 anos, cujo voto é facultativo) deixam de fazer seus títulos. Essas situações apontam a desilusão com a política, mas é preciso rever o que pode ser feito para que esse "marasmo" não prejudique ainda mais o país, principalmente, as futuras gerações.
Cabe lembrar, primeiramente, que em cada época da história da humanidade, as regras eleitorais são moldadas de acordo com a sociedade. Na Grécia antiga, apenas os homens que atingiam a maioridade e que possuíam poder aquisitivo tinham o direito de votar. Sendo assim, mulheres e escravos estavam excluídos da vida política. No Brasil, na República Oligárquica, o poder centrava nas mãos de poucos, como os proprietários de terras, que usavam o voto de cabresto e influenciavam os indivíduos menos favorecidos a votarem em seus respectivos governantes. Consequentemente predominava-se a ideologia da elite sobre o sistema eleitoral, aumentando a desigualdade social. Além disso, as mulheres puderam participar do processo eleitoral apenas em 1932.
No século XXI, quando todos acima de 18 anos podem votar, percebe-se a negligência da população brasileira em participar efetivamente da vida política, a maioria vê esse processo como obrigação e não como dever e direito garantido pela Constituição Federal. Nesse ínterim, é preciso analisar o contexto atual para que propostas amenizem esse impasse e sejam discutidas visando ao benefício do país. No entanto não se deve menosprezar o desencantamento do povo, causado por diversas razões.
Segundo o jornal Estadão, em 2016, houve quase 18% de abstenções. O maior número de toda a história brasileira. Isso deve ser bem analisado para se evitar novos números recordes. Além do mais, a falta de informação contribui para o mal funcionamento das eleições, prejudicando o exercício da cidadania. É por meio do voto que se escolhe os representantes do povo. A omissão desse ato prejudica a situação do país e das futuras gerações. Se os indivíduos continuarem não participando, o futuro será pior.

Infere-se, portanto, que o voto é um direito e significa o poder do povo e é fundamental para a concretização da democracia. É preciso analisar bem os candidatos e suas propostas para fazer a escolha certa. Para tanto, a mídia precisa investir na conscientização da importância da participação efetiva do povo, incentivando o voto, apresentando debates e pesquisas reais, sem maquiagem. Por conseguinte, todos precisam exercer a sua cidadania para promover a mudança desejada e, segundo o filósofo chinês Confúcio: "não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros." Assim, mesmo desencantados, não podemos simplesmente nos omitir, lavando as mãos como Pilatos. 

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Jornada Literária 2023

  “Não morre aquele que deixou na terra a melodia de seu cântico na música de seus versos.” Cora Coralina A poesia, na educação, é um forte ...