terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Só Poesia - E a lama levou...


Só Poesia - O julgamento






Aguenta coração!



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É alarmante o número de vítimas de ataques cardíacos no Brasil nos últimos anos. De acordo com pesquisas realizadas em 2018, pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), as doenças do coração atingem mais de 300 mil vítimas anualmente. Isso serve de alerta para a sociedade se prevenir de um infarto ou de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) o derrame.
Inicialmente, vale lembrar que a cada hora são 40 pessoas que perdem suas vidas em decorrência de doenças cardiovasculares que se tornaram, atualmente, as principais causas de morte no país. Segundo a SBC, das enfermidades do coração, os infartos e os derrames lideram as estatísticas. Outro fator preocupante é que os atendimentos emergenciais cardiovasculares nos hospitais brasileiros totalizam 82,2% a mais que os atendimentos agendados, comprovando a gravidade da situação que pode ser remediada e, na maioria dos casos, pode ser evitada.
No entanto, para se evitar um ataque cardíaco, é necessário conhecer os sintomas e não ignorá-los. Dentre estes, os mais comuns são dor no peito ou desconforto que se pode espalhar pelo ombro, costas, pescoço ou maxilar. Pode haver uma sensação de azia e alguns têm até diarreia. É interessante salientar que esses sintomas, muitas vezes, são confundidos com outras doenças, por isso metade das pessoas que sofrem infarto morre antes de terem atendimento hospitalar.
Para se evitar tais patologias e casos de infarto, que podem ser prevenidos, é extremamente fundamental adotar uma dieta adequada, praticar atividade física diariamente, controlar o estresse e o peso e ir ao médico sempre. Além disso, se houver histórico na família, a atenção tem de ser redobrada. Com cuidados, o coração pode aguentar muitas emoções por longos anos.

Discurso de formatura 2018


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Hoje é um dia importante para vocês, pois é a formatura. Mais uma degrau, mais uma etapa concluída e isso é viver e viver é achar-se numa jornada em mar aberto: repleto de ondas (que nesta metáfora representam os desafios cotidianos) e de dias ensolarados ou chuvosos (comparáveis às emoções do instante).
Apesar do clima, as ondas estão sempre lá: incontáveis... imprevisíveis e assim somos nós, são vocês. Um dia, cada um encarou uma onda das grandes, incerto de onde chegaria com isso. Hoje, com a cabeça erguida, cheia de sonhos e boas memórias, vocês encerram mais um capítulo da sua odisseia”. 

Agradeço a Deus, todo poderoso, que se faz presente no mais puro amor à vida, ao ser humano e aos caprichos do universo por terem colocado-os na minha existência. Vocês, formandos, se tornaram meus amigos em diversas fases, e cada um, à sua maneira, fizeram-me perceber que a realidade pode ser encarada com menos dureza e que as coisas podem ser ótimas mesmo assim.
Por fim, agradeço por ter acompanhado vocês até aqui, por terem me permitido ensinar algo de importante da nossa língua materna, sobre redação, sobre poesia e além de ensinar as letras, trabalhei com o que vocês têm de mais valioso: suas felicidades, temores, lembranças, orgulho, seus sentimentos. Com vocês, tenho aprendido que viver pode ser mesmo como admirar esse mar que achamos ser infinito, mas não é.

As ondas, que estão sempre lá, são um verdadeiro exército que combate a estagnação e move os navegantes além do que se acredita. Então que nunca falte a cada um de vocês a esperança quando houver desespero, a alegria quando estiver desanimado, e Deus, quando se sentir sozinho. Mar calmo nunca fez bom marinheiro, então agarre firme o leme do seu barco e boa viagem nessa aventura chamada vida!

Maus-tratos aos animais: até quando?


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É inacreditável que, em pleno século XXI, com tanta tecnologia, os animais precisam sofrer tanto, principalmente com as indústrias farmacêutica e alimentícia. As atrocidades cometidas são inúmeras e não há limites, tudo em nome do capitalismo desenfreado e cruel. O que pode ser feito para diminuir os maus-tratos contra animais? E isso é possível?
Existem muitos exemplos de maus-tratos na indústria alimentícia, tantos que se o consumidor souber de todos deixaria de comer carne e consumir ovos e leite. Bois, porcos e aves são os que mais sofrem, entre estes as aves. Há empresas que criam os animais dentro de espaços extremamente pequenos; porcas parideiras são usadas apenas para procriar e depois são descartaras como máquinas velhas; aves são criadas amontadas nas granjas, não veem a luz do dia, têm os bicos arrancados de modo rudimentar, e os pintinhos machos são sacrificados assim que nascem por meio de sufocação em sacos plásticos ou triturados (vivos) em máquinas de moer carne; vacas são forçadas a produzir leite como se fossem atletas maratonistas.
Tudo é muito cruel e sem piedade dos bichos que sofrem e sentem dor. Mas não precisa ser assim. Hoje a tecnologia ajuda a diminuir o sofrimento e até eliminá-lo, por exemplo, há um raio ultravermelho para fazer com que o bico das aves caia sem nenhuma dor, assim que nascem; porcos e bois podem viver em espaços maiores, onde podem pastar e interagir com outros animais sem comprometer a produção; as galinhas podem ser criadas soltas, como já acontece com a criação de galinhas caipiras. Os matadouros, hoje, são obrigados a adotarem uma forma de tirar a dor do animal antes de serem abatidos e existem muitas possibilidades.
É importante lembrar que o homo sapiens só existe hoje porque passou a comer carne. Segundo historiadores, nossos ancestrais eram herbívoros e passavam 16 horas do dia mastigando plantas para se manterem vivos e, com o consumo de carne, precisou gastar menos tempo mastigando para sobreviver, sobrando horas vagas para fazer outras atividades. Além disso, a proteína animal é uma das responsáveis pela própria evolução do homem, especialmente em relação ao desenvolvimento do cérebro, ou seja, o consumo de carne foi essencial no processo evolutivo.
Assim, o homem herdou a necessidade de consumir carne e estima-se que hoje 95% da polução mundial faça esse consumo. Mas isso não significa que os animais precisam agonizar para satisfazer a necessidade humana. Do ponto de vista dos vegetarianos, não comer carne é pensar no bem-estar animal e é a melhor opção, mas é praticamente impossível eliminar esse costume utilizado há milhões de anos. No entanto o consumo pode ser dosado e o consumidor deve saber a origem do produto, a fim de reconhecer como os animais são tratados, podendo escolher fornecedores que adotam medidas em favor do menor sofrimento animal. Uma forma de reconhecimento dessas indústrias é verificar se o produto, como carnes, ovos e leite, tem o selo emitido pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF). As empresas que têm esse selo são aquelas que seguem as normas do Ministério da Agricultura e as recomendações da FAO (divisão alimentar da ONU - Organização das Nações Unidas), além de atender aos critérios apontados pela Ong World Animal Protection.
É muito importante que cada consumidor desses alimentos seja consciente e reflita sobre seu papel na diminuição do sofrimento animal. Para isso, o cidadão deve verificar as embalagens dos produtos como ovos, leite e carnes se elas têm selos de certificação, se as empresas são responsáveis e adotam medidas que respeitem os animais. No Brasil, hoje, há muitas empresas que se comprometeram a respeitar essas medidas e os animais. Adotar uma dieta com menos carne também ajuda, caso o sonho de ser vegetariano ainda esteja longe de ser alcançado.

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Ler ou não ler, eis a questão


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Um dos desafios que professores e pais enfrentam hoje é a falta de leitura entre adolescentes e jovens. A impressão que se tem é que os leitores de clássicos estão em extinção. Há diversas pesquisas que apontam o quanto a leitura é importante para a formação pessoal e profissional, principalmente quando é realizada sem obrigação. Mas afinal, as pessoas estão deixando de ler?
Inicialmente, é preciso enfatizar que sempre se discutiu a escassez da leitura, e em cada época se apontam os principais empecilhos e vilões. A televisão já foi a principal destruidora de leitores; hoje, é a vez da internet e dos jogos eletrônicos.
É evidente que há inúmeras causas que afastam os livros do jovem. A primeira se trata de uma questão histórica no Brasil: faltam livros e exemplos em casa e a valorização da educação. Pertencemos a uma nação quase analfabeta, ainda temos mais de 13 milhões de analfabetos, além disso há o analfabeto funcional (aquele que sabe ler e escrever, mas não sabe interpretar ou fazer uso dessas habilidades no cotidiano) e o analfabeto voluntário (sabe ler, escrever, interpretar, no entanto consideram que ler livros é uma perda de tempo).
Hoje, percebe-se que a população lê mais que as gerações anteriores, no entanto essas leituras são diferentes, não menos importantes, mas são mais curtas, como trechos, títulos, resumos e resenhas de obras, imagens com pouco conteúdo. Não quer dizer que isso é totalmente ruim, porém não é o ideal, ler as informações mastigadas e apenas as mais rápidas não contribuem com a formação de um bom leitor, é preciso ir mais além. A própria rede social mostra essa realidade, por meio da diferença de curtidas entre postagens com textos mais longos de textos curtinhos ou fotos.
Deve-se saber que a geração atual é a mais privilegiada, pois há inúmeros recursos como os e-books e diversos aplicativos que levam os livros à palma da mão do leitor; hoje, também, há muitas editoras concorrentes, o que diminui o preço dos livros, entretanto boa parte dessa geração se recusa a ler os grandes clássicos da literatura brasileira e universal.
Portanto, ainda que seja muito difícil disputar a atenção com a tecnologia, os livros são e sempre serão fundamentais para a formação humana, além da cultural, ontológica e espiritual. Ler é uma das habilidades mentais que mais contribuem para o desenvolvimento e evolução de um ser. É por meio da leitura que o homem entende a si mesmo e a inteligência e capacidade de criação do homem. Ler é muito bom, só é preciso descobrir esse tesouro e sucumbir-se a ele: ler é a questão.

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Jornada Literária 2023

  “Não morre aquele que deixou na terra a melodia de seu cântico na música de seus versos.” Cora Coralina A poesia, na educação, é um forte ...