domingo, 13 de dezembro de 2020

300 anos de Minas Gersis I

 300 Anos de Minas Gerais 



       Em razão da comemoração dos 300 anos do Estado de Minas Gerais, a Secretaria de Educação do estado propôs várias atividades remotas, entre elas a produção de uma carta, voltada para os estudantes. 

        Cada escola pública estadual escolheu uma carta para representá-la. Desse modo, a Escola Estadual Yolanda Jovino Vaz  premiou seus alunos destaques e a aluna do 7º ano, Pâmela, está superfeliz com seu prêmio: livros!


Leiam o depoimento da nossa aluna Pâmela  Vitória, do 7º ano 1, que teve sua carta dos 300 anos de Minas Gerais, escolhida para representar a Escola Estadual Yolanda Jovino Vaz, orientada pela professora Rosana Silva. 


“Eu gostei bastante de escrever a carta em comemoração dos 300 anos de Minas Gerais. Com as pesquisas que fiz e com a ajuda dos meus professores até aprendi mais sobre o meu estado. A escola me incentiva  a ler, mas eu também gosto, sempre gostei, pois me diverte e me ajuda a adquirir mais conhecimento. Independentemente de ser uma competição ou não, o que vale é participar e aprender”.


*** Parabéns Pâmela! Parabéns diretor Hélio e vice-diretora Cíntia pela iniciativa e estímulo à participação dos alunos!

Uma nova luz na Cultura Arcoense

 


Texto escrito por Ronaldo Ribeiro, membro fundador da Academia de Letras de Arcos

Arcos, 09 de Dezembro de 2020


Todo início é complicado, laborioso e quase que sufocante, porém é preciso começar.

Começar algo que já ‘‘havia’’ é ainda mais complicado, porém quando falta parte do passado, o presente não se completa e o futuro não acontece... E as coisas se perdem...

É preciso (re)começar!

Começar de onde não havia de ter jamais parado.

Sabemos que os tempos mudam e também costumes!

A gente mesmo muda e pobre de quem foge da mudança.

A mudança nos faz crescer, nos faz viver, nos faz dignos de nossas lutas e nossas vitórias.

Que (res)surja a nova Academia Arcoense de Letras, não importando o nome, porém que venha com novas ideias e novos ideais.

Que venha cheia de força para manter viva nossa cultura linguística e valorizar nossa gente que escreve, que compõe, que ensina, que educa, que vive, que chora, que sorri...

Uma cultura quando ganha identidade é maior a esperança, de que ela não morra, ou mesmo não seja esquecida diante de tantos devaneios do dia a dia... 

Que essa proposta cultural seja de todos e não de um.

Que a união seja o ponto chave de um sonho em comum, que é o de valorizar e resgatar parte de nossa cultura.

Falando em cultura, nossa cidade sofre...

Para citar parte desse sofrimento, temos uma Casa de Cultura ‘recheada de tudo’, menos de pessoas.

É preciso trazer o jovem para a linha de frente da batalha em busca do conhecimento e da reflexão.

Que essa Academia trabalhe em conjunto e que some forças para sair do papel e ganhar a história de Arcos.

Parabéns a quem provocou a ‘mudança’ e plantou a semente, a qual esperamos e temos fé, que germinará e dará bons frutos.

Ao que depender das boas pessoas que ali estão, será um projeto belo e vitorioso; E que bom fazermos parte de algo belo, não por vaidade e sim por estarmos gravando positivamente o nome na história dessa cidade querida e tão judiada culturalmente, não pelas pessoas e sim pelas vaidades, principalmente políticas.

Que cada um contribua com o crescimento do outro, apresentando novas ideias, experiências e que haja essa troca de visões de mundo, para que assim possamos melhorar-nos como seres humanos.

Somos falhos e suscetíveis a erros, mas quando temos ao lado pessoas mais vividas e intelectualmente esclarecidas, nosso aprendizado se torna mais prazeroso e fica eternizado, praticamente imortalizado dentro de nós.

Finalizo essas palavras, com um trecho do discurso de Machado de Assis em 20 de julho de 1897, quando da fundação da Academia Brasileira de Letras:

“Passai aos vossos sucessores o pensamento e a vontade iniciais, para que eles o transmitam aos seus, e a vossa obra seja contada entre as sólidas e brilhantes páginas da nossa vida brasileira.”

Nasce a Academia de Letras de Arcos

 


        Há algum tempo, um grupo de professores, artistas e intelectuais, por convite da Professora e escritora Rosana Silva, com o incentivo dos acadêmicos da Acadelp (Academia de Letras de Lagoa da Prata), vêm conversando e discutindo sobre a criação da nova Academia de Letras de Arcos.     

         Esse sonho de projeto, agora, tornou-se uma realidade e Arcos passa a contar com uma instituição que mudará a sua história. A principal missão da Academia de Letras é incentivar a literatura, a música, a arte e a cultura no município e região. 

           A cada semana, o Jornal da Cidade, um grande apoiador desse projeto, publicará informações e novidades sobre a Academia e sobre seus membros fundadores. Espera-se que essa nova instituição arcoense, tão necessária e de utilidade pública, possa ser abraçada por todos, principalmente pela nova Administração Municipal, pelas entidades de classe, instituições bancárias, educacionais e empresariais, oferecendo apoio à Academia de Letras de Arcos. 

Como será amanhã?

          “Como será amanhã?/Responda quem puder, O que irá me acontecer?”, esse trecho da canção de Simone, cantora que fez muito sucesso nas décadas de 70 e 80, nos remete a pensar como será a vida pós-pandemia, especialmente no que se diz respeito à educação. 

          Inicialmente, tudo foi modificado com o isolamento social, provocado pelo coronavírus. A escola, por exemplo, foi radicalmente transformada e segue seus trabalhos com os estudos remotos. A escola não parou, só mudou sua forma de ensinar. Mas como será o amanhã das escolas, das universidades? Voltará a ser presencial 100% ou será com estudo remoto ou híbrido (presencial e remoto)? Como disse Simone: “responda quem puder”.

       É muito importante afirmar que os professores têm se desdobrado nesse tempo e, sobretudo, se reinventado de forma admirável para dar conta de uma realidade inimaginável. Os alunos também, no entanto, para essa geração, lidar com as ferramentas tecnológicas e com a internet não foi difícil, uma vez que isso não é “um bicho de sete cabeças” para eles, ao contrário. 

          Mas as dúvidas que se instalam se referem a um novo modelo de educação que está por vir: como será? Novas aprendizagens, novas situações sociocomunicativas, novas habilidades e competências surgiram e vão surgir exigindo de toda a escola- direção , professores, coordenadores- uma mudança radical no modo de enxergar a escola e de vivenciá-la. 

    Portanto como será a educação de amanhã, ainda não sabemos. Por enquanto podemos continuar usando os ensinamentos de Paulo Freire que diz que nós aprendemos aprendendo. E escola, assim como a humanidade, precisa se reinventar e aprender o que for necessário para sua sobrevivência.

Jornada Literária 2023

  “Não morre aquele que deixou na terra a melodia de seu cântico na música de seus versos.” Cora Coralina A poesia, na educação, é um forte ...