domingo, 7 de agosto de 2016

Na era dos aplicativos




Por onde andam as bonecas e os carrinhos? As brincadeiras de roda e os jogos animados nas ruas? Sabemos que as crianças e os adolescentes de hoje são bem diferentes de gerações passadas em diversos sentidos. Ambos evoluíram, acompanhando as mudanças sociais e culturais. A tecnologia também evoluiu e a cada dia apresenta novos recursos tanto para o trabalho quanto para o lazer e brincadeiras. 
Por um lado, tanta evolução trouxe inúmeros benefícios à nossa vida, tais como a agilidade e rapidez ao disseminar informações e o auxílio na aprendizagem das crianças, por meio de aplicativos lúdicos e didáticos; por outro, trouxe, também, conflitos no tocante ao desenvolvimento de várias habilidades, necessárias para o desenvolvimento humano, como o contato físico e o diálogo. 
Desse modo, os tabletes, celulares e outros eletrônicos, recheados de jogos, têm  substituído os brinquedos "antigos" , trazendo inúmeras consequências para essa geração tecnológica. Mas o principal desafio encontrado está relacionado à educação, às relações afetivas e a certas habilidades do indivíduo.
Os responsáveis pelos menores, que são os pais, devem exercer um papel primordial na condução dos filhos, ensinando-os a usar corretamente os aplicativos, colocando limite quando necessário. Afinal, criança compra seu próprio celular? 
Além disso, os pais devem incentivar os filhos a terem atividades que não precisem necessariamente da tecnologia, a valorizar as brincadeiras de criança, limitar o consumismo desses aparelhos e, principalmente, ensiná-los a hora certa de usar os aplicativos, principalmente agora em que aparece a febre do Pokémon Go.


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