Espaço privilegiado para a leitura, literatura, pesquisa, cultura e conhecimento.
terça-feira, 14 de março de 2017
Não à Reforma da Previdência!!!
Texto copiado das publicações da Internet. Infelizmente, não tenho dados de quem é a autoria.
Liberdade de expressão ou intolerância?
De acordo com o artigo 3º
da Declaração dos Direitos Humanos, todos têm direito à vida, à liberdade e à
segurança. E no que se refere à liberdade de expressão, é preciso compreender
que todo direito tem em si alguma limitação. Diante desse mundo globalizado,
tomado pelas redes sociais, e da diversidade de ideias, crenças e ideologias,
como conciliar a ordem social e o respeito com a liberdade de expressão, seja
religiosa ou ideológica?
As religiões com suas
regras e fiéis se transformam em uma rede que interliga indivíduos de todo o
mundo e muitos defendem e lutam por sua crença. Alguns casos são extremos e
incitam o ódio e o preconceito, por meio de terrorismo como acontece com
seguidores do islamismo. Na região do oriente médio, por exemplo, essa
situação é visível. Muçulmanos extremistas, os chamados jihadistas, matam quem
não compartilha a mesma religião com eles e morrem em honra de Alá.
A violência não é e nunca
foi a melhor maneira de se resolver os conflitos. Caos e desrespeito não contribuem
com a boa convivência nem com a ordem social. O ser humano é um ser social e
tem o direito de se expressar e dar opinião acerca do mundo que o rodeia. Porém
ele também temos o dever de contribuir com a manutenção da civilidade e
precisa respeitar os outros, ideias e crenças alheias.
Respeito significa
que a minha liberdade termina quando a do outro começa, e isso não diminui o
ser em nada, ao contrário; mostra que quem respeita se conhece e sabe se
colocar no lugar do outro, quem respeita tem princípios éticos e valores
sólidos construídos ao longo da vida.
É preciso entender que
estamos inseridos em uma sociedade que precisa de regras de civilidade e de
respeito, necessárias para a harmonia social. A liberdade de expressão deve ser
preservada, mas o respeito à diversidade cultural, religiosa, sexual, política,
social deve existir sempre.
(Texto publicado no JC em 28/01/2017).
Saúde da família
O brasileiro vive numa perigosa instabilidade política e social
capaz de desestruturar vários aspectos de sua vida como cultural, religiosa,
socioeconômica e a sua própria identidade, que pode afetar a dignidade humana.
Tal situação atinge a saúde das famílias, principal instituição de uma
sociedade.
Mendes foi responsável por formular leis, na área da genética,
que afirmam que as características genéticas do DNA são hereditárias, inclusive
as doenças que atravessam gerações. O que se sabe, na área da saúde, que o
envolvimento da família vai além do código genético, pois há diversas
influências que podem adoecê-la. Diante disso, é preciso repensar a saúde da
família, já que essa é a base da sociedade e o reflexo do país.
Para a sociologia, a família é uma instituição e exerce um papel
importante na formação do homem para viver em sociedade. Assim, uma família
doente vai refletir sua doença no meio social, seja de forma consciente ou não.
Portanto cuidar da família é imprescindível para a construção de um país
saudável, cujos cidadãos gozam de seus direitos como preconiza a nossa
constituição.
É preciso que os governos cuidem do bem comum , zelem do povo, respeitando seus
direitos, oferecendo subsídios para a saúde familiar. Uma boa opção é
implementar programas de assistência à família por meio do Psf (programa de
saúde familiar), centros de apoio aos jovens, com profissionais de diversas
áreas para atender às necessidades, além de projetos sociais, esporte, cultura
e lazer.
Desse modo, a família, em todas as suas dimensões como a
biológica e social, deve ser protegida, auxiliada, com empregos e oportunidades
para todos os membros que a compõem. Família saudável é sociedade civilizada e solidária. (Texto publicado no JC em 25/02/2017).
Parceria: a melhor escolha
Fonte da imagem: https://F1.bp.blogspot.com |
Vivemos em
uma era de competitividade e capitalismo exacerbados. Isso pode ser visto em
todas as áreas, tanto em empresas, família, igrejas e escolas. Tal fato é muito
comum e antigo. A disputa é uma ação inerente ao homem desde os seus
primórdios. Mas em meio à globalização e à internet, com a inserção de grandes
multinacionais ou nacionais gigantescas, como sobressair ou permanecer no
mercado com tamanha concorrência?
É
possível sim se consolidar no mercado, seja empresa, professor, ou empreender,
microempresário. Fácil não é, mas é preciso tentar e dar o primeiro passo em
busca de solução e, principalmente, de parcerias.
Hoje, o
Brasil não tem em sua cultura a ideia de parceria, vemos, é claro, certas
alianças no meio político e muito desastrosas por sinal, já que boa parte desse
elo tem interesse particular. Mas é preciso amadurecer essa ideia de parceria e
ver como esse meio pode ser bom para pequenas empresas e empreendedores.
Quando
há união de pequenas forças, essas podem crescer e se tornarem fortes. Isso
mesmo, juntos somos fortes. Uma parceria forte, com indivíduos que lutam pelo
mesmo fim, pelas mesmas metas e sonhos, é capaz de superar qualquer obstáculo.
Para que possa ser efetiva e eficaz,
os parceiros precisam traçar objetivos claros, ter confiança, comprometimento,
estratégias estabelecidas, planejamento, comunicação eficiente e
clara. Quando se junta tudo isso, não tem como dar errado. Um bom exemplo é o
que vem acontecendo com pequenos comércios que se unem para sobreviverem em
meio a grandes estabelecimentos como as imensas redes de
supermercado. As compras podem ser feitas juntas, de modo a alcançarem maiores
descontos a fim de oferecerem produtos com preços competitivos aos seus
consumidores.
Albert Einsten
disse que o que não tem mais espaço é continuar fazendo o mesmo e esperar um
resultado diferente. Então é preciso arriscar, estabelecer parcerias, alianças
confiáveis e continuar a luta, não fugir dela. Em síntese, a caminhada
continua, só precisamos saber por onde queremos caminhar, pois quem não sabe
aonde quer chegar, qualquer caminho serve. No entanto, para se mantiver vivo
nesse ambiente competitivo, é preciso escolher bem que rumo deve ser tomado.
Texto publicado no JC –
Jornal da Cidade de Arcos em 31/12/2016.
Fonte da imagem: http://virtualmarketingpro.com/blog/paulonscosta/parceria-de-negocios |
O país ficou mudo com a reforma da Previdência?
Fonte da imagem: http://rocacontabil.com.br/proposta-da-reforma-da-previdencia-social/ |
O
discurso do atual governo é que a reforma previdenciária deve ocorrer já, ou
seja, deve-se aumentar a idade mínima da aposentadoria dos brasileiros, sem
levar em conta os direitos adquiridos com luta pelas gerações passadas. A
desculpa é de que há um rombo no sistema, e que a reforma tem de ser feita
urgentemente para garantir a seguridade às futuras gerações.
No
entanto esse discurso é falso, autoritário e distante da realidade brasileira,
já que a expectativa de vida dessa nação, estimada em 75 anos, não corresponde
à verdadeira população, pobre e oprimida, escondida pela mídia. Além disso, o
rombo que existe não é causado pelo povo que recebe uma aposentadoria
vergonhosa, mas, sim, pelo assustador desvio do erário, o que compromete
qualquer conta pública de qualquer país, seja ele qual for.
De
acordo com a Constituição Federal, no
artigo 194: “a Seguridade Social compreende um conjunto integrado de ações de
iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os
direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social”, e é
formada pela Previdência Social, Saúde Pública e Assistência Social. Neste
sentido, insere-se o órgão responsável pelo pagamento das aposentadorias,
pensões, auxílios e outros benefícios. E, segundo pesquisas da ANFIP (Associação Nacional dos Auditores
Fiscais da Receita Federal), este sistema recebe mais do que gasta, isto é,
a Seguridade Social goza de superávit, segundo as pesquisas feitas até 2014.
Sendo assim, a reforma da Previdência Social, foco do governo de
Michel Temer, estabelece uma idade mínima para todos os trabalhadores com até
50 anos. O limite provável é de 65 anos para homens e mulheres. Além disso, a
aposentadoria de 65 anos para as mulheres desconsidera que, além
de trabalhar, as mulheres cuidam dos filhos, da casa, estudam para manter seus
empregos ou por melhores salários para contribuírem com as despesas da casa,
isso quando não são elas as provedoras de seus lares.
Diante
disso, é preciso, urgentemente, que haja um movimento social, de toda a
sociedade brasileira, em busca da garantia dos direitos adquiridos e que impeça
essa reforma previdenciária. Além disso, o rombo, no Brasil, não se deve ao
trabalhador, mas à gestão incompetente e desumana que se alastra por anos, por
todos os partidos políticos, que se mantiveram no poder até hoje.
Não
se pode aceitar que o povo brasileiro, tão massacrado e humilhado por políticos
corruptos, pague, mais uma vez, pelos erros, propinas e roubos astronômicos dos
seus governantes e de empresários infiltrados no poder. É preciso dar um basta
e não aceitar mais esse golpe no trabalhador. Cadê o panelaço? Cadê as
manifestações? Por onde andam as camisas amarelinhas? Não podemos nos calar ou
morreremos sem nunca chegar perto da tão sonhada aposentadoria.
Texto
publicado no Jornal da Cidade de Arcos - MG, em 19/2/2017
Fonte da imagem: http://justificando.cartacapital.com.br/2017/03/08/reforma-da-previdencia-prejudica-mais-as-mulheres-e-beneficia-os-bancos/ |
Assinar:
Postagens (Atom)
Resultado e Premiação do 2º Concurso de Poesia da Alarc - 2024
RESULTADO DO 2º CONCURSO DE POESIA DA ALARC – 2024 OBSERVAÇÃO: OS NOMES ESTÃO EM ORDEM ALFABÉTICA E NÃO DE CLASSIFICAÇÃO. PREMIAÇÃO LOCAL:...
-
Pernas fortes e bem torneadas, cintura fina, corpo turbinado e sem nenhum vestígio de sinais do tempo: este é o modelo de corpo perfeit...
-
4º Concurso Literário da Alarc FOTO, DESENHO, POESIA, MEMÓRIAS e CAUSO ARCOENSE – 2024 TEMA: VIVER EM ARCOS REGULAMENTO GERAL I – OBJETI...
-
“Nas mãos de uma criança, o mundo vira um conto de fadas”. Não sei quem é o autor ou autora dessa frase, só sei que ela faz o maio...