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Para o importante
sociólogo John Locke: “Não se revolta um povo inteiro senão quando a opressão é
geral". Esse pensamento traduz a atual conjuntura do país, onde a maioria de
seus habitantes estão revoltados com seus governantes e com a justiça brasileira.
É necessário considerar
que estamos presenciando um cenário desordenado na política que desencadeia um
desânimo geral. A causa disso é percebida por meio de tanta corrupção, troca de
favores, manipulação, descaso com as necessidades fundamentais e sociais do
cidadão, irresponsabilidade no uso do erário e, principalmente, o custo
exorbitante para pagar os salários das excelências.
Cabe salientar que as
consequências são imensuráveis e são sentidas por todo cidadão. Pesquisas e reportagens
mostram diariamente o resultado da inconsequência: falta dinheiro para
educação, saúde, segurança, cultura, lazer, melhores salários para professores,
policiais e outros profissionais do setor público.
Atrelado a
isso tudo, está a revolta do povo em relação aos salários do político
brasileiro que hoje são 69.620 políticos. Isso custa, aproximadamente, quase 80
bilhões por ano e quem paga a conta? O povo. Esses fatores comprovam as mazelas
e a opressão, impostas por uma classe dominadora, egoísta, desonesta, salvo
poucas exceções. Tanto dinheiro que poderia ser usado para o bem comum vai para
os bolsos de quem não merece.
Desse modo, compete à
sociedade se mobilizar no combate à corrupção e ao modelo de governo opressor,
que não atende às necessidades do povo nem atende aos requisitos necessários
para ser um político. Além disso, esperamos novos candidatos, que não cometam
os mesmos erros absurdos que vemos hoje, com muito desalento. As eleições estão
próximas, portanto está na hora da mudança, está na hora da faxina geral.