O atual governo de Minas Gerais é contra o nosso Estado, contra o desenvolvimento e, principalmente, é contra os mineiros. O governador não cumpre as leis e está sucateando a educação de Minas. O que está acontecendo no setor é um retrocesso, despreparo e descaso com a educação. E por que estamos em greve? Veja alguns motivos:
O governo dificultou o processo de matrículas dos alunos. Ainda hoje há estudantes sem escola. Familiares vivem um dilema, porque não encontram vagas. Isso é inadmissível. Ter acesso à educação é um direito fundamental, garantido pela Constituição Federal. Além disso, obrigou milhares de estudantes a estudarem longe de suas casas, contrariando o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Também fechou turmas e escolas.
Um outro fator seríssimo é o assédio moral que os educadores vêm sofrendo em diversos sentidos: diário eletrônico que não funciona, excesso de trabalho e burocracia.
Hoje, muitos professores, aposentados e pensionistas não receberam seu 13º salário. O Estado ainda não pagou o piso salarial, que é lei federal; quer congelar os salários dos servidores da educação por seis anos, paga com atraso e parcela o pagamento.
É perceptível como esse governo tem tratado o professor com desprezo por meio das designações totalmente desorganizadas, fizeram as remoções com datas aleatórias, dificultando a vida do professor, da escola e dos alunos.
Romeu Zema está, claramente, privatizando Minas Gerais e, para ele, a educação não vai ficar de fora. Ele tem entregado nosso estado nas mãos de empresários ricos. A promessa foi grande, mas professor não deve ser pago com um carnê dividido em 10 parcelas!!!
Se o professor não parar agora, a educação de Minas vai definhar. Essa luta não é só dos educadores, mas de toda a sociedade, que é formada pelas mãos do professor.