O ano está findando e mais uma vez nos vemos
diante da necessidade de reflexão sobre tudo o que fizemos nas nossas vidas e o
que devemos fazer para renovar, modificar, seguir em frente. Sabemos, também,
que as nossas ações têm efeito direto não apenas em nós, mas nos outros, pois
estamos interligados de uma maneira ou de outra. Assim, se faz necessário
repensar sobre tudo o que fizemos e deixamos de fazer para que possamos acertar
e atingir o nosso próximo de maneira positiva.
O Brasil é um país da desigualdade, de segregação
e de diferenças. Mas também é uma nação considerada alegre e esperançosa que,
no momento certo, sabe ajudar a quem precisa. E é disso que estamos mais
precisando para este novo ano: de gente colaborativa, humana, respeitosa e
alegre. É isso que precisamos colocar como compromisso para as nossas vidas e
contribuir para que possamos fazer o melhor para nós e para o próximo.
Assim, é preciso ter a percepção do outro, buscar
a alteridade, desenvolver a consciência humana e social, ter fundamentos e preceitos
de igualdade e respeito à dignidade humana. Mas para isso, é preciso
compreender que todos os homens são interdependentes e isso nos faz iguais. É
preciso garantir a dignidade do homem, viver em harmonia com o maior número de
pessoas. E isso depende de cada um, não podemos esperar que isso venha das
nossas lideranças políticas, porque já tivemos exemplos e mais exemplos de que
a maioria não se importa com esses valores.
Além disso, devemos pensar mais antes de
proferir uma palavra ao próximo, tomar cuidado com nossas palavras nas redes
sociais, tendo mais atenção com nossos de comentários, compartilhamentos e
curtidas, pois essas ações podem destruir ou construir imagens e conceitos
destrutivos e que não contribuem com a nossa evolução.
Devemos estimular as crianças e os jovens com
os sentimentos de bondade, generosidade e de alteridade, de se colocar no lugar
do outro, de sentir o sentimento do próximo. Isso pode ser compartilhado no
berço familiar, na escola e nas redes sociais para espalharem a ideia da
importância ao respeito, à dignidade e à harmonia, tão necessários para a paz
em nosso cotidiano e em todas as nações.
Que em 2018 possamos ser melhores do que fomos
em 2017 e que possamos fazer a diferença na vida do outro, começando dentro de
casa, tratando bem as pessoas que amamos. Não adianta tratar bem o de fora se
em casa é bruto e sem educação. Respeito, alteridade, educação e amor nascem no
berço familiar e devem se estender na sociedade.
Um feliz e renovado 2018!