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Desde o século XVI, o Brasil sofre com
severas agressões contra o meio ambiente. Um exemplo clássico disso foi a
extração do pau-brasil pelos portugueses para fins econômicos. Tal situação de
total irresponsabilidade com as questões ambientais ainda ocorre por todo o
país, como se percebe com o agravamento do alto índice de queimadas e do
desmatamento. Este é decorrente da expansão agropecuária e está transformando a
paisagem natural de diversas regiões da federação. Diante disso, o mundo todo
está de olho nesse cenário, uma vez que o Brasil é conhecido mundialmente por
sua biodiversidade riquíssima. Além disso, em seu território há biomas
fundamentais para o equilíbrio do planeta, porém é ameaçado dia após dia.
Cabe destacar que o cenário
ambiental brasileiro é preocupante e tem capacidade de afetar todo um ecossistema responsável
pelo ciclo de chuvas e, principalmente, pelo
sustento da vida de povos locais, como os indígenas e os ribeirinhas.
Assim, a preservação e a restauração dos biomas brasileiros é um desafio, haja
vista o crescente foco de queimadas, como o Dia do Fogo, que tem se estendido
por quase toda a Amazônia.
É preciso salientar que o plantio de
produtos agrícolas e a pecuária demandam grande contingente de terra, sendo
necessário desmatar a flora e gastar milhares litros de água. Ademais, ao
destruir tantas áreas nativas, perde-se, vertiginosamente, a produtividade do
terreno, porque a vegetação está ligada diretamente com a produção de chuvas.
Trata-se de uma ação antrópica devastadora, pois a água é um elemento
indispensável para a sobrevivência humana, das plantas e dos animais. Este bem
tão precioso é ameaçado constantemente e sem ele a seca pode se tornar uma
realidade cada vez mais próxima. A Região Sudeste, em 2014, sofreu as
consequências da destruição descontrolada
Floresta Amazônica, fenômeno inimaginável.
Desse modo, o homem deveria aprender com
os índios, pois eles dão o verdadeiro valor para a conservação da natureza. Já
os grandes agropecuaristas, violentamente, desfaz do meio ambiente, arruína
milhares de hectares de terra em virtude do desenvolvimento a todo custo. A
leniência do Estado é perceptível diante dessa situação. Tal fato se comprova
pela intensa influência que a bancada ruralista exerce nas decisões das
autoridades, sendo complacentes com criminosos. Esse modelo de politicagem é
perverso e, certamente, impactará, nas futuras gerações, que terão de conviver
com o aumento de catástrofes naturais, além de herdarem um lugar hostil à sua
existência.
Portanto, de acordo com Confúcio, pensador
e filósofo chinês, “não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos
erros”, sendo assim, é necessário agir
diante de tamanho desafio o quanto
antes, ou seja, a preservação dos biomas brasileiros se faz urgente. Por isso,
é míster que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o Ministério do Meio Ambiente promovam
ações que visem à preservação dos biomas brasileiros, por meio de politicas
públicas, além de alocar incentivos financeiros que valorizem o plantio e a
pecuária, fundamentados em ações sustentáveis, a fim de garantir mais produtividade em terrenos com
menores extensões, limitando, consequentemente, a expansão das fronteiras
agropecuárias e o desmatamento. Assim, será possível garantir a conservação das
florestas, dos biomas, das culturas ancestrais e dos indígenas e ribeirinhos
que reforçam a comunhão do ser humano com a natureza.
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