quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Nasce um novo eleitor

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     Muitas mudanças ocorreram no processo eleitoral deste ano e vários  fatores foram preponderantes para que isso ocorresse como a implantação da Lei 13.165/2015. Tal ditame permitiu avanços para modificar, implementar e deixar mais visíveis os bastidores das campanhas eleitorais. Além disso, a principal mudança ocorre no comportamento do eleitor que está cansado de ser ludibriado por políticos descompromissados com a nação.
     A Lei 13.165/2015 da Reforma Eleitoral de 2015 vetou  a doação de empresas privadas para candidatos, fato necessário e urgente, principalmente diante dos crimes desvendados pela mesma razão na operação Lava-jato. Outra modificação importante é a diminuição do tempo de campanha que antes era de 90 dias e a partir deste ano passou a ser 45, tornando-se menos dispendiosa.
       Cabe ressaltar que a política, ou melhor, o modo de fazer política nunca será o mesmo. Hoje, com as operações da Polícia Federal, que deflagraram esquemas de corrupção, o povo brasileiro não está disposto a continuar pagando um preço tão alto  por isso. Sendo assim, os políticos candidatos serão avaliados com mais severidade e estes deverão mostrar mais empenho e compromisso com o eleitor que não é ingênuo como antes.
       Cabe salientar que as redes sociais são ferramentas essenciais para a promoção da cidadania, do debate e da análise de propostas de candidatos o que aumenta a nossa responsabilidade diante de nossas escolhas. Se no passado os políticos tinham mais facilidades para enganar, hoje devem ficar mais atentos para não caírem na "malha fina" do eleitor brasileiro que nasce para novas perspectivas.
       Espera-se que, neste ano, o brasileiro saiba, de fato, dar o "voto de confiança" a quem realmente se preocupe e se comprometa com as necessidades reais de cada cidade. Por isso devemos admitir que cabe a todos nós o compromisso de escolher nossos representantes que tenham capacidade de governar, de ouvir e de ver o seu povo, com respeito e sem distinção, com competência e honestidade.

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sábado, 24 de setembro de 2016

Vida: breve como um raio

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A morte súbita de alguém que está saudável, de alguém querido que sai para dar uma volta para se divertir ou trabalhar e não volta mais, que dá um mergulho e não submerge é sempre um motivo de desespero, de tristeza e, também, de um convite à reflexão.
Quantas famílias se encontram nessa situação, quantos adolescentes, jovens e adultos têm casos assim, infelizmente, para compartilhar. Muitos, aliás, sentiram um aperto no coração, uma vontade imensa de ter dado o último abraço, o último olhar, a última chamada de atenção e muitas outras coisas que deixamos de fazer pelo fato de não pensarmos na efemeridade da vida.
É fato de que a única certeza de que temos é da nossa passagem por essa vida e, ainda assim, não a aceitamos como algo natural e inerente aos seres vivos, mesmo sendo tão certa, ainda nos assusta e nos desmonta quando alguém que conhecemos ou amamos parte da nossa existência. Até mesmo com quem não temos convívio como artistas, cantores, isto é, sujeitos conhecidos por alguma razão, perdem a vida de modo repentino, deixam tristeza e desolação, especialmente quando se trata de pessoas carismáticas.
O que precisamos aprender com tudo isso é que a vida vale a pena ser vivida intensamente, irmanados com nosso próximo, seja ele um parente, um amigo, um conhecido ou com nossos irmãos que sofrem longe dos nossos olhos. De que vale a vida se for levada apenas para ajuntar dinheiro? Alguém já viu caixão com gavetas? De que vale a discriminação, a indiferença se, no fim, terminamos do mesmo modo? Pra que tanta amargura, ódio, egoísmo?

Precisamos pensar que num mergulho a vida pode se esvair, num piscar de olhos o tempo passa e não tivemos tempo de conversar com os outros, não tivemos tempo ou coragem de dizer que amamos ou de dizer o que realmente precisávamos. Necessitamos de juntar mais tempos felizes e menos indiferença; precisamos de mais amor e menos orgulho; mais SER e menos TER. A vida é só uma e devemos cultivar a nossa e a do nosso semelhante com amor, carinho e fraternidade para que o remorso não venha tarde demais e o amor precisa ser demonstrado com palavras, presença e ação, pois a vida é breve como um raio.
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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Atletas da superação


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Os atletas “normais” deixaram a vila, as quadras e o palco olímpicos e abriram espaço para os atletas “heróis”, a fim de estes darem um espetáculo de superação para o mundo todo.
Para nós, meros humanos e mortais, correr 100 metros, acertar o alvo ou nadar nos parecem esportes simples e fáceis. No entanto, para muitos, terminar uma competição significa romper com os mais severos desafios, enfrentar as barreiras mais intransponíveis da física e superar os mais inimagináveis limites humanos.
Ao assistir aos jogos Paralímpicos Rio 2016, é difícil não se emocionar com os exemplos de força de vontade, de disciplina e de determinação. É ainda mais surpreendente quando se descobre a história de vida dos atletas paralímpicos. Cada um com suas limitações e deficiências físicas ou intelectuais, cada um com seu relato de vida e de luta. Uma luta diária para viver com dignidade, respeito e com o mínimo de qualidade de vida a que todos têm direito, como preconiza a nossa Carta Magna.
Além das próprias limitações impostas pela deficiência, diariamente, eles precisam lidar com outras deficiências como a falta de planejamento arquitetônico e de acessibilidade das cidades, com a ausência de respeito de boa parte da sociedade e de desprovimento de vagas no mercado de trabalho.
Espera-se que os ares paralímpicos possam inspirar cada ser humano para que possa enxergar além das aparências, para que se torne mais respeitoso, solidário, cidadão e companheiro. Que o exemplo dos superatletas se estenda a toda a sociedade, às lideranças políticas, judiciárias e religiosas, para que construam um mundo mais igualitário em oportunidades, mais fraterno e humanizado.
Podemos afirmar que ainda há esperança de que os jogos no Rio de Janeiro, com tanto exemplo de força de vontade, humildade e profissionalismo, deixem um legado ao nosso país que tanto necessita de uma nova realidade social e humanística, para continuar sua caminhada rumo ao desenvolvimento em todas as suas dimensões. Os atletas da superação alcançaram a vitória a partir do momento em que deixaram de reclamar da vida e tentaram alçar voos mais altos. E por que não ousamos fazer o mesmo?
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quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Ser generoso faz bem

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Pesquisas realizadas na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, sobre o comportamento humano, revelaram que quando se age voluntariamente para ajudar o outro, sendo generoso, a tendência é ser gentil, cooperativo e altruísta. Não é necessário realizar pesquisas exaustivas para constatar que ser bom faz bem para quem o pratica e para quem recebe um ato de generosidade, por meio de palavras, doações ou ações simples.
Outra pesquisa, feita no Brasil, aponta que apenas 18% dos brasileiros são solidários. O número é considerado baixo, mas tem subido ao longo dos anos. Além disso, os estudos mostram que é preciso instigar, desde cedo, nas crianças, a importância de ser generoso e de ser solidário.
Desse modo, pode-se afirmar que tal sentimento pode ser concretizado com o trabalho voluntário, que vai desde uma visita ao trabalho árduo de missionário. Quanto mais cedo e quanto mais exemplos de solidariedade as crianças tiverem, mais se pode esperar por uma geração de adolescentes, jovens e adultos generosos, cordiais e altruístas.
A família é o primeiro modelo em que a criança deve se inspirar. Os pequenos, quando veem seus pais, ou melhor, os maiores praticando ações fraternas e de doação, a propensão é, sem dúvida, de que a criançada siga o mesmo caminho, tornando-se gentil, amável e humanitária.
É importante ressaltar que a escola, depois da família, é, por excelência, o espaço ideal para ensinar aos alunos, independentemente do nível de ensino, como é imprescindível ter o espírito colaborativo e filantropo. Como as instituições de ensino podem fazer isso? O trabalho em equipe, interdisciplinar (que envolve várias disciplinas do currículo escolar) contribui bastante com a formação humana dos seus alunos. Arrecadação de alimentos, de brinquedos e de roupas, por exemplo, pode ser feita pelos estudantes e, posteriormente, levada a instituições que necessitam de ajuda como creches, asilos e abrigos.

Todos sabem que a educação vem de berço e que a obrigação da escola é de ensinar conteúdos, no entanto todos também sabem que só conhecimento sem humanidade não basta. Sendo assim, a escola deve, sim, ensinar conceitos e atitudes que visam à solidariedade; é na escola, sim, que se aprende junto que ser generoso, saber compartilhar sentimentos e bens materiais fazem bem para todos e devem ser levados para a vida toda. Preparar os alunos para os vestibulares é uma obrigação, mas antes de tudo, deve haver uma preparação para a vida e esta está acima de qualquer vestibular. 
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O celular e seus impactos no cotidiano


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       Considerado um dos maiores avanços da humanidade, a tecnologia e suas inovações, cada vez mais inesperadas, são vistas como a terceira revolução industrial. Seu início se deu por volta da década de 1970, estendendo-se até os dias atuais com perspectivas de avançar com celeridade. Tal feito dominou a sociedade por completo e hoje somos incapazes de viver sem os equipamentos essenciais para o mundo contemporâneo, um exemplo dessa dependência é o celular.
        Essa pequena máquina é indispensável praticamente em todas as tarefas do cotidiano, desde acordar, trabalhar, se divertir e socializar. O gradual aumento do poder do celular foi, em grande parte, decorrente da privatização das redes telefônicas que facilitaram a comercialização do aparelho e, consequentemente, a sua popularização. Nos meados da década de 1990 até hoje as vendas desse objeto cresceram exponencialmente e a evolução do aparelho celular acompanhou os números de usuários e a crescente inovação de aplicativos.
         Ademais a dependência do homem e o seu relacionamento com o aparelho é ambivalente, isto é, tem impactos tanto positivos quanto negativos. Estes se tornaram gritantes ao longo de sua existência. A perda de privacidade nas redes sociais pode ser um exemplo desse lado negativo, quando fotos inapropriadas, conhecidas como "nudes", vazam na internet e, em poucos segundos, centenas e milhares de pessoas recebem a publicação e, simultaneamente, propagam em grupos sociais o que não devia ter sido compartilhado.
        Além disso, o vício pelo celular traz outros empecilhos como o distanciamento socioafetivo nos relacionamentos, principalmente o familiar e entre os mais jovens e o uso inapropriado dentro de salas de aula. Outro fator desencadeador de conflitos e de acidentes, muitos fatais, é o uso do celular ao volante. Dados do DETRAN - Departamento de Trânsito - apontam um aumento significativo do índice de acidentes correlacionados com o uso indevido do aparelho.

        A solução mais viável pode partir de campanhas de conscientização, promovidas por entidades organizadas, escolas e também pelos órgãos públicos destinadas à sociedade, a fim de alertar sobre os perigos do celular e direção e a inconveniência do seu uso em determinados lugares como cinemas, concertos e teatros. É preciso de uma mudança de comportamento para que se alcance o autocontrole e o bom senso para que o celular seja um aliado e não um vilão. Por mais que as tecnologias se apresentem como instrumento essencial no dia a dia, estas não devem ser endeusadas e colocadas à frente de outras necessidades tão básicas e fundamentais ao ser humano como o olho no olho, um aperto de mão e um abraço afetuoso e verdadeiro. 
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Jornada Literária 2023

  “Não morre aquele que deixou na terra a melodia de seu cântico na música de seus versos.” Cora Coralina A poesia, na educação, é um forte ...