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segunda-feira, 22 de abril de 2019
O crescimento das cidades e seus impactos
Desde o início do século XX, a preocupação com o aumento desordenado das cidades vem se mostrando relevante para a sociedade brasileira. Naquela época, tal inquietação manifestava-se , por exemplo, na denúncia de construções ilícitas em regiões de risco como nos morros em diversas regiões do país feita pelo Instituto Pereira Passos (IPP). Atualmente, nos anos de 2019, a piora na qualidade de vida e o aumento dos riscos dos moradores, observados nas grandes cidades como no Rio de Janeiro, demonstram a relevância de se debater os efeitos negativos do crescimento descontrolado de casas e favelas oriundos das ações de milícias e é construturas sem registro e, especialmente, da falta de projetos de urbanização e de casa para todos dos governos.
São inegáveis os problemas de saúde causados pela falta de saneamento básico, além da poluição e falta de coleta de lixo úmido e seco. Segundo dados divulgados pela Secretaria Estadual de Planejamento, em 2018, a concentração de lixo aumentou consideravelmente nos últimos anos. Dentre os possíveis desdobramentos de tal instalação de resíduos, é possível observar alterações de padrões de doenças infecciosas - notadamente a dengue - e mortes por dengue hemorrágica. Essa realidade torna evidente a necessidade de se pensar em medidas que tenham por objetivo deter tais construções desordenadas e assegurar a preservação da biodiversidade presente nos locais como encostas situadas na Mata Atlântica.
Outrossim, merecem destaque os distúrbios e graves impactos ambientais como deslizamentos de terra e enchentes resultantes da atividade humana. De acordo com dados divulgados pela Revista Superinteressante, 2012, a ação danosa do homem tem levado à destruição da área verde e à degradação de fontes hídricas. Nesse sentido, tais fatos revelam o quanto o progresso técnico-científico pode trazer prejuízo não só ao planeta, mas também às criaturas que nele habitam. Dessa forma, evidencia-se a urgência de se adotarem medidas que visem a minimizar os males provocados pelo ser humano ao meio ambiente e ao próprio homem que perde sua vida em deslizamentos de terra e enchentes, frutos de habitações em locais inimagináveis.
Por tudo isso, a fim de reduzir os danos do crescimento desordenado das cidades e das favelas, oriundos das ações antrópicas, o Governo Federal e as empresas privadas devem adotar medidas de preservação das áreas verdes e dos morros, além do planejamento adequado da urbanização e de moradia para todos, em parceria com os países desenvolvidos. Isso pode ser feito por intermédio da concessão de incentivos fiscais a empresas de engenharia que adotarem projetos de incentivo à habitação consciente. Além disso, é preciso despertar o interesse de todos da sociedade e inspirem neles o respeito à biodiversidade e ao crescimento das cidades de forma harmônica.
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