terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Qual é a sua preocupação mesmo?

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            Uma pesquisa feita recentemente sobre os jovens brasileiros, que nasceram cercados por internet e conectados o tempo inteiro, cresceram e não têm muitas perspectivas. Hoje eles têm entre 18 e 34 anos e são o futuro do Brasil, mesmo estando descrentes com o país onde vivem.
Essa é a Geração Y, geração que tem mais acesso à informação e à tecnologia. No entanto é a mais sem expectativas de um futuro promissor. Até parece ironia, quando, na verdade, esperava-se ao contrário dessa juventude.
A geração atual é formada por jovens de todos os tipos, desde os mais politizados aos mais desinformados. Mas quando o assunto é política, a própria pesquisa revela a descrença dos indivíduos dessa faixa etária e a desilusão é geral, que vai desde o mais preocupado até os mais alienados.
A bandidagem, a falta de moral e a falta de brio da maioria dos políticos brasileiros estão tão desmascaradas e escancaradas que causam uma desilusão em série. Como acreditar no futuro, num mundo melhor, com representantes mentirosos, corruptos, egoístas e avarentos como as excelências do nosso país? É um absurdo afirmar que o que atrapalha o crescimento da nossa nação são nossos políticos que estão cada vez mais egoístas e politiqueiros. São estes que empeçam o Brasil de avançar.
Além da situação caótica na política, ainda vemos um fato quase pior: a omissão da maioria de nossos jovens diante de casos berrantes no país. Cadê o panelaço diante dos aumentos abusivos da gasolina e do diesel? Cadê os caras pintadas diante dos desmandos de um presidente que compra à luz do dia os votos e ameaça com retaliação a quem não lhe obedece?
O silêncio, a omissão e o ”lavo as minhas mãos” é tão pior do que a ação de quem faz o mal. E o que mais incomoda é a preocupação de muitos jovens de hoje, como por exemplo, com a polêmica que envolve o artista Pabllo Vittar, se ele ou ela tem ou não talento; ou se o biquíni de fita isolante da cantora Anitta é ou não é legal ou se fere os bons costumes. Com tanto problema que o país enfrenta, preocupar-se com isso é um tipo de fuga à realidade, é fingir que não temos problemas tão sérios ou essa indiferença realmente se aplica à pesquisa citada no início deste texto: é desilusão mesmo, é falta de perspectivas mesmo.
Enquanto isso, esperamos que os jovens dessa geração “boladona” possam acordar enquanto é tempo e voltar seus olhos e sua energia para o que realmente interessa para o Brasil, a fim de alcançarmos uma luz no fim de túnel, porque os “bons costumes” já foram pisoteados pelos políticos há muito tempo. A esperança é uma brasa e é preciso de fogo da nossa juventude para reacender a chama de um país justo, democrático e de todos, verdadeiramente.

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quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Renovação sempre

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O ano está findando e mais uma vez nos vemos diante da necessidade de reflexão sobre tudo o que fizemos nas nossas vidas e o que devemos fazer para renovar, modificar, seguir em frente. Sabemos, também, que as nossas ações têm efeito direto não apenas em nós, mas nos outros, pois estamos interligados de uma maneira ou de outra. Assim, se faz necessário repensar sobre tudo o que fizemos e deixamos de fazer para que possamos acertar e atingir o nosso próximo de maneira positiva.
O Brasil é um país da desigualdade, de segregação e de diferenças. Mas também é uma nação considerada alegre e esperançosa que, no momento certo, sabe ajudar a quem precisa. E é disso que estamos mais precisando para este novo ano: de gente colaborativa, humana, respeitosa e alegre. É isso que precisamos colocar como compromisso para as nossas vidas e contribuir para que possamos fazer o melhor para nós e para o próximo.
Assim, é preciso ter a percepção do outro, buscar a alteridade, desenvolver a consciência humana e social, ter fundamentos e preceitos de igualdade e respeito à dignidade humana. Mas para isso, é preciso compreender que todos os homens são interdependentes e isso nos faz iguais. É preciso garantir a dignidade do homem, viver em harmonia com o maior número de pessoas. E isso depende de cada um, não podemos esperar que isso venha das nossas lideranças políticas, porque já tivemos exemplos e mais exemplos de que a maioria não se importa com esses valores.
Além disso, devemos pensar mais antes de proferir uma palavra ao próximo, tomar cuidado com nossas palavras nas redes sociais, tendo mais atenção com nossos de comentários, compartilhamentos e curtidas, pois essas ações podem destruir ou construir imagens e conceitos destrutivos e que não contribuem com a nossa evolução.
Devemos estimular as crianças e os jovens com os sentimentos de bondade, generosidade e de alteridade, de se colocar no lugar do outro, de sentir o sentimento do próximo. Isso pode ser compartilhado no berço familiar, na escola e nas redes sociais para espalharem a ideia da importância ao respeito, à dignidade e à harmonia, tão necessários para a paz em nosso cotidiano e em todas as nações.
Que em 2018 possamos ser melhores do que fomos em 2017 e que possamos fazer a diferença na vida do outro, começando dentro de casa, tratando bem as pessoas que amamos. Não adianta tratar bem o de fora se em casa é bruto e sem educação. Respeito, alteridade, educação e amor nascem no berço familiar e devem se estender na sociedade.


Um feliz e renovado 2018!

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Jornada Literária 2023

  “Não morre aquele que deixou na terra a melodia de seu cântico na música de seus versos.” Cora Coralina A poesia, na educação, é um forte ...