sexta-feira, 20 de julho de 2018

Sobrevivência em tempos turbulentos

Há tempos que estamos vivendo um período turbulento, cercado de ódio, exigências sobre-humanas e muita intolerância. Isso é tão perceptível que a humanidade está doente física e psicologicamente. Diante desse cenário caótico, é possível viver saudável e feliz? É possível ser “humano” e viver com mais leveza?
         Primeiramente, vale lembrar que nossos pais e avós afirmam que a vida deles era mais difícil financeiramente, no entanto era mais fácil criar uma família, pois não havia tanta exigência e tantas preocupações como as de hoje.
        Essa constatação só ajuda a entender por que, na atualidade, está tão difícil ter uma vida tranquila e menos corrida. O que nossos antepassados querem nos ensinar é que se pode viver com menos, com menos correria e estresse, com menos trabalho e redes sociais. Com menos intolerância e reclamações. 
            Tal fato pode ser comprovado quando alguém está à beira da morte, depois de um grave acidente, infarto ou um trauma, ou quando se perde um amigo, alguém especial. Normalmente, pessoas que têm uma segunda chance de viver sabem muito bem o que é ser feliz com uma vida mais simples e leve. Porque se descobre que o verdadeiro valor não são as coisas materiais nem dinheiro, poder e status; mas, sim, as pessoas que amamos e que nos amam, saúde, família unida e presente, um trabalho que nos realiza e a espiritualidade acesa. 
        Só depois que quase se perde a vida, muitos reconhecem que o bastante é ter o que se basta. Ter tudo não é sinal de felicidade. Para ser feliz, ser leve com a vida é ter por perto pessoas que nos fazem felizes, que nos fazem rir, sonhar, acreditar no futuro e no amor. 

         Desse modo, é preciso perceber que para viver neste tempo de turbulência precisamos de muito pouco para sermos felizes e, principalmente, não devemos esperar que algo nos aconteça para entender isso. Para tanto, deve-se cobrar menos de si e dos outros, viver bem com o próximo e cuidar de cada momento, não ajuntar dinheiro para guardar e amontoar ou comprar mais e mais bens que não sobra tempo nem para cuidar daquilo que é importante: a vida. Esta só tem uma safra e passa rápido demais. Então a ordem do dia é valorizar cada instante, ser simples, mais leve e tolerante.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

80 anos de Arcos

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Casa de Cultura
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Parque aquático Águas do Paraíso
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Parque da Usina Velha
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Pracinha dos arcos.
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Pedreiras de Arcos - Boca da Mata.
           A cidade de Arcos completa seus 80 anos de emancipação política. Com eles, vem a maturidade, o crescimento e o progresso. E assim como todos os municípios, os problemas existem e é preciso encontrar uma solução.
          No entanto, o dia 16 de julho, data de comemoração, é o momento de enfatizar os aspectos positivos, as coisas boas da cidade,  seus feitos, pois os negativos já se falam o ano todo. 
           Arcos é uma cidade que se destaca no Centro-Oeste mineiro por diversas razões: a começar pelo povo educado e hospitaleiro; capital do calcário, sendo uma região rica e atrativa para o setor de mineração; tem o melhor poliesportivo de toda a região, além das quadras esportivas em quase todos os bairros; tem ótimas escolas públicas e particulares, faculdades, universidade e centros educacionais profissionalizantes; tem o Hospital Municipal São José, referência em pronto atendimento; a cidade cresce no ramo de confecção, contando com muitas fábricas de costura; possui um comércio diversificado, que está em constante expansão; tem uma Casa de Cultura imponente, com uma acústica perfeita; além de muitas opções de restaurantes, bares, lanchonetes, hotéis, studios e academias, pracinhas, salões de beleza e barbearias, tem um policiamento que é destaque em toda Minas Gerais, e tantos outros itens tão importantes como estes aqui citados. 
        Além disso, Arcos é terra de talentos como escritores, músicos, pintores, intelectuais, professores renomados, tem bandas de todos os estilos e não se pode deixar de falar sobre a tolerância entre todos os estilos aqui existentes tanto de música, artes quanto de religião.

         Portanto hoje é dia de dar parabéns a Arcos e a todos que contribuíram e que contribuem com o crescimento da nossa cidade. Cada prefeito deu sua parcela de contribuição, fez o seu melhor, por isso merecem respeito e consideração. Parabéns a todos os arcoenses “da gema” e de coração!   E que nossa cidade, querida Arcos, possa continuar crescendo em todos os aspectos, mantendo o que tem de melhor: a alegria, a paz e o união entre seus munícipes!

sábado, 7 de julho de 2018

Paralisia infantil não é brincadeira

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          É alarmante o fato de que boa parte da geração atual de pais não está cumprindo com uma de suas obrigações fundamentais para a saúde dos filhos: levá-los para vacinar. O resultado disso foi percebido por meio do número assustador de crianças que não foram vacinadas. Nesse sentido, deve-se analisar a situação para que, no futuro, adolescentes e adultos não sofram com doenças que podem ser evitadas com um simples ato: a vacinação. 
         Primeiramente, não se pode esquecer de que o Brasil é referência em Campanha de vacinação. O precursor foi o médico, bacteriologista e cientista Oswaldo Cruz, que passou por muitos conflitos na defesa de suas pesquisas e nas primeiras vacinações. Hoje, no país todo, há vacinas gratuitas e muitas doenças foram erradicadas.
           Segundo o Ministério da Saúde, em 2017, 312 municípios brasileiros não vacinaram nem 50% dos bebês de até um ano contra a poliomielite. Para a OMS (Organização Mundial da Saúde), a recomendação é que 95% das crianças sejam vacinadas.
         Vale dizer que a poliomielite, conhecida como paralisia infantil, desapareceu do Brasil e não há casos registrados há 28 anos. Isso significa que a população se esqueceu da doença, que é transmitida por vírus, e somente a vacina é capaz de impedir essa enfermidade. 
           E por que a cada ano o número de vacinação vem caindo? Acredita-se que essa geração, por ter sido imunizada e por não ter vivenciado o surto do pólio, tem a falsa sensação de que o risco não existe. Assim, muitos pais não se preocupam com essa obrigação e estão sendo negligentes. 

         Para que o pesadelo da paralisia infantil e outras doenças causadas por vírus não voltem a atormentar, é preciso combater a falta de conhecimento, o excesso de ignorância e a falta de percepção de risco.  As campanhas devem ser intensificadas, o cartão de vacinação deve ser exigido e fiscalizado por órgãos competentes e pais e responsáveis devem ser penalizados caso haja negligência. Todos são responsáveis pelo futuro das crianças. A vacina é um direito delas e um dever de todos. Não podemos baixar a guarda e a população precisa colaborar com o êxito da vacinação, garantindo uma infância saudável, pois a pólio não é brincadeira.


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Jornada Literária 2023

  “Não morre aquele que deixou na terra a melodia de seu cântico na música de seus versos.” Cora Coralina A poesia, na educação, é um forte ...