segunda-feira, 6 de novembro de 2017

As consequências da desonestidade

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          É impressionante o rumo que o país está tomando em relação às suas tomadas de decisão no campo político, resultando em consequências terríveis como o desmantelamento do bem comum, da cidadania, de civilidade e da ética. Descaradamente, em outras épocas, os desmandos e a imbecilidade que destroem uma nação não aconteciam assim, de forma deliberada e com o aval da nossa justiça. Hoje, estamos incrédulos, assistindo a um jogo de troca de favores para que políticos, desonestos e traidores do povo, se mantenham no poder a todo custo. 
            Trata-se de uma atitude mesquinha e avassaladora, capaz de comprometer os avanços do Brasil em diversos segmentos, imprescindíveis para ter uma vida digna como: saúde, trabalho,  segurança, educação, moradia e lazer. Além disso, essas atitudes e decisões que vêm ocorrendo rompem com a cidadania e empeçam ainda mais as soluções para inúmeras dificuldades que estamos enfrentando e ficamos, dia após dia, sem respostas para nossas necessidades e angústias. 
         Presenciamos, infelizmente, um cabuloso jogo de compra e venda de poder e de influência, com dinheiro público, de origem incerta, sem nenhuma preocupação com o povo. Este está submisso a uma classe que não tem credibilidade, mas ainda está mandando e desmandando, gasta tempo com resolução dos próprios problemas, enquanto o brasileiro, inerte e sofrido, assiste a tudo.
           O Brasil está sem força e sem moral. Só há projetos e propostas, como as reformas desumanas, que desestimulam a sociedade e incentivam a violência, a impunidade, a falta de ética e o respeito. A falta de escrúpulos e o excesso de mesquinharia aceleram a mesma dinâmica: desconsideram-se os mais pobres e mantêm-se os privilégios; prevalece a impunidade, roubo não é errado, falta de ética é aceitável, já que os nossos líderes podem tudo, muitos acreditam que podem também, completando esse círculo vicioso de opressão e violência moral. Assim, o país perde a força para sustentar e estimular uma sociedade justa, respeitosa, igualitária e fraterna.
         Para reverter esse quadro, não basta votar certo, é preciso mudar, mas a mudança tem de começar dentro de cada um de nós, em nossa casa, ensinando a importância da honestidade, de honrar os compromissos e as promessas. É necessário que se cultive a generosidade, a partilha, o respeito ao próximo e valores de convivência e tolerância, para que a futura geração compreenda que esse é o melhor caminho para mudar o rumo do país. Sem valores, o homem, os nossos filhos serão incapazes de escrever a própria história com dignidade, respeito e honestidade e sem tudo isso, as consequências da desonestidade são irreversíveis.


A tolerância é o caminho

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       Não há como negar a intolerância religiosa no Brasil. É só acontecer uma festa tradicional de uma determinada doutrina para ver os insultos e a barbárie cometida por aqueles que professam uma fé de uma religião diferente ou por ateus.
       Vale lembrar que o artigo 5º da nossa constituição deixa claro o Princípio da igualdade de que todos são iguais perante a lei, independentemente de sua crença. Além disso, há outro princípio muito importante que é o da liberdade, também garantido por lei, ou seja, cada um pode ter a religião que quiser, por isso é preciso respeitar.
         Entretanto todos sabem que a intolerância encontra um prato cheio no ciberespaço, isto é, nas redes sociais, já que é muito fácil escrever, curtir e compartilhar o que quiser. Assim, muitos usuários não respeitam a crença religiosa e insultam, mostrando todo o ódio e a intolerância.
         Ademais, o que não pode ser esquecido é que o nosso país tem, em sua maioria, cristãos católicos que manifestam sua fé, seguindo vários ritos tradicionais. Um exemplo dessa religiosidade está nas festas de Nossa Senhora Aparecida, em que se usam foguetes e em Finados, em que se lembram dos mortos, levando flores aos túmulos. 
        É importante afirmar que os foguetes são criticados apenas quando se trata desta festa religiosa e o fato de levar flores não implica que o católico acredita que os mortos  estejam ali, nos túmulos. Também há outros exemplos, como o candomblé que é outra doutrina muito criticada, que merece respeito e tolerância; o modo de se vestir dos evangélicos; e até a falta de fé dos ateus precisa ser respeitada por todos. Afinal, nem todos acreditam em Deus, e embora pareça estranho essa descrença, nem todos conseguem enxergar a presença divina  e a tolerância se estabelece aí também: aceitar a todos, independentemente de sua crença ou descrença, conforme afirmou o Papa Francisco.
         É preciso respeitar, aceitar a escolha de cada um. Se não gosta ou acha esta ou aquela demonstração de fé uma besteira, respeita. Não é preciso gostar ou aceitar determinada doutrina, mas, sobretudo, respeitar sempre, e o amor ao próximo está em amá-lo, independentemente de suas escolhas.


Jornada Literária 2023

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