sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Mulher e política: uma combinação perfeita


 


             Diante de tantas transformações sociais, faz-se necessário que a mulher tenha maior participação na política.  Segundo o Princípio da Igualdade, artigo 5º da Constituição Federal: “todos são iguais perante a lei”, e é reafirmado no inciso primeiro do mesmo artigo que “homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações”. No entanto essa igualdade está longe de ser alcançada quando o assunto é política. 

            A priori, é preciso reconhecer que a mulher vem traçando sua história por meio de luta e determinação para modificar sua realidade, a fim de ocupar seu espaço. Não somente a mulher contemporânea, sobretudo, mulheres de outras épocas, vêm quebrando paradigmas para atingir seus objetivos. Deve-se ampliar, portanto, a participação delas em diversos cenários, especialmente no comando de cidades, de estados e da federação. 

            Conforme dados divulgados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em 2018, 52,13% dos eleitores, que estavam aptos a votar nas eleições municipais, eram mulheres, ou seja, mais de 50% do eleitorado. Entretanto, há uma discrepância quando se nota que a participação feminina na política é bem menor que a dos homens, há pouca representação dessa parcela social nas câmaras municipais e estaduais. Em Arcos, por exemplo, temos apenas uma vereadora, Kátia Mateus. Até hoje tivemos apenas uma prefeita, Dona Hilda Borges de Andrade que, na ocasião, era a Prefeita de maior idade no Brasil, e na Presidência da República só tivemos Dilma Rousseff. Faltam candidatas!!!

            Esses dados permitem afirmar que o número de mulheres na política está muito aquém do almejado. Portanto é imperativo que esse cenário mude e, sobretudo, é necessário que o eleitor altere seu modo de votar. 

        Mahatma Gandhi afirmou que: “O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente.” Desse modo, é preciso que “hoje” mais mulheres tenham ampla participação na política, não apenas para votar, mas, sim, para ser votada. Para isso é necessário quebrar vários tabus e um dos piores é dizer que mulher não entende de política. Mulher entende, sim, de política, de futebol, de carro e do que ela quiser entender. 

          Se há mais mulheres votantes, elas têm mais força para continuar fazendo história e mudanças necessárias para o bem comum. Deixo aqui o meu desejo: Mulheres de Arcos e de todo o Brasil, candidatem-se, vão para as câmaras, ocupem sua liderança na política. Eleitores, revejam seu voto, elejam mais mulheres, para que a mudança tão sonhada aconteça. 

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