Muitas mudanças
ocorreram no processo eleitoral deste ano e vários fatores foram
preponderantes para que isso ocorresse como a implantação da Lei 13.165/2015.
Tal ditame permitiu avanços para modificar, implementar e deixar mais visíveis
os bastidores das campanhas eleitorais. Além disso, a principal mudança ocorre
no comportamento do eleitor que está cansado de ser ludibriado por políticos
descompromissados com a nação.
A Lei 13.165/2015
da Reforma Eleitoral de 2015 vetou a doação de empresas privadas para
candidatos, fato necessário e urgente, principalmente diante dos crimes
desvendados pela mesma razão na operação Lava-jato. Outra modificação
importante é a diminuição do tempo de campanha que antes era de 90 dias e a
partir deste ano passou a ser 45, tornando-se menos dispendiosa.
Cabe
ressaltar que a política, ou melhor, o modo de fazer política nunca será o
mesmo. Hoje, com as operações da Polícia Federal, que deflagraram esquemas de
corrupção, o povo brasileiro não está disposto a continuar pagando um preço tão
alto por isso. Sendo assim, os políticos candidatos serão avaliados com
mais severidade e estes deverão mostrar mais empenho e compromisso com o
eleitor que não é ingênuo como antes.
Cabe
salientar que as redes sociais são ferramentas essenciais para a promoção da
cidadania, do debate e da análise de propostas de candidatos o que aumenta a
nossa responsabilidade diante de nossas escolhas. Se no passado os políticos
tinham mais facilidades para enganar, hoje devem ficar mais atentos para não
caírem na "malha fina" do eleitor brasileiro que nasce para novas
perspectivas.
Espera-se
que, neste ano, o brasileiro saiba, de fato, dar o "voto de
confiança" a quem realmente se preocupe e se comprometa com as
necessidades reais de cada cidade. Por isso devemos admitir que cabe a todos
nós o compromisso de escolher nossos representantes que tenham capacidade de
governar, de ouvir e de ver o seu povo, com respeito e sem distinção, com
competência e honestidade.
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