Por onde andam as bonecas e os carrinhos? As
brincadeiras de roda e os jogos animados nas ruas? Sabemos que as crianças e os
adolescentes de hoje são bem diferentes de gerações passadas em diversos
sentidos. Ambos evoluíram, acompanhando as mudanças sociais e culturais. A
tecnologia também evoluiu e a cada dia apresenta novos recursos tanto para o
trabalho quanto para o lazer e brincadeiras.
Por um lado, tanta evolução trouxe inúmeros
benefícios à nossa vida, tais como a agilidade e rapidez ao disseminar
informações e o auxílio na aprendizagem das crianças, por meio de aplicativos
lúdicos e didáticos; por outro, trouxe, também, conflitos no tocante ao
desenvolvimento de várias habilidades, necessárias para o desenvolvimento
humano, como o contato físico e o diálogo.
Desse modo, os tabletes, celulares e outros eletrônicos,
recheados de jogos, têm substituído os brinquedos "antigos" ,
trazendo inúmeras consequências para essa geração tecnológica. Mas o principal
desafio encontrado está relacionado à educação, às relações afetivas e a certas
habilidades do indivíduo.
Os responsáveis pelos menores, que são os pais,
devem exercer um papel primordial na condução dos filhos, ensinando-os a usar
corretamente os aplicativos, colocando limite quando necessário. Afinal,
criança compra seu próprio celular?
Além disso, os pais devem incentivar os filhos a
terem atividades que não precisem necessariamente da tecnologia, a valorizar as
brincadeiras de criança, limitar o consumismo desses aparelhos e,
principalmente, ensiná-los a hora certa de usar os aplicativos, principalmente
agora em que aparece a febre do Pokémon Go.
Nenhum comentário:
Postar um comentário