domingo, 13 de dezembro de 2020

Como será amanhã?

          “Como será amanhã?/Responda quem puder, O que irá me acontecer?”, esse trecho da canção de Simone, cantora que fez muito sucesso nas décadas de 70 e 80, nos remete a pensar como será a vida pós-pandemia, especialmente no que se diz respeito à educação. 

          Inicialmente, tudo foi modificado com o isolamento social, provocado pelo coronavírus. A escola, por exemplo, foi radicalmente transformada e segue seus trabalhos com os estudos remotos. A escola não parou, só mudou sua forma de ensinar. Mas como será o amanhã das escolas, das universidades? Voltará a ser presencial 100% ou será com estudo remoto ou híbrido (presencial e remoto)? Como disse Simone: “responda quem puder”.

       É muito importante afirmar que os professores têm se desdobrado nesse tempo e, sobretudo, se reinventado de forma admirável para dar conta de uma realidade inimaginável. Os alunos também, no entanto, para essa geração, lidar com as ferramentas tecnológicas e com a internet não foi difícil, uma vez que isso não é “um bicho de sete cabeças” para eles, ao contrário. 

          Mas as dúvidas que se instalam se referem a um novo modelo de educação que está por vir: como será? Novas aprendizagens, novas situações sociocomunicativas, novas habilidades e competências surgiram e vão surgir exigindo de toda a escola- direção , professores, coordenadores- uma mudança radical no modo de enxergar a escola e de vivenciá-la. 

    Portanto como será a educação de amanhã, ainda não sabemos. Por enquanto podemos continuar usando os ensinamentos de Paulo Freire que diz que nós aprendemos aprendendo. E escola, assim como a humanidade, precisa se reinventar e aprender o que for necessário para sua sobrevivência.

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