Segundo o Papa João Paulo II: “A violência
destrói o que ela pretende defender: a dignidade da vida, a liberdade do ser
humano “. Assim, com o avanço do feminicídio no Brasil, as mulheres estão
perdendo não somente a dignidade e a liberdade, estão perdendo seu direito
fundamental e o bem mais precioso: a própria vida.
De início, é importante entender o crime de
feminicídio. Trata-se de um assassinato proposital de mulheres somente pelo
fato de serem mulheres. Ainda, conforme o dicionário, é um crime de ódio contra
os indivíduos do sexo feminino, que começa com agressões verbais, físicas e
psicológicas.
Esse tipo de violência sempre existiu, no
entanto, na última década, o avanço dessa brutalidade cresceu assustadoramente.
Desde o início deste ano, já foram mais de 30 vítimas, em menos de 13 dias. De
acordo com o Mapa da Violência de 2015, o território brasileiro ocupa a quinta
posição no ranking de homicídios contra as mulheres num total de 83 nações.
Geralmente, quem comete os assassinatos são
sujeitos íntimos da vítima, como maridos, namorados ou ex-marido,
ex-companheiro, ex-namorado. A maioria dos casos notificados tem motivação
fútil, ciúme doentio, possessão ou por que simplesmente não aceitam o fim do
relacionamento que, na maior parte, é marcado por violência. Quando a mulher
não aceita o fim do relacionamento, muitas brigam, xingam, ficam enfurecidas. O
homem não, ele tem que se vingar, tem que matar.
Há lei própria para os crimes de feminicídio,
que é considerado como hediondo, entretanto ainda ela não é capaz de exterminar
essa maldade. Mesmo com aplicação de leis protetivas, ainda são incapazes de
evitarem os crimes.
Além disso, a mulher é assassinada mais de uma
vez: primeiro pelo assassino e depois pela sociedade que a julga culpada por
ter sido morta. Isso é uma herança machista, preconceituosa e hipócrita que
perdura na sociedade atual. Mulher nenhuma tem culpa, até porque os psicopatas
enganam os maiores gênios.
Vale salientar que a maioria das últimas mulheres assassinadas buscaram ajuda, todavia não conseguiram escapar do agressor. Portanto se faz extremamente necessário que as mulheres, também toda a sociedade, fiquem atentas a relacionamentos suspeitos e denunciem, busquem ajuda. Essa luta é de todos e de todas e cada um tem co- responsabilidade dessa fúria insana. Basta de violência, basta de feminicídio.
Vale salientar que a maioria das últimas mulheres assassinadas buscaram ajuda, todavia não conseguiram escapar do agressor. Portanto se faz extremamente necessário que as mulheres, também toda a sociedade, fiquem atentas a relacionamentos suspeitos e denunciem, busquem ajuda. Essa luta é de todos e de todas e cada um tem co- responsabilidade dessa fúria insana. Basta de violência, basta de feminicídio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário