A crise da saúde no país é evidente e o número de vítimas não para de
crescer. Com o avanço incontrolável do mosquito Aedes aegypti, que transmite a
dengue, a febre chikungunya e a zika, o pânico da população se evidencia assim
como os casos de doenças e óbitos devido à dengue hemorrágica. Diante disso, é
preciso tomar medidas emergenciais para reverter esse quadro caótico.
De início, vale ressaltar que o número de vítimas é alarmante. Segundo
dados do Ministério da Saúde revelam que, das 5.358 cidades que realizam algum
tipo de monitoramento do mosquito, 1.881 estão em situação de alerta, enquanto
2.628 apresentam índices considerados satisfatórios.
A Secretaria de Vigilância Sanitária registrou elevados índices de casos
prováveis de dengue no Brasil. Em Minas Gerais, os casos da doença subiram
quase 1000%. Ainda, de acordo com o Ministério da Saúde, 504 municípios
brasileiros registram alto índice de infestação pelo Aedes aegypti e apresentam
risco de surto para doenças transmitidas pelo vetor, principalmente a dengue.
Além disso, é uma decepção ver que a federação brasileira, bem
como os líderes políticos, apenas remedeiam a situação e não previnem com
estratégias eficazes e abrangentes. Isso significa que, praticamente, quase
todas as atitudes tomadas, especialmente em relação ao Aedes aegypti, são
paliativas e ineficientes.
Desse modo, o trabalho preventivo precisa ser diário e direto a esse
mosquito de poderes gigantescos de destruição da vida humana.
Diante da situação de medo do surto evidente, faz-se necessária a união
de forças políticas, de todos os três poderes – em todo o território nacional –
para combater esse mal com ações mais precisas e, sobretudo, profiláticas,
durante o ano inteiro e não apenas nos períodos mais críticos ou quando a morte
de pessoas queridas assustam. Entidades de classe, escolas e instituições
religiosas precisam agir nas comunidades, conscientizando e informando os
moradores da responsabilidade de cada um. Cada cidadão deve se comprometer com
o bem comum e cuidar do seu próprio domicílio, afinal, “Casa comum, nossa
responsabilidade”. Portanto cada um é responsável por cuidar da sua casa e do
seu entorno, a fim de exterminar de vez com esse perigo de asas, causador de
pânico e morte de pessoas inocentes.
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