quinta-feira, 7 de julho de 2016

Ambição e ética: é possível conciliar?



A partir de hoje, vou expor aqui os textos dos meus alunos. Então, para estrear essa novidade, leiam o texto de Lívia Cunha, aluna do INPA - Instituto Pedagógico Arcoense, de Arcos - MG


Em um mundo capitalista, mediado pelas relações de competitividade e busca pelo sucesso, a discussão entre ambição e ética cresce continuamente. Diante disso, fica a pergunta: é possível ser ambicioso e ético ao mesmo tempo?
Todos devem ter o desejo de avançar, ingressar em uma boa faculdade, conseguir um bom emprego, constituir uma família. Sem sonhos e objetivos, o ser humano cai em inércia, regride. Por isso tudo, é preciso ter uma dose de ambição, no entanto, saber distinguir o certo do errado, a virtude do vício é o que caracteriza a ética, princípio que deve nortear as relações interpessoais e profissionais.
Sem os princípios éticos, o homem torna-se dissimulado, capaz de passar por cima de tudo e de todos, desrespeitando o seu semelhante em nome de seus objetivos. Esse tipo de ambição é doentio e, em vez de ajudá-lo, servirá apenas para o desequilíbrio. Um exemplo disso é a expansão francesa durante a época de Napoleão. Não contente em ter conquistado toda a Europa, o exército do imperador marchou rumo à Rússia, porém era época de inverno e grande parte dos soldados morreram, resultando o início da derrocada francesa.
Portanto fica clara que a ambição é condição inerente à vida humana, porém a ética deve sempre guiar esse comportamento. Para isso, a família deve educar as crianças para serem sujeitos moralmente éticos e a escola pode ajudar nessa tarefa, ministrando palestras sobre ética e cidadania. Assim, poderemos conciliar ética e ambição para conquistar o que se deseja sem passar por cima de ninguém.


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