Um dos grandes desafios
que se tem hoje é a erradicação da violência no país. Esta necessita de solução
urgente e a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos surge como
alternativa propícia, mas, ao mesmo tempo, polêmica, visto que há muitos
argumentos divergentes sobre o tema. Além disso, a criminalidade não está somente
nas mãos dos menores, assim o que fazer para diminuir a violência que se
alastra pelo Brasil?
Todos os dias, os
noticiários divulgam casos absurdos de crimes dos mais variados tipos. Esta
semana, uma professora quebrou um tabu e mostrou para todo o país o que já vem
acontecendo há um bom tempo: a violência na escola. Tabu porque muitos
educadores sofrem com a violência nas salas de aula ou convivem com quem já
sofreu e não têm coragem de denunciar.
Cabe lembrar que estamos diante de uma mídia que, junto com
outras instituições, inverteram os valores e desconstruíram o sentido de ética, de
certo e errado, de respeito, de limite e de disciplina, por isso dados da
violência escolar contra professores não são divulgados, mas quando a escola
impõe limites necessários à educação, ela é autoritária, preconceituosa e
ultrapassada.
Outro fato desencadeador
da violência é o menor usar a lei como desculpa para se livrar de punições.
Como são menores, infelizmente, os jovens infratores se tornam um risco para a
sociedade, são presos e soltos em seguida, logo deve-se tomar uma atitude
urgente. Ainda, não se deve esquecer de que a violência na escola encontra
espaço para a impunidade, visto que a aplicação do ECA (Estatuto da Criança e
do Adolescente) é falida e não resolve a situação.
Diante disso, o ideal
para poder resolver esse impasse é propiciar uma parceria efetiva entre todos
os setores da sociedade para que encontrem uma solução viável e rápida para
combater a violência, principalmente dentro das escolas. Tanto o maior de idade
quanto os menores precisam pagar pelos seus delitos. No caso dos menores, além
de responderem pelos seus atos, devem ter acompanhamento psicológico para mudar
de vida. É importante ressaltar o papel da família na educação e no
acompanhamento do filho. A primeira escola é a família, a instituição escolar
ajuda, mas não cabe a ela o que é função de pai e de mãe. Mas, no final, cabe
ao indivíduo assumir seus erros e tentar consertá-los. Afinal todo mundo pode
errar, mas insistir no erro é burrice e deve ser combatido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário