É alarmante, vergonhosa
e inegável a crise política pela qual o país vem passando. O resultado
desse desastre é percebido por meio do abuso de poder, da falta de ética e de
honestidade da grande maioria dos políticos, a qual se alastra em todas as
instâncias e, principalmente, da falta de consulta pública em decisões tão
importantes.
Além disso tudo, o
Brasil está dividido em opiniões tendenciosas e vive às cegas, pois não se sabe
em quem se pode confiar. Políticos gananciosos tomam conta do plenário e não
respeitam o povo brasileiro nem a coisa pública. Este anda sem esperança de
dias melhores para a sua nação que está nas mãos de bandidos engravatados.
Vale lembrar que essa
crise está insaturada em meio a mudanças severas em relação a temas que dizem
respeito ao futuro de milhões de cidadãos e estes estão à mercê de excelências
avarentas. Colocam-se os interesses particulares acima das necessidades desse
povo sofrido. Um exemplo de mudança é a Reforma da Previdência e a Reforma
trabalhista. Esta já foi aprovada às escuras, na calada da noite, mesmo
contrariando a voz da maioria, mesmo num governo com a maior rejeição existente
até hoje.
Segundo a Organização
Internacional do Trabalho (OIT), da qual o Brasil é signatário, em carta,
afirmou que a reforma trabalhista viola várias convenções internacionais como a
falta de audiências entre os representantes dos trabalhadores, dos empregadores
e do governo, e isso não ocorreu. Não se sabe também se essas mudanças serão
benéficas para o povo. Ademais temos na presidência um político envolvido em
escândalos de corrupção e que talvez nem seja investigado.
Portanto o momento é de
desconfiança, mas de desânimo jamais. De fato, confiar na classe política está
difícil, mas há de se pensar em novas eleições, em novos nomes, em mudança e
faxina geral. Isso significa que devemos ficar atentos em todas as decisões que
estão ocorrendo e quem são os traidores do povo. Para isso é preciso acompanhar
o que anda acontecendo no país, buscar esclarecimentos sobre os assuntos,
exercer a cidadania e, sobretudo, aguardar as próximas eleições em 2018. A
crise existe. Novas eleições também. Então ainda é possível esperar bons
augúrios para o futuro do país.
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