Pode-se considerar que a
geração atual é privilegiada por ter fácil acesso à informação, propiciado
pelos avanços da tecnologia. Esta abriu as portas para a internet e, com as
principais redes sociais, possibilita a comunicação entre seus usuários, o comércio
de produtos e serviços, a disseminação rápida de notícias e, sobretudo, o
ativismo em prol de uma causa.
Cabe afirmar que o
ativismo virtual, também chamado de ciberativismo, é o potencial empregado para
mobilizações sociais e ações coletivas. Isso tem a ver com o ativismo no
ciberespaço e espera-se, posteriormente, que os atores sociais desempenhem o
papel de protagonista em ações reais.
As redes sociais é um campo propício na internet para o
ativismo, a fim de propagar boas ideias, ajudas humanitárias, manifestações,
eventos culturais, debates de interesse da sociedade e, também, para a
arrecadação de dinheiro, alimentos etc., para ajudar quem necessita.
O autor Sandor Vegh, em seu livro, aponta que o ativismo tem
três pontos importantes: primeiro promove a conscientização para uma causa;
depois a organização e a mobilização, por meio de convocação para a ação; e,
por último, a ação e a reação. Assim, o ativismo nas redes cumpre seu papel,
uma vez que não basta usar a internet, é preciso ir a campo e agir para não
sermos falsos ativistas com falsa participação (slacktivism).
Exemplos de mobilização
nas redes sociais aparecem todos os dias. Algumas se destacaram pelo impacto
causado na sociedade como as manifestações no Oriente Médio com a Primavera
Árabe, que derrubou ditadores do poder; a greve de professores do Brasil que
impediu a imediata Reforma da Previdência; entre outros. Em Arcos, MG, a cidade
se mobilizou para ajudar a jovem Daniela com a campanha "Todos pela
Danny", para que ela continue a luta contra o câncer.
Portanto as redes
sociais têm seu lado positivo por meio do ativismo. Assim ainda podemos esperar
a sensibilização e a solidariedade do
povo em prol de uma causa, ajudando alguém ou uma organização. Para tanto, é
preciso que haja a inclusão digital para todos os cidadãos, visto que, no
Brasil, existem milhões de brasileiros sem internet. Além disso, é preciso
combater o slacktivism, ou falsa participação, para que as ações concretas
ocorram verdadeiramente. Mas isso só acontece com conscientização que deve
começar com as crianças, por meio do exemplo da família, da escola e da
sociedade.
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