quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Ativismo nas redes sociais


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         Pode-se considerar que a geração atual é privilegiada por ter fácil acesso à informação, propiciado pelos avanços da tecnologia. Esta abriu as portas para a internet e, com as principais redes sociais, possibilita a comunicação entre seus usuários, o comércio de produtos e serviços, a disseminação rápida de notícias e, sobretudo, o ativismo em prol de uma causa.
           Cabe afirmar que o ativismo virtual, também chamado de ciberativismo, é o potencial empregado para mobilizações sociais e ações coletivas. Isso tem a ver com o ativismo no ciberespaço e espera-se, posteriormente, que os atores sociais desempenhem o papel de protagonista em ações reais. 
             As redes sociais é um campo propício na internet para o ativismo, a fim de propagar boas ideias, ajudas humanitárias, manifestações, eventos culturais, debates de interesse da sociedade e, também, para a arrecadação de dinheiro, alimentos etc., para ajudar quem necessita.
              O autor Sandor Vegh, em seu livro, aponta que o ativismo tem três pontos importantes: primeiro promove a conscientização para uma causa; depois a organização e a mobilização, por meio de convocação para a ação; e, por último, a ação e a reação. Assim, o ativismo nas redes cumpre seu papel, uma vez que não basta usar a internet, é preciso ir a campo e agir para não sermos  falsos ativistas com falsa participação (slacktivism).
          Exemplos de mobilização nas redes sociais aparecem todos os dias. Algumas se destacaram pelo impacto causado na sociedade como as manifestações no Oriente Médio com a Primavera Árabe, que derrubou ditadores do poder; a greve de professores do Brasil que impediu a imediata Reforma da Previdência; entre outros. Em Arcos, MG, a cidade se mobilizou para ajudar a jovem Daniela com a campanha "Todos pela Danny", para que ela continue a luta contra o câncer. 
         Portanto as redes sociais têm seu lado positivo por meio do ativismo. Assim ainda podemos esperar a sensibilização  e a solidariedade do povo em prol de uma causa, ajudando alguém ou uma organização. Para tanto, é preciso que haja a inclusão digital para todos os cidadãos, visto que, no Brasil, existem milhões de brasileiros sem internet. Além disso, é preciso combater o slacktivism, ou falsa participação, para que as ações concretas ocorram verdadeiramente. Mas isso só acontece com conscientização que deve começar com as crianças, por meio do exemplo da família, da escola e da sociedade.Resultado de imagem para Ativismo nas redes sociais


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