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quinta-feira, 31 de agosto de 2017
Violência: um mal que se alastra
Um dos grandes desafios
que se tem hoje é a erradicação da violência no país. Esta necessita de solução
urgente e a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos surge como
alternativa propícia, mas, ao mesmo tempo, polêmica, visto que há muitos
argumentos divergentes sobre o tema. Além disso, a criminalidade não está somente
nas mãos dos menores, assim o que fazer para diminuir a violência que se
alastra pelo Brasil?
Todos os dias, os
noticiários divulgam casos absurdos de crimes dos mais variados tipos. Esta
semana, uma professora quebrou um tabu e mostrou para todo o país o que já vem
acontecendo há um bom tempo: a violência na escola. Tabu porque muitos
educadores sofrem com a violência nas salas de aula ou convivem com quem já
sofreu e não têm coragem de denunciar.
Cabe lembrar que estamos diante de uma mídia que, junto com
outras instituições, inverteram os valores e desconstruíram o sentido de ética, de
certo e errado, de respeito, de limite e de disciplina, por isso dados da
violência escolar contra professores não são divulgados, mas quando a escola
impõe limites necessários à educação, ela é autoritária, preconceituosa e
ultrapassada.
Outro fato desencadeador
da violência é o menor usar a lei como desculpa para se livrar de punições.
Como são menores, infelizmente, os jovens infratores se tornam um risco para a
sociedade, são presos e soltos em seguida, logo deve-se tomar uma atitude
urgente. Ainda, não se deve esquecer de que a violência na escola encontra
espaço para a impunidade, visto que a aplicação do ECA (Estatuto da Criança e
do Adolescente) é falida e não resolve a situação.
Diante disso, o ideal
para poder resolver esse impasse é propiciar uma parceria efetiva entre todos
os setores da sociedade para que encontrem uma solução viável e rápida para
combater a violência, principalmente dentro das escolas. Tanto o maior de idade
quanto os menores precisam pagar pelos seus delitos. No caso dos menores, além
de responderem pelos seus atos, devem ter acompanhamento psicológico para mudar
de vida. É importante ressaltar o papel da família na educação e no
acompanhamento do filho. A primeira escola é a família, a instituição escolar
ajuda, mas não cabe a ela o que é função de pai e de mãe. Mas, no final, cabe
ao indivíduo assumir seus erros e tentar consertá-los. Afinal todo mundo pode
errar, mas insistir no erro é burrice e deve ser combatido.
Desenvolvimento corporal e a influência do seu psicológico
O quanto seu psicológico
tem importância em seu desenvolvimento corporal??
Tem muito, muito mesmo!
A primeira pergunta que faço na avaliação física é se o meu aluno está bem
consigo mesmo, se está bem psicologicamente. Seu psicológico comanda
você por inteiro, o fato de se superar, antes do físico, vem da mente, da
vontade de querer tal evolução e pensamento positivo em cima do mesmo.
Busca-se um equilíbrio psicológico para que
haja uma melhora em sua motivação, entusiasmo, percepção, espaço, concentração,
sincronismo entre outros fatores importantes, o que com certeza irá levar uma
melhora em seu rendimento, já que irá melhorar suas habilidades motoras, seja
lá qual for o seu esporte.
Existem treinamentos
psicológicos para trabalhar essa área tão importante de forma enfatizada.
Nitsch (apud BECKER JR., 2002 : 14) afirma: “o objetivo e a meta do Treinamento
psicológico é a modificação dos processos e estados psíquicos (percepção,
pensamento, motivação), ou seja, as bases psíquicas da regulação do movimento.
Essa modificação será alcançada com a ajuda de procedimentos "psicológicos".
Nós usamos algumas
técnicas básicas para estimular o cognitivo dos alunos em suas atividades, como
por exemplo, o simples fato de fazer uma contagem de segundos numa fase
excêntrica, entre vários que podemos usar para estimular seus neurônios a
trabalharem.
Saindo um pouco de
treino, você que está lendo isso agora talvez já deve ter lido, visto ou
escutado sobre O Segredo, um best-seller que se tornou um documentário logo
após seu lançamento. Ele mostra sobre a lei da atração, que afirma que
pensamentos positivos irão modificar sua vida de forma real para melhor, que
você é e colhe o que realmente pensa, atrai!
Então use sua mente
positivamente não só para seu corpo, mas para sua vida, você é o que você
atrai, então atraia coisas positivas, pense positivo que coisas fantásticas acontecerão com você
!
Dois anos de publicação no JC - Jornal da Cidade de Arcos - MG
Há dois anos, a professora e escritora Rosana Silva se tornou colunista do JC, contribuindo com o jornal com artigos de opinião e crônicas sobre diversos assuntos.
Rosana Silva é formada em Letras, pós-graduada em Língua Portuguesa e Literatura, e Mestre em Educação pela Universidade Vale do Rio Doce, de Três Corações. Como professora, atualmente trabalha em Arcos (INPA, Unipac e Yolanda Jovino Vaz) e Lagoa da Prata, no Colégio Águia de Prata.
Apaixonada pelas letras, criou um blog para publicar seus textos e, ao mesmo tempo, ajudar seus alunos com temas e dicas de redação do Enem. Nesses dois anos de Jornal da Cidade, foram dezenas de textos sobre política, educação, saúde, problemas sociais, futuro profissional e temas referentes à existência humana.
Depoimento: Leonardo Garcia Gimenez: Futuro jornalista, escritor das páginas Léo Na Geral, Universo do Futebol, O Maior de Minas. |
Depoimento: Maria Marta Vidal formada em Letras e pedagogia e Psicopedagogia .
Lecionou Português 23 anos e já foi colunista do Jornal O Papel de Lagoa da Prata .
Foi inspetora na cidade de Arcos e hoje faz parte da Equipe Pedagógica do Colégio Águia de Prata em Lagoa da Prata .
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Parabéns ! Acompanho suas matérias desde o princípio.Aprecio os assuntos , porque dizem respeito ao nosso cotidiano . Você escreve o pensamento das pessoas ,aquilo que que o povo pensa ,discute em pequenos grupos , você escreve . É uma forma de consolidar opiniões e atrair muitos leitores . Muito feliz também é a forma como apresenta seus argumentos .É muito leve ,macia as palavras e bem distante daqueles escritores que escrevem como se carregasse a verdade . Seus textos convida o leitor para conhecer e refletir sobre o tema .Seus comentários passam liberdade para aceitar seus argumentos ou não.É por isso que sinto prazer em acompanhar sua coluna .
Arilton Carlos Martins, cirurgião dentista aposentado e pintor de óleo sobre telas.
"Rosana Silva, escritora que acompanho com carinho e atenção! Seus textos, de temas variados e atuais, nos levam a refletir e pensar a vida com um espírito analítico e crítico, para uma melhoria na condução de nosso convívio social!"
FOTOS DE ROSANA SILVA - Noites literárias, trabalho comunitário e espiritual, na sala de aula e com sua família e amigos.
Drop-Set, vamos falar de novo sobre isso! - Texto do Personal Iran França
Esse é um método poderoso e
avançado para a hipertrofia (ganho muscular). O Drop-set, portanto, é uma
técnica de treinamento para ganhar massa muscular, iniciando com o levantamento
de uma carga pesada para mais leve. Tem como objetivo buscar o máximo que sua
musculatura pode atingir, levando-a até a sua falha muscular, fadigando ou
chegando muito próximo a isso.
Como? Através de uma quebra de
peso! Primeiro se faz o exercício com uma carga maior levando até a falha ou à
quantidade de repetições padronizadas, logo depois diminuímos o peso
imediatamente e continuamos executando os exercícios.
Existem várias maneiras de
programar um Drop, quando falo padronizado pode ser, por exemplo, o famoso 21,
onde divido em 3 quebras de 7reps. Mas temos também drops que vão até a falha,
pirâmide entre outros. Resumindo, existem muitas variações para o método, mas
sempre haverá a quebra de peso. E para o sucesso do drops-set, é preciso de uma
avaliação e estudo de cada pessoa.
#SPIF
Ativismo nas redes sociais
Pode-se considerar que a
geração atual é privilegiada por ter fácil acesso à informação, propiciado
pelos avanços da tecnologia. Esta abriu as portas para a internet e, com as
principais redes sociais, possibilita a comunicação entre seus usuários, o comércio
de produtos e serviços, a disseminação rápida de notícias e, sobretudo, o
ativismo em prol de uma causa.
Cabe afirmar que o
ativismo virtual, também chamado de ciberativismo, é o potencial empregado para
mobilizações sociais e ações coletivas. Isso tem a ver com o ativismo no
ciberespaço e espera-se, posteriormente, que os atores sociais desempenhem o
papel de protagonista em ações reais.
As redes sociais é um campo propício na internet para o
ativismo, a fim de propagar boas ideias, ajudas humanitárias, manifestações,
eventos culturais, debates de interesse da sociedade e, também, para a
arrecadação de dinheiro, alimentos etc., para ajudar quem necessita.
O autor Sandor Vegh, em seu livro, aponta que o ativismo tem
três pontos importantes: primeiro promove a conscientização para uma causa;
depois a organização e a mobilização, por meio de convocação para a ação; e,
por último, a ação e a reação. Assim, o ativismo nas redes cumpre seu papel,
uma vez que não basta usar a internet, é preciso ir a campo e agir para não
sermos falsos ativistas com falsa participação (slacktivism).
Exemplos de mobilização
nas redes sociais aparecem todos os dias. Algumas se destacaram pelo impacto
causado na sociedade como as manifestações no Oriente Médio com a Primavera
Árabe, que derrubou ditadores do poder; a greve de professores do Brasil que
impediu a imediata Reforma da Previdência; entre outros. Em Arcos, MG, a cidade
se mobilizou para ajudar a jovem Daniela com a campanha "Todos pela
Danny", para que ela continue a luta contra o câncer.
Portanto as redes
sociais têm seu lado positivo por meio do ativismo. Assim ainda podemos esperar
a sensibilização e a solidariedade do
povo em prol de uma causa, ajudando alguém ou uma organização. Para tanto, é
preciso que haja a inclusão digital para todos os cidadãos, visto que, no
Brasil, existem milhões de brasileiros sem internet. Além disso, é preciso
combater o slacktivism, ou falsa participação, para que as ações concretas
ocorram verdadeiramente. Mas isso só acontece com conscientização que deve
começar com as crianças, por meio do exemplo da família, da escola e da
sociedade.
Por onde andam a honestidade e a ética?
Existem milhares de
palavras em nosso dicionário Aurélio, um dos dicionários mais conhecidos e
usados. Umas palavras são mais usadas no cotidiano, outras nunca ouvimos falar,
algumas nem sequer sabemos o significado. No entanto há vocábulos tão importantes,
tão ricos de significados, mas que estão gradativamente escassos, esquecidos,
correndo o risco de entrarem em extinção como, por exemplo, as palavras honestidade, ética e respeito.
Numa sociedade
capitalista, em que ter está acima de ser; num regime democrático
de direito, mas em que seus governantes se esquecem dessa existência e governam
como se fossem ditadores e deuses acima da lei, em que a classe política não
preza o desejo nem a necessidade do seu povo; essas três palavras são
inexistentes.
Honestidade, hoje, é
para poucos. Ser honesto nas relações afetivas, na amizade, nas transações
comerciais, nos tribunais, nas propagandas eleitorais, nas câmaras municipais,
estaduais e federais, e nos anúncios publicitários é raridade. E isso é sério.
A desonestidade está tanta em nosso país que o simples fato de alguém devolver
uma carteira para o verdadeiro dono(fato que se espera que ocorra normalmente
por alguém que encontra algo que não lhe pertence) passa a ver visto como uma
atitude heróica e corajosa.
A ética e o respeito,
por sua vez, soam como palavras rebuscadas e arcaicas, como se
ética e respeito pertencessem aos nobres, aos filósofos antigos. O que é ética?
Ainda existe no dicionário? Porque no quadro político e jurídico brasileiro
parece ser algo de contos de fada. Como é que se pode entrar em votação para
investigar um político? E os indícios? Se existe uma denúncia, esta tem de ser
investigada. Isso é ética e, ao mesmo tempo, é respeito para com os cidadãos brasileiros.
Para alguém honesto cuja idoneidade é colocada à prova, o seu desejo é que se
investigue. Caso contrário, a culpa no cartório existe e é escandalosa.
Para combater a inércia
e a corrupção política, implantadas no país, não é uma tarefa fácil, mas também
não é impossível. É necessário que as escolas, sobretudo, sem fins partidários,
instiguem em seus alunos o desejo de mudança, de renovação e de limpeza geral
no cenário político do Brasil. Para isso, faz-se urgente implementar um modelo
de educação laico, apartidário, crítico, reflexivo e agente para que a próxima
geração saiba avaliar o passado para escolher melhor seus representantes. Isso
foi o que a geração atual não soube fazer e está pagando muito caro por isso.
Enquanto isso, o Aurélio anda preocupado com a perda de algumas ovelhas.
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