sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Jornada Poética 2022






























“Não morre aquele que deixou na terra a melodia de seu cântico na música de seus versos.” Cora Coralina

A poesia, por si só, é uma arte completa, imagine essa arte aliada à educação? O resultado não poderia ser diferente: alunos motivados. Com a poesia na sala de aula, o professor tem condições de levá-los a gostarem de ler e de escrever espontaneamente, sem sofrimento e obrigação. Assim, conhecendo o encanto da poesia, os estudantes dos meus 7º anos da Escola Estadual Yolanda Jovino Vaz, sob a minha coordenação, Professora Rosana Silva, participaram da “Jornada Poética”. 

Durante o ano, os alunos conheceram, leram, apreciaram e escreveram poemas belíssimos, culminando na produção individual de um livro de poemas (cada aluno produziu sua própria obra) e, é claro, não poderia faltar o momento de apresentar os trabalhos e de se aprazer com o momento de declamação.

Foi lindo ver tantos alunos declamando seus poemas autorais. A poesia salva!

Só poesia - Magia

 Magia



Tarde molhada, chão frio…
O campo aberto naquele espaço: sereno e vazio.
A magia vem da terra
e canaliza em minhas mãos.
Controlo os elementos e mantenho a emoção.
Minhas mãos encandecem
com o brilho solar,
emano raios fortes a brilhar.
 
A chama arde em meu coração,
outro poder surge então.
O fogo do dragão
envolve minha alma,
trazendo à tona minha calma.
Derroto todos os inimigos,
com golpes reais e dignos.
 

Biografia: Meu nome é João Henrique Castro Nogueira, tenho 16 anos, nasci no dia 27 de dezembro de 2005, em Arcos-MG. Meus pais são Carla Geralda de Castro e Elias Nogueira, sou filho único e estudo no INPA- Instituto Pedagógico Arcoense. Falo inglês fluentemente e trabalho como Jovem Aprendiz no Sicoob União Centro Oeste. Eu amo ouvir música, jogar jogos de computador, ler e escrever. Sonho em cursar Medicina e adoro animais e crianças.

Só Poesia - O que te faz feliz!







O que te faz feliz?

A felicidade
pode ser um abraço, um aperto de mão
ou simplesmente
uma amizade de coração.

Amar
não é somente aqueles que te amam.
Mas a todos igualmente,
o amor faz bem à alma e à mente.

Um sorriso
muito ajuda quem está triste.
este simples gesto
demonstra que a felicidade ainda existe.



 Querida cidade


Tem belas paisagens
indústrias de montão pássaros de lindas plumagens
enfeitando o nosso céu azulão.

Pessoas andando pra lá e pra cá
alegres saem a passear
com suas crianças para brincar
em suas bicicletas a pedalar.

Na praça há um coreto
e uma linda música a tocar
parece que é um soneto
Para todas as pessoas apreciar.

Me orgulho desta cidade
pois foi aqui que nasci
Agora com treze anos de idade
forte e feliz eu cresci.



Minha bisavó

Madrugada bem cedinho
lá vai ela trabalhar
pega logo o seu aventalzinho
pra mandioca descansar.

Lá na montanha o sol aponta
com seus raios a esquentar
logo logo a farinha está pronta
pra todos degustar.

No quintal a bicharada,
no tacho a goiabada
preparada com carinho.

Pra alegrar a criançada
que está sempre animada
e também o seu vizinho.



Biografia

Meu nome é Giovanna Sousa Leal, tenho 13 anos. Sou filha de Giovanni Júnior de Sousa e Pollyana Vieira Leal Sousa. Estudo na Escola Estadual Yolanda Jovino Vaz, estou no sétimo ano. Gosto muito de ler, meu livro preferido é o pequeno príncipe. Minhas matérias preferidas são Língua Portuguesa, Matemática e Ciências. E quero ser no futuro Médica Pediatra.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Posse na Acadelp

 

Escritor José Eustáquio de Moraes

Acadêmicos da Acadelp

Acadêmicas empossadas: Patrícia, Rosana, Maria de Fátima, Maria Regina e Cássia Karyne.

Presidente da ACADELP Gilmar, Acadêmica empossada Rosana Silva e Presidente emérita da Acadelp Adircilene.


Dentro das comemorações dos 20 anos da Academia Lagopratense de Letras, a madrinha da Alarc, foi realizada no dia 17 de novembro na Câmara Municipal de Lagoa da Prata, a cerimônia de posse das Acadêmicas efetivas: Cássia Caryne Castro, Maria de Fátima Amorim Santos, Patrícia Silva, Maria Regina Maciel e Rosana Silva (presidente da Alarc). A cerimônia foi bastante prestigiada com acadêmicos, familiares, convidados, inclusive com a participação do Prefeito Municipal Di Gianne e diversas autoridades. A posse das imortais faz parte das comemorações dos 20 anos da Acadelp- Academia Lagopratense de Letras, e a acadêmica Rosana Silva assumiu a Cadeira Nº 20, cujo Patrono Perpétuo é Fernando Sabino.

Só poesia Suliane

 




Curva via
 
Do avalanche sonoro que o circundava,
fez-se agora o agonizante silêncio.
Nem sussurro, nem um só brado.
Nem palavras que se percam no caminho.
 
Um coração de mãe agonizava
já pressentindo o mandato do destino…
Batimentos em descompasso, visão turva, suor frio;
Era a sensação de perder de si um pedacinho.
 
A indicação era de uma curva!!!
A curva da estrada que apagou seu sorriso.
O dia já fora marcado e num instante de penumbra
A luz buscou e achou-lhe ali, naquela hora, sozinho.
 
Deixou aqui uma pérola que vale ouro,
de madeixas louras e sorriso alto.
Não tem mais quem lapide suas veredas,
pois agora está em uma lápide.
Cadê você, meu querido paizinho?
 

Biografia: Suliane Fátima Martins, 34 anos, noiva de Diego Rodrigues, professora de língua portuguesa na Escola Estadual da Vila Boa Vista e no Instituto Pedagógico Passos Firmes, ambas instituições da cidade de Arcos-MG. Filha do saudoso José Elias e da guerreira Judite, possui três lindas sobrinhas: Alice, Lavínia e Lívia e dois irmãos: Rafaela e, o também saudoso, Diego Ulisses. Apaixonada pela educação, também possui curso superior em pedagogia pela Ufla e pós-graduação em língua portuguesa e docência, além de ser estudante de pós-graduação em Educação Empreendedora e Empreendedorismo pela Finom Paracatu.
Em sua poesia, premiada com o segundo lugar na categoria livre - profissionais da educação do XVIII Concurso de Poesias da Acadelp- Lagoa da Prata, fez uma homenagem ao irmão que faleceu em 30 de junho deste ano, vítima de um acidente automobilístico. A professora também foi premiada junto a sua aluna Lara Gabriela Aparecida Tavares a qual ficou em primeiro lugar da categoria juvenil no mesmo concurso.

Poesia vencedora na Categoria Ensino Médio do Concurso de Poesia da Acadelp 2022

 

Só poesia 25/11




Respeito é bom e todos merecem em qualquer lugar
Todos nós somos dignos de respeito aonde formos;
É nosso direito!
Sendo mulheres, somos muito atacadas
pelo que vestimos, falamos ou fazemos.
Nada dá o direito de sermos abusadas.
O homem é irracional, quer tudo no tempo dele
sem se importar se nos fazem mal.
Não só mulheres, mas também há crianças que são abusadas,
acabando com suas vidas.
Eu fico indignada!!!
Isso tira sua essência, sua vontade de interagir,
com medo de outro homem lhe agredir.
Sobre falta de respeito na escola,
qual o problema de uma menina jogar bola?
O machismo sempre está aí;
a menina também tem o direito de se decidir.
Também vemos o preconceito no amar;
qual o problema de duas pessoas se gostarem?
Não importa sexo, cor ou religião
se duas pessoas se dão bem na união.
As mentes precisam se abrir.
Do que adianta fingir que ama uma pessoa incerta?
Adolescentes são muito confusos,
fazem de tudo para conseguir refúgio
Muitos se jogam nas drogas,
e a maior parte deles se afoga.
Muitos cortam os pulsos, achando a dor do corte o melhor refúgio.
Temos que mudar nossas atitudes hoje
para que, no futuro, não haja dores,
pois ainda existe muito preconceito.
Vamos colaborar com, ao menos, o “mínimo” que é o respeito.


Biografia: Lara Gabriela Aparecida Tavares, nasceu em 20 de julho de 2006, na cidade de Arcos-MG. Filha de Alessandra Aparecida dos Reis, neta de Vilma Aparecida de Sousa Reis e Luiz Carlos dos Reis. Está no 1° ano do ensino médio na Escola Estadual da Vila Boa Vista. Sempre gostou muito de escrever e já ganhou medalhas em redações. Sua escrita foi dando frutos e, no dia 18 de novembro de 2022, ficou em 1° lugar na categoria juvenil do Concurso de Poesias da Acadelp, de Lagoa da Prata , com seu poema "Respeito é bom e todos merecem em qualquer lugar.”

Só poesia Duda Andrade

 



Fico cheia de tremelique

Fico cheia de tremelique
quando vejo ele passar,.
Meu coração dispara
e começo a me desesperar.

Logo me paraliso,
vendo-o me olhar.
Meu coração para
e começo a suar.

Fico cheia de tremelique
quando o vejo passar,
mas do nada tudo muda
e ao normal começo a voltar.


Estrelas

Certo dia
vi um pontinho no céu
que piscava incessantemente
e tanto me admirava.

Era uma estrela
muito branquinha,
da cor de um véu
que iluminava o céu.


Quem me dera

Quem me dera se eu fosse perfeita
para a todos satisfazer e alegrar.

Que me dera se eu fosse luz
para a todos guiar e ajudar.

Quem me dera se eu fosse uma feiticeira
para o pensamento das pessoas mudar.

Quem me dera ser tudo isso
para fazer todos os meus sonhos e desejos se realizarem.





Biografia: Eu me chamo Maria Eduarda Andrade Silva, nasci no dia 3 de setembro de 2004, em Arcos-MG. Sou filha de Ronaldo da Silva e Conceição Aparecida de Andrade. Tenho um irmão chamado Arthur e duas irmãs chamadas Fernanda e Gyovana.
   Atualmente, tenho 18 anos e ainda resido em minha cidade natal, Arcos. Estudo desde meus 3 anos de idade na escola Instituto Pedagógico Arcoense (INPA), onde curso o 3º ano do Ensino Médio.
   Futuramente, pretendo cursar medicina, pois acho muito interessante as pessoas exercerem essa profissão, da qual se deve ter orgulho.
   Neste ano de 2022, estou muito feliz por estar realizando muitos de meus sonhos e, principalmente, por estar fazendo algo que tanto amo: escrever poemas.

Crônica I Um passeio escolar




 Caro leitor, vou compartilhar com vocês uma série de crônicas dos meus alunos que foram produzidas a partir de um trabalho escolar. A proposta é o próprio tema: O COTIDIANO NA AVENIDA GOVERNADOR VALADARES.



Crônica I
Um passeio escolar

Em uma fria manhã de quinta-feira, durante um breve e descontraído passeio com os colegas de turma e com a professora pela Avenida Governador Valadares, várias situações atraíram minha atenção enquanto a cidade ainda “dormia”.
Observei as vitrines e estantes de diversas lojas espalhadas pelo decorrer da avenida. Vi vários manequins nus e com as partes íntimas censuradas, cena que me pôs em reflexão sobre o porquê de os bonecos estarem com aquelas partes tampadas, observei também o grande número de pessoas da terceira idade, engrossando, aos poucos, as filas dos bancos.
Com o avançar da hora, o movimento aumentava, mais lojas abriam para mais um longo dia de negócios; pessoas passavam apressadas a caminho do trabalho; veículos de todos os tipos anunciavam que a avenida definitivamente acordara.
No retorno para a escola, me deparo com um senhor mais velho, Seu Renato Calácio, que disse o seguinte: “é melhor ter um dia bom do que um bom dia.” Aquela frase me deixou ainda mais pensativo e comecei a analisar um pouco o significado do que ele quis dizer, fiquei o dia todo em busca de uma resposta certeira, porque seu Renato tem muita experiência de vida.
Devemos prestar atenção nos detalhes e nas pessoas à nossa volta, principalmente, nos mais velhos com seus causos, de suas histórias de vida e de suas vivências. São eles que nos ajudam a dar um sentido maior à nossa vida e à nossa existência em comunidade, mesmo que seja em um simples passeio pela avenida numa manhã de quinta.

Autor: Carlos Macedo Neto, 1º ano, Ensino Médio, 15 anos, INPA.

CÂNCER DE MAMA MATA - artigo de opinião de Iran França

 



O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos. Há vários tipos de câncer de mama.

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A importância da Campanha do Outubro Rosa, mês de prevenção do Câncer de Mama, tem o intuito de reduzir a mortalidade de mulheres por essa doença. Além de educativa para a população, intensifica informações sobre prevenção e diagnóstico precoce, se dá também aos números expressivos de casos e óbitos que vêm crescendo nos últimos 25 anos.
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Segundo o Ministério da Saúde, em 2021, o câncer de mama matou em média quase 50 pessoas por dia, 18,2 mil vítimas no país.
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De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de mama é o maior responsável de mortes em mulheres no Brasil, causados por câncer. Exceto na região Norte, onde o câncer de colo de útero é maior.
Especialistas estimam mais de 60 mil novos casos anualmente no Brasil.
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Os sintomas do câncer de mama são:
Caroço/nódulo fixo, endurecido e, geralmente, indolor;
Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
Alterações no bico do peito (mamilo);
Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;
Saída espontânea de líquido dos mamilos.
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Segundo especialistas, são fatores de risco do câncer de mama a obesidade, período pós-menopausa, consumo de álcool, terapia de reposição hormonal, anticoncepcional e falta de atividade física.
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Faça o autoexame da mama sempre na sua rotina de cuidados, só procurar no Google, YouTube ou perguntar para qualquer médico que você irá aprende como fazer.
E faça com a frequência certa seu exame de mamografia.
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Se cuide, mulher! Você tem em suas mãos, se precisar, um diagnóstico precoce que irá salvar sua vida.

Violência na política

 




Não há como negar a importância da participação política na vida dos brasileiros. Entretanto percebe-se que isso tem sofrido com o agravamento da violência política, por meio dos constantes atos como ameaças, xingamentos, preconceitos, violências física, verbal e psicológica e, o pior, mortes. Assim, é preciso repensar tais conflitos e propor possíveis caminhos para combater a violência política no Brasil, garantindo o direito de expressar suas ideias livremente, já que a liberdade de expressão é um direito fundamental garantido na Constituição Federal de 1988, no seu artigo 220.

De acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a violência política tem aparecido de diversas formas, algumas explícitas, outras às escondidas. Mas por que tanta violência? Na maioria das situações, a finalidade é deslegitimar, causar ruínas e contendas, obtendo a violação dos direitos políticos e o alicerce da democracia.
Segundo o Relatório Violência Política e Eleitoral no Brasil (2020), a violência digital e o discurso agressivo e discriminatório nas campanhas eleitorais, tanto de políticos quanto de cidadãos comuns aumentaram significativamente, usando fakenews, discurso e incitação de ódio.

Consequentemente, surge um cenário de medo e de intimidação do eleitorado e de candidatas e candidatos na política. Isso é um absurdo. Vários homicídios bárbaros foram cometidos por eleitores intolerantes aos ideais contrários aos seus. Chegou-se a um ponto de diversos eleitores, principalmente do Candidato Lula, terem medo de expor sua opinião. Nordestinos vêm sofrendo atos discriminatórios tão irracionais que parecem ficção. Até entre amigos e familiares a intolerância está visível e crescente. Isso é inaceitável.

Conforme a Anistia Internacional Brasil ((TSE), ocorreram muitas violações de direitos humanos antes e depois do resultado do 1º turno das eleições. Tamanha agressividade gera um ambiente hostil e reforça a exclusão de grupos sociais: mulheres, pessoas LGBTQIAP+, indígenas, afrodescendentes, quilombolas e pessoas mais pobres.

Portanto é preciso dar um basta nessa violência política. Para isso, cabe aos Ministérios da Justiça e de Segurança Pública ampliarem o debate sobre o tema, endurecer as leis de combate a essas condutas, assim como fiscalizar e punir quem comete esse tipo de crime. Conforme disse Stuart Mill, “ podemos fazer o que quisermos, desde que não cause danos aos outros”. Deve-se aprender a respeitar às opiniões alheias e deixar de cometer essas atitudes ridículas que são um desserviço para a sociedade brasileira.

Só poesia Luca - AMOR NÃO CORRESPONDIDO

 



Amor não correspondido

Essa história de amor tinha tudo pra dar certo,
mas não pode,
não pode.

Uma paixão entre duas pessoas,
que não se podem tocar,
nem se beijar,
nem se amar.

Nós nos encontramos
todos os dias,
e eu não aceito mais te ver
e não te ter,
não sei por quanto tempo vou conseguir segurar essa dor.

Não me contento
em olhar para trás
e não me reconhecer
nos gestos,
nos fatos
e nos atos cometidos
no amor, no toque
e no afeto sentido.

Nossa vida tomou um outro rumo,
outro desfecho sem contexto;
cada um tomou o seu caminho,
seguiu sua vida,
e eu me culpo por isso.

Não era pra ser assim,
todas as coisas que fiz
te machucaram,
te feriram,
e te mataram.

Hoje sinto a solidão,
a escuridão,
e a indignação.

Não me contento
em olhar para trás
e não me reconhecer
nos gestos, nos fatos
e nos atos cometidos
no amor, no toque
e no afeto sentido.

Biografia: Eu me chamo Luca Costa Alves, nasci em Nova Lima e hoje moro em Arcos, MG. Atualmente tenho 18 anos, estou terminando o 3º ano do Ensino Médio, no colégio INPA, e já estou de malas prontas para me mudar para Belo Horizonte, para cursar faculdade de Psicologia, na Newton Paiva, onde fui recentemente aprovado no vestibular. Tenho um irmão e, infelizmente, perdi meus pais há pouco tempo, por câncer e COVID, mas vivo feliz com meus familiares. Como hobby gosto de cantar, dançar, compor, assistir a filmes, viajar e aproveitar os momentos com meus amigos e minha família.

Só poesia Giovana Teixeira - FOLHAS DE OUTONO


 



Folhas de outono

Caem em frente à minha janela,
as secas folhas de outono:
vermelhas e douradas …
logo logo, me apaixono.

Meu coração se afasta,
eu não consigo te segurar;
assim como as folhas mortas,
vejo meu coração murchar.

Tento voltar à estação passada,
mas os tempos se esvaíram.
Sinto as lágrimas descerem pelo rosto,
assim como as folhas que caíram.



Biografia: Meu nome é Giovanna Teixeira Caetano, tenho 17 anos, sou natural da cidade de Arcos- Minas Gerais. Sou filha de Ester Caetano e Denilson Teixeira, e tenho uma irmã de 23 anos chamada Thaís. Vivemos em nossa casa na zona rural, onde somos muito felizes, junto dos nossos quatro cachorros e dois gatos. Amo dançar, pintar, estar com meus amigos e ouvir música. Sou uma pessoa extrovertida, porém com um pavio curto. Meu sonho é viajar pelo mundo e construir uma família. Adoro escrever, principalmente, poesia. Essa sou eu.

Só poesia Maria Paula

 



Gélido

Distância que fere.
Queria te ter em meus braços;
Estou de mãos atadas,
Acanhado, sem saber o que fazer .

Dizem que o tempo dirá,
Que ele nós unirá.
Não sei se acredito,
Me parece incerto.

Minha esperança se esvai…
Junto dela, meu amor.
Quem sabe um dia essa faísca, mínima, se acenda outra vez?
Enquanto isso fico sozinho, nos dias e nas noites frias de inverno:
Semelhante cotidiano do meu coração.


Biografia: Eu me chamo Maria Paula de Castro Moura, nasci em Formiga- MG, em 17 de fevereiro de 2005, atualmente moro em Arcos- MG. Tenho 17 anos, estudo no Instituto Pedagógico Arcoense (INPA), estou no 3º ano do ensino médio.
Gosto de escrever e ler. Como hobbie, eu danço, desenho e pretendo fazer cosplay.

Soluços - Rivane Rodrigues Ferreira



Ventos de ilusão,
Almas cansadas, levais
Aos Anjos de Cristais
Olhar perdido, olha em vão
Horas que nunca cessam
Sempre noturna canção
Sobre as nuvens da respiração
Prendo palavras iluminadas
Na minha mão...
Percorro minha sombra ancorada
Momentos marcantes, após mortos
Verdades abstratas, passam pelo caminho
Flui desejos, loucos-roucos
Entreabertos céus de pedra
Limitados sonhos naufragados
Acesos nas saudades perdidas
Ceifando a vida
Rodopia no espaço
Um corpo meio-gente
E meio-pássaro...


Autora: Rivane Rodrigues Ferreira
Arcos/MG

Resultado e Premiação do 2º Concurso de Poesia da Alarc - 2024

RESULTADO DO 2º CONCURSO DE POESIA DA ALARC – 2024 OBSERVAÇÃO: OS NOMES ESTÃO EM ORDEM ALFABÉTICA E NÃO DE CLASSIFICAÇÃO. PREMIAÇÃO LOCAL:...