O último discurso polêmico
do atual governo federal causou revolta em muitos brasileiros: todas as escolas
devem cantar o hino nacional e falar em alto e bom tom o lema da campanha, além
disso devem filmar e postar. O problema não é cantar o Hino Nacional, até por
que isso ainda ocorre na maioria das escolas, o impasse está em obrigar, em
registrar, em doutrinar. Aliás, até então não se desejava a escola sem partido?
É importante reafirmar que
cantar o Hino Nacional não envergonha ninguém, nem deixar de cantá-lo significa
menos amor a sua pátria. Muitos brasileiros até sabem de cor a letra do
hino nacional do Brasil que foi composto por Francisco Manuel da Silva, embora
o responsável pelas palavras que são cantadas (poesia) tenha sido o poeta
Joaquim Osório Duque Estrada.
Desse
modo, o maior impasse está em se preocupar de mais com o que é simbólico e de
menos com o que é mais importante: melhoria da escolas, condições
dignas de trabalho do professor, merendas escolares de qualidade, melhoria da
infraestrutura das escolas de modo a ter o ensino de qualidade para formar a
sociedade com cidadãos reflexivos, que exerceram sua cidadania não por
meio do hino nacional, mas sim por atitudes coletivas que contribua para um
pais digno.
Diante do
apresentado, urge não deixar que a supremacia ariana de Hitler seja revivida no
Brasil. Assim, o que faz o cidadão ser patriota é ter orgulho de ser brasileiro
e de suas origens, sendo necessário que haja uma reeducação por parte dos indivíduos
tendo como principais exemplos seus líderes, com atitudes inclusivas,
respeitosas para todo e qualquer cidadão. Dessa forma, poderá ser feita uma
nova frase baseada no “ame-o ou deixe-o” presente no período ditatorial no
Brasil, que se transformaria em “ame-o e respeite” a nação brasileira.
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