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É impressionante o rumo que o país está tomando em relação às
suas tomadas de decisão no campo político, resultando em consequências
terríveis como o desmantelamento do bem comum, da cidadania, de civilidade e da
ética. Descaradamente, em outras épocas, os desmandos e a imbecilidade que
destroem uma nação não aconteciam assim, de forma deliberada e com o aval da
nossa justiça. Hoje, estamos incrédulos, assistindo a um jogo de troca de
favores para que políticos, desonestos e traidores do povo, se mantenham no
poder a todo custo.
Trata-se de uma atitude mesquinha e avassaladora, capaz de
comprometer os avanços do Brasil em diversos segmentos, imprescindíveis para
ter uma vida digna como: saúde, trabalho, segurança, educação, moradia e lazer. Além disso, essas atitudes
e decisões que vêm ocorrendo rompem com a cidadania e empeçam ainda mais as
soluções para inúmeras dificuldades que estamos enfrentando e ficamos, dia após
dia, sem respostas para nossas necessidades e angústias.
Presenciamos, infelizmente, um cabuloso jogo de compra e venda
de poder e de influência, com dinheiro público, de origem incerta, sem nenhuma
preocupação com o povo. Este está submisso a uma classe que não tem
credibilidade, mas ainda está mandando e desmandando, gasta tempo com resolução
dos próprios problemas, enquanto o brasileiro, inerte e sofrido, assiste a
tudo.
O Brasil está sem força e sem moral. Só há projetos e propostas,
como as reformas desumanas, que desestimulam a sociedade e incentivam a violência,
a impunidade, a falta de ética e o respeito. A falta de escrúpulos e o excesso
de mesquinharia aceleram a mesma dinâmica: desconsideram-se os mais pobres e
mantêm-se os privilégios; prevalece a impunidade, roubo não é errado, falta de
ética é aceitável, já que os nossos líderes podem tudo, muitos acreditam que
podem também, completando esse círculo vicioso de opressão e violência moral.
Assim, o país perde a força para sustentar e estimular uma sociedade justa,
respeitosa, igualitária e fraterna.
Para reverter esse quadro, não basta votar certo, é preciso
mudar, mas a mudança tem de começar dentro de cada um de nós, em nossa casa,
ensinando a importância da honestidade, de honrar os compromissos e as
promessas. É necessário que se cultive a generosidade, a partilha, o respeito
ao próximo e valores de convivência e tolerância, para que a futura geração
compreenda que esse é o melhor caminho para mudar o rumo do país. Sem valores,
o homem, os nossos filhos serão incapazes de escrever a própria história com
dignidade, respeito e honestidade e sem tudo isso, as consequências da
desonestidade são irreversíveis.